Marcadores

Alfabetização (52) Alfabeto (10) Alphabet (1) Amizade (17) AMOR (17) Ano Novo (2) Arte (37) Artigos (3) Árvore (1) Atividades (5) Atividades projeto (18) Atividades Projeto Festas Juninas (2) Atividades projeto Natal (18) Atividades projeto Páscoa (22) Atualidades (1) Avaliação (1) Avaliação e recuperação (1) Bailarina (2) Biografias (2) bloggs ... (1) Bonequinhas de vestir (3) Brasil (2) Brincadeiras (4) CALENDÁRIO 2010 (1) Calendário 2011 (2) Cartazes Pedagógicos (5) Charadas Matemáticas (1) charge (1) Cliparts (1) COLORIR (1) Comentários (2) Concurso (1) CONCURSOS (2) Contos (3) Contrato professores RS (1) Coordenação Motora (1) Crônicas (42) Crônicas Arnaldo Jabor (2) Crônicas Infantis (4) Culinária/Receitas (30) Cultura (2) Cultura e qualidade de vida (2) Cultura surda (1) Curiosidades (13) Cutes (1) cutes ... (1) Datas Comemorativas (13) Datas Comemorativas 2011 (2) desenhos (2) Desenvolvimento (1) Dia do Trabalho (1) DIA DOS PAIS (3) Dicas de beleza (2) Dicas de filmes/livros ... (5) Dicas de filmes/livros/músicas... (2) Dinâmicas (2) Dr Dráuzio Varella (5) E V A (1) Educação (99) Educação Infantil (10) Emoções (1) ENEM (2) Ensino Fundamental (1) Ensino Religioso (5) Ervas e Especiarias. (1) Ervas e Temperos (2) Escola (5) ESPECIAL (1) Especiarias (2) Estações Ano (1) Estações do Ano (1) Estado RS (2) Ética (2) EVA (1) Fábulas (2) Família (21) Filhos (9) Filmes recomendados (1) Flores (7) Frases (17) Frases Engraçadas (1) GERAL (4) giffs (1) Gincana (1) Higiene e saúde (5) História (1) Histórias Infantis (53) Historinhas Infantis (10) Homenagem (19) Homenagem ao Pai (2) Humor (6) Imagens (6) Imagens Natal (1) Inclusão (9) Indisciplina (6) Inglês (2) John Lennon (1) Leitura (1) Lendas (1) Letras Músicas (1) Libras (1) Links Infantis (1) Literatura Infantil (7) Livro Infantil (1) Livros (1) Livros de 2010 (1) Logosofia (14) Luto (2) MAGISTÉRIO (2) Martha Medeiros (1) Máscaras (2) Meio Ambiente (6) Mensagem (25) Mensagem para a minha mãe (1) Mensagens (6) Mensagens de Natal (1) Mensagens FIlhos (1) Metáforas (5) Misturas Especiais (1) Moldes (4) Mulher (1) Música (2) Música Gospel (1) Músicas (4) Natal (29) Natal ... (1) Notícias (11) Numbers (1) Numerais (8) Números (5) Orações (2) Ortografia (4) Pai (1) Papai Noel (2) Parábolas (1) Parábolas/Fábulas (4) PEÇA DE TEATRO (15) Piadas (1) Piadas Infantis (7) PLANEJAMENTO DE PROJETOS SEMANAIS (1) Plantio (2) poesia (1) POESIA DE AMOR (15) Poesias (31) POESIAS/PENSAMENTOS (4) Poesias/Poemas (8) Precatórios (1) Preconceito (1) PRIMAVERA (1) Produção de Textos (2) Projeto (5) Projeto Água (1) Projeto Alimentação (1) Projeto Circo (1) Projeto Dia do Trabalho (1) Projeto Folclore (2) Projeto Índio (1) Projeto Mães (3) PROJETO ORAÇÕES (1) Projeto Outono (7) Projeto Pais (2) Projeto Primavera (5) Projetos (85) Projetos 2010 (1) Projetos 2011 (5) Provérbios (15) RBS (1) Receitas (1) Redção para vestibular (1) Relatos (1) Relax (2) Religião (9) Reportagens (24) Ruth Rocha (1) Saudade (1) Saúde (16) Setembro (1) Sexta feira santa (1) Signos do Zodíaco (1) Sites (3) Sugestões (2) Tchau (1) Teatro (1) Temas atuais (3) Tempero (1) Tempo (1) Texto (12) Texto Gasparetto (9) Texto reflexivo (34) Textos Gasparetto (1) Textos Infantis (8) Textos Motivacionais (23) Textos Rubem Alