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Saúde e qualidade de vida
Objetivos
- Compreender conceitos e procedimentos básicos sobre atividade física, exercício, saúde e qualidade de vida e como eles se relacionam.
- Participar de um programa de exercícios físicos.
Conteúdos
- Treinamento e condicionamento físicos.
- Conceitos de atividade física, exercício, saúde e qualidade de vida.
Anos
6º ao 9º ano.
Tempo estimado
16 aulas.
Material necessário
Computador com acesso à internet e fichas de registro (como a apresentada na 2ª etapa desta sequência).
Desenvolvimento
1ª etapa
Converse com os alunos sobre atividades físicas e exercícios. Qual a diferença entre eles? O que é aptidão física e como desenvolvê-la? Saúde e qualidade de vida são a mesma coisa? Quais as semelhanças e diferenças? Quais são as atividades físicas e os exercícios praticados por eles dentro e fora da escola? Qual a periodicidade da prática? Quais benefícios trazem para a saúde? Depois de responderem a essas questões, exponha outras. Quais as práticas mais indicadas para o desenvolvimento da aptidão física? E as melhores para a força muscular, a resistência cardiovascular, a flexibilidade e a manutenção de um peso adequado?
2ª etapa
Realize uma avaliação da aptidão física de cada um, mensurando indicadores como o Índice de Massa Corporal (IMC) e a potência aeróbica. Os dados devem ser registrados em fichas (veja um modelo abaixo), que devem ser analisadas no início e no fim da realização do programa. Nelas, também há espaço para anotar as atividades realizadas.
Flexibilização
Solicite aos alunos com deficiência um atestado médico que detalhe suas necessidades específicas e dispense os cadeirantes do teste de Cooper.
- Compreender conceitos e procedimentos básicos sobre atividade física, exercício, saúde e qualidade de vida e como eles se relacionam.
- Participar de um programa de exercícios físicos.
Conteúdos
- Treinamento e condicionamento físicos.
- Conceitos de atividade física, exercício, saúde e qualidade de vida.
Anos
6º ao 9º ano.
Tempo estimado
16 aulas.
Material necessário
Computador com acesso à internet e fichas de registro (como a apresentada na 2ª etapa desta sequência).
Desenvolvimento
1ª etapa
Converse com os alunos sobre atividades físicas e exercícios. Qual a diferença entre eles? O que é aptidão física e como desenvolvê-la? Saúde e qualidade de vida são a mesma coisa? Quais as semelhanças e diferenças? Quais são as atividades físicas e os exercícios praticados por eles dentro e fora da escola? Qual a periodicidade da prática? Quais benefícios trazem para a saúde? Depois de responderem a essas questões, exponha outras. Quais as práticas mais indicadas para o desenvolvimento da aptidão física? E as melhores para a força muscular, a resistência cardiovascular, a flexibilidade e a manutenção de um peso adequado?
2ª etapa
Realize uma avaliação da aptidão física de cada um, mensurando indicadores como o Índice de Massa Corporal (IMC) e a potência aeróbica. Os dados devem ser registrados em fichas (veja um modelo abaixo), que devem ser analisadas no início e no fim da realização do programa. Nelas, também há espaço para anotar as atividades realizadas.
Flexibilização
Solicite aos alunos com deficiência um atestado médico que detalhe suas necessidades específicas e dispense os cadeirantes do teste de Cooper.
3ª etapa
Reúna os estudantes em grupos e oriente-os a pesquisar algum tema relacionado à prática física para a apresentação de seminários. Por exemplo, frequência e intensidade da atividade, aptidão física, práticas mais adequadas a determinada faixa etária e vestimentas necessárias.
Flexibilização
Peça que as pesquisas incluam informações das especificidades das práticas para deficientes físicos.
4ª etapa
Entregue um roteiro aos grupos com orientações sobre seminários. É importante, por exemplo, que todas as apresentações contemplem informações básicas sobre cada tema. Durante as apresentações, oriente a turma a fazer boas perguntas. Qual a prática mais indicada para um idoso? É verdade que o exercício só funciona quando sentimos dor ao praticá-lo?
5ª etapa
Selecione com os alunos os exercícios mais indicados para proporcionar um bom desenvolvimento da aptidão física (e que possam ser realizados na escola, como futebol, corrida e alongamento) e elabore uma rotina para eles praticarem. Verifique e monitore a qualidade da prática de todos. Tudo deve ser registrado nas fichas de avaliação. Sugira também que eles registrem no caderno percepções subjetivas sobre melhoras do humor e do sono e se notaram o aumento de apetite.
Flexibilização
Adapte os exercícios para os deficientes praticarem também e explique a importância de se alongar para estimular os membros paralisados.
6ª etapa
Convide a turma a analisar o entorno da escola. Há espaços adequados para exercícios físicos (como parques e clubes)? Nesse momento, também é interessante levar os alunos a uma academia para conversar com os professores e os frequentadores a respeito dos melhores métodos de treinamento e condicionamento físico.
7ª etapa De volta à escola, converse sobre mitos e verdades sobre exercícios físicos, o uso de anabolizantes e a prática de esportes em excesso.
Avaliação
Mensure novamente o IMC e a potência aeróbica de cada estudante e registre-os nas fichas. Comente as mudanças subjetivas. Analise os resultados com o grupo, avaliando se o tempo de prática e realização do programa foi suficiente para que cada um observasse alguma evolução no nível de aptidão física. Peça que elaborem, individualmente, um folheto informativo, para ser distribuído à comunidade, sobre os procedimentos básicos para a realização de um bom programa de exercícios físicos.
Reúna os estudantes em grupos e oriente-os a pesquisar algum tema relacionado à prática física para a apresentação de seminários. Por exemplo, frequência e intensidade da atividade, aptidão física, práticas mais adequadas a determinada faixa etária e vestimentas necessárias.
Flexibilização
Peça que as pesquisas incluam informações das especificidades das práticas para deficientes físicos.
4ª etapa
Entregue um roteiro aos grupos com orientações sobre seminários. É importante, por exemplo, que todas as apresentações contemplem informações básicas sobre cada tema. Durante as apresentações, oriente a turma a fazer boas perguntas. Qual a prática mais indicada para um idoso? É verdade que o exercício só funciona quando sentimos dor ao praticá-lo?
5ª etapa
Selecione com os alunos os exercícios mais indicados para proporcionar um bom desenvolvimento da aptidão física (e que possam ser realizados na escola, como futebol, corrida e alongamento) e elabore uma rotina para eles praticarem. Verifique e monitore a qualidade da prática de todos. Tudo deve ser registrado nas fichas de avaliação. Sugira também que eles registrem no caderno percepções subjetivas sobre melhoras do humor e do sono e se notaram o aumento de apetite.
Flexibilização
Adapte os exercícios para os deficientes praticarem também e explique a importância de se alongar para estimular os membros paralisados.
6ª etapa
Convide a turma a analisar o entorno da escola. Há espaços adequados para exercícios físicos (como parques e clubes)? Nesse momento, também é interessante levar os alunos a uma academia para conversar com os professores e os frequentadores a respeito dos melhores métodos de treinamento e condicionamento físico.
7ª etapa De volta à escola, converse sobre mitos e verdades sobre exercícios físicos, o uso de anabolizantes e a prática de esportes em excesso.
Avaliação
Mensure novamente o IMC e a potência aeróbica de cada estudante e registre-os nas fichas. Comente as mudanças subjetivas. Analise os resultados com o grupo, avaliando se o tempo de prática e realização do programa foi suficiente para que cada um observasse alguma evolução no nível de aptidão física. Peça que elaborem, individualmente, um folheto informativo, para ser distribuído à comunidade, sobre os procedimentos básicos para a realização de um bom programa de exercícios físicos.
4 etapas para trabalhar danças na Educação Física
Mapeamento, aprofundamento, ampliação e ressignificação dos conhecimentos são fases essenciais no ensino de atividades rítmicas e expressivas
Elisa Meirelles (elisa.meirelles@abril.com.br)
- 1. Mapear e registrar os saberes prévios, discutindo com a turma
- 2. Aprofundar o conhecimento, rumo a novas descobertas
- 3. Ampliar o repertório e refletir sobre a diversidade
- 4. Ressignificar, produzindo novas manifestações culturais
Reportagem
Planos de aula
Para realizar um bom trabalho, é importante ir além da velha e conhecida fórmula: mostrar à turma uma coreografia pronta, ensaiá-la e apresentá-la. "Quando as danças são trazidas para a Educação Física, deve haver um estudo sobre elas", explica Marcos Garcia Neira, professor da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP).
Mais do que colocar a turma para se mexer, é preciso refletir sobre os diferentes tipos de dança, apresentar novos gêneros e permitir que os alunos criem passos próprios. "Cabe à disciplina proporcionar experiências que viabilizem práticas significativas com as danças presentes no universo cultural próximo e afastado", aponta o artigo As Danças Folclóricas e Populares no Currículo de Educação Física: Possibilidades e Desafios, escrito por Neira e pela professora Silvia Pavesi Sborquia, da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). Ou seja, é preciso extrapolar o que é conhecido pelas crianças, aproveitando suas vivências para apresentar novas referências.
Quatro etapas não podem ser esquecidas: mapeamento, aprofundamento, ampliação e ressignificação (veja a sequência didática). Veja como colocá-las em prática a seguir.
