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quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

A arte de ensinar consiste em começar ensinando primeiro a si mesmo

A arte de ensinar e a arte de aprender (I)

Por Carlos Bernardo González Pecotche (Raumsol)
Entre a arte de ensinar e a arte de aprender existe uma grande diferença, não obstante acharem-se ambas intimamente vin­culadas. Em geral, quem começa a aprender o faz sem saber por quê; pensa que é por necessidade, por uma exigência de seu temperamento, por um desejo ou por muitas outras coi­sas, às quais costuma atribuir esse porquê. Mas quando já co­meça a vincular-se àquilo que aprende, vai despertando nele o interesse e, ao mesmo tempo, reanimam-se as fibras ador­mecidas da alma, que começa a buscar, chamando ao estudo, os estímulos que irão criar a capacidade de aprender.
 
Porém, que é o que o ser aprende, e para que aprende? Eis aqui duas indagações às quais nem sempre se podem dar res­postas satisfatórias. Aprende-se e continua-se aprendendo, ad­quirindo hoje um conhecimento e amanhã outro, de igual ou de diversa índole. Primeiro se aprende para satisfazer às ne­cessidades da vida, tratando de alcançar, por meio do saber, uma posição, e solucionar ao mesmo tempo muitas das situa­ções que a própria vida apresenta. Quando se completa a me­dida do estudo, parece como se na mente se produzisse uma desorientação: o universitário, ao conquistar seu título, aquele outro ao culminar sua especialização. Enfim, quando essa vi­da de estudos está terminada, começam as atividades nas dife­rentes profissões, o que paralisa a atividade anterior da mente dedicada ao estudo; muitos até chegam a esquecer aquela cons­tante preocupação que antes tinham, de alcançar cada dia um conhecimento a mais, encontrando-se como os que, tendo fi­nalizado o percurso de um caminho, não sentem a necessidade de dar um passo além, por não acharem o incentivo de um obje­tivo capaz de o propiciar. Eis aí uma das causas de onde pro­vém tanta desorientação nos seres humanos.
 
A arte de ensinar consiste em começar ensinando primeiro a si mesmo
De outra parte, os que, além dos estudos da profissão aprendem outras coisas, o fazem muitas vezes sem ter disso verdadeira consciência. Acumulam este, esse e aquele conheci­mento, mas depois – salvo exceções – não sabem o que fa­zer com eles; não sabem usá-los em seu próprio bem, nem no bem dos demais. Assim é como vêm aprendendo ao acaso, em uma e outra parte, sem ter um guia que os leve para uma meta segura e lhes permita fazer de tudo uma aprendizagem útil pa­ra si mesmos e para seus semelhantes.
 
Ao dar a conhecer seus ensinamentos, a Logosofia mani­festa que existe uma imensidão desconhecida para o homem, na qual este deve penetrar. Dá a conhecer, além disso, que enquanto se interna nessa imensidão que é a Sabedoria, isto é, enquan­to aprende, pode também ensinar, porque a arte de ensinar consiste em começar ensinando primeiro a si mesmo, ou, dito de outro modo, enquanto de uma parte o ser aprende, aplica de outra esse conhecimento a si mesmo e, ensinando a si mes­mo, sabe depois como ensinar aos demais com eficiência.
Trechos extraídos do livro Introdução ao Conhecimento Logosófico p. 259 e 260

A arte de ensinar e a arte de aprender (II)

Por Carlos Bernardo González Pecotche (Raumsol)
Dissemos no começo que a arte de ensinar é muito dife­rente da arte de aprender. Com efeito, tratando-se do conheci­mento transcendente, que é o que guia para o aperfeiçoamen­to, não se pode ensinar o que se sabe, se, ao fazê-lo, não vai refletida, como uma garantia do saber, a segurança que cada um deve dar com seu próprio exemplo. Eis aí, justamente, on­de começa a tornar-se difícil a arte de ensinar, porque não se trata de transmitir um ensinamento, ou de mostrar que se sa­be isto ou aquilo; quem assim fizesse, se converteria em um simples repetidor do ensinamento, em um autômato, e seu la­bor careceria de toda eficácia. Já é outra coisa, quando atra­vés da palavra de quem ensina, coincidente com seus atos, vão se descobrindo qualidades relevantes; e outra coisa é, também, quando, no que escuta e aprende, vai se manifestando a capa­cidade de assimilação; então, o que aprende, aprende de ver­dade, e quem ensina, ensina com consciência.
Um ensinamento pode ser transmitido bem ou mal pelo que ensina, mas, o fato de transmiti-lo mal não tem porque implicar má intenção ou má vontade; comumente é transmiti­do de forma errônea, por não o haver entendido bem, vivido e incorporado a si mesmo. Quem faz isto não possui, certa­mente, o domínio do ensinamento, que permite não esquecê-lo mais; e está longe de ser como aquele que, de posse de uma fórmula, pode reproduzir a qualquer momento o conteúdo da mesma. Esquece o ensinamento quem não teve consciência de­le e, por tal causa, acha-se na mesma situação do que apren­de. Estas particularidades da arte de ensinar e da arte de apren­der devem ser tidas sempre muito em conta.
Quando se aprende deve-se sem­pre situar a si mesmo na posição mais generosa, qual seja a de aprender sem mesquinhez, a de aprender para saber dar, para saber ensinar...
Para cultivar estas artes, quando se aprende deve-se sem­pre situar a si mesmo na posição mais generosa, qual seja a de aprender sem mesquinhez, a de aprender para saber dar, para saber ensinar, e não com objetivos egoístas, fazendo-o para usufruto próprio, exclusivo, que é, em último termo, a negação do saber.
A Sabedoria logosófica prodigaliza-se, por isso, aos que mais tarde saberão ensinar, aqueles que terão em conta, ao fazê-lo, todos os detalhes que, correntemente, passam inad­vertidos e depois travam o entendimento dos seres.
Quem é generoso ao aprender, é generoso ao ensinar; mas nunca terá que se exceder nessa generosidade, pretendendo en­sinar antes de haver aprendido.
É mister conhecer a fundo a psicologia humana, para des­cobrir todos os subterfúgios que existem no complexo e miste­rioso mecanismo mental do homem.
Quando se inicia a heróica empresa do próprio aperfeiçoa­mento, é necessário acostumar-se a caminhar com firmeza, sem vacilações nem desacertos, buscando sempre a segurança no próprio conhecimento, e, quando aquela não existir, este deve ser cultivado, para que se consiga obter esses frutos que fa­zem, depois, a felicidade interna.
Trechos extraídos do livro Introdução ao Conhecimento Logosófico págs. 260 e 261

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