1 Mapear e registrar os saberes prévios, com a turma
Uma boa maneira de iniciar o trabalho é mapear a cultura corporal dos alunos. É importante conversar com a moçada para conhecer as músicas e danças de que eles gostam e que conhecem. Esse levantamento serve como ponto de partida para planejar as aulas. As danças apreciadas pelos alunos não devem ser ignoradas: manifestações trazidas por imigrantes ou exibidas pela televisão e lengalengas, que combinam gestos ritmados à música, pertencem à rica gama de manifestações da cultura corporal e podem servir como base do trabalho. Na UME Antônio Ortega Domingues, em Cubatão, a 55 quilômetros de São Paulo, o professor César Rodrigues adotou essa estratégia com a turma de 4º ano. Em sala, ele pediu que todos contassem sobre as práticas corporais que conheciam. "Perguntei sobre os tipos de dança de que gostavam e quais eram as brincadeiras mais comuns." Eles falaram sobre samba e lengalengas.
Aprofundar o conhecimento, rumo a novos saberes
Com base na sondagem, é possível investigar os conhecimentos da turma. Questionar os alunos a respeito do percurso histórico das danças mencionadas, perguntar quem são as pessoas que participam e o que pensam sobre ela são boas maneiras de conduzir a conversa. "Há que se colocar o tema em discussão e fazer relações com a vida", explica Neira. Assim, é possível caminhar em direção a uma cultura mais ampla, que encare as produções corporais como uma dimensão cultural intrínseca ao corpo.
Na classe de Rodrigues, o repertório dos alunos foi o gancho para discutir a oposição entre música popular e erudita. "A ideia era mostrar que as referências culturais trazidas de casa têm valor", explica ele. Os alunos puderam entender as origens de canções familiares e os aspectos da cultura presentes nelas.
Na classe de Rodrigues, o repertório dos alunos foi o gancho para discutir a oposição entre música popular e erudita. "A ideia era mostrar que as referências culturais trazidas de casa têm valor", explica ele. Os alunos puderam entender as origens de canções familiares e os aspectos da cultura presentes nelas.
Ampliar o repertório e refletir sobre a diversidade
Além de aprender mais sobre danças conhecidas, é essencial avançar e conhecer novos ritmos. Será que existem outros grupos com danças semelhantes às nossas? Elas têm relação? E o que difere umas das outras? Perguntas como essas tendem a aguçar a curiosidade da moçada e são um chamariz para pesquisas sobre as diferentes práticas de nossa cultura corporal.
No mapeamento com os alunos da UME Antônio Ortega Domingues, apareciam ritmos brasileiros, como o forró e o samba. O professor mostrou os aspectos da nossa cultura presentes neles e propôs que a turma conhecesse danças típicas de outros países. A modalidade escolhida foi o tango. "Trouxe canções de Carlos Gardel para ouvirmos", diz Rodrigues. Todos discutiram as características das músicas desse gênero.
Além de aprender mais sobre danças conhecidas, é essencial avançar e conhecer novos ritmos. Será que existem outros grupos com danças semelhantes às nossas? Elas têm relação? E o que difere umas das outras? Perguntas como essas tendem a aguçar a curiosidade da moçada e são um chamariz para pesquisas sobre as diferentes práticas de nossa cultura corporal.
No mapeamento com os alunos da UME Antônio Ortega Domingues, apareciam ritmos brasileiros, como o forró e o samba. O professor mostrou os aspectos da nossa cultura presentes neles e propôs que a turma conhecesse danças típicas de outros países. A modalidade escolhida foi o tango. "Trouxe canções de Carlos Gardel para ouvirmos", diz Rodrigues. Todos discutiram as características das músicas desse gênero.
Ressignificar e produzir novas manifestações culturais
Com base nas referências discutidas, é hora de colocar a turma para criar. A turma do professor Rodrigues, por exemplo, uniu uma lengalenga conhecida e o que aprendeu sobre tango em classe para preparar uma nova coreografia. "Os alunos inventaram a letra e sugeriram o ritmo. Eu fui musicando", lembra.
Os passos do tango e o drama presentes nesse tipo de canção foram empregados em uma música que contava a história de uma casa mal-assombrada. "Esse tipo de recriação de danças que ocorre na escola recebe o nome de ressignificação", explica Neira. Por meio dela, é possível mostrar a importância da expressão corporal sem exigir que todos dancem igual. Assim, eles têm a chance de explorar manifestações culturais, atribuindo novos sentidos a elas.
Reportagem sugerida por 3 leitoras: Aninha Almeida de Souza, Campina Grande, PB, Juliana Jacinto, Campinas, SP, e Maria Francisca de Paula, Ribeirão Preto, SP
Os passos do tango e o drama presentes nesse tipo de canção foram empregados em uma música que contava a história de uma casa mal-assombrada. "Esse tipo de recriação de danças que ocorre na escola recebe o nome de ressignificação", explica Neira. Por meio dela, é possível mostrar a importância da expressão corporal sem exigir que todos dancem igual. Assim, eles têm a chance de explorar manifestações culturais, atribuindo novos sentidos a elas.
Reportagem sugerida por 3 leitoras: Aninha Almeida de Souza, Campina Grande, PB, Juliana Jacinto, Campinas, SP, e Maria Francisca de Paula, Ribeirão Preto, SP
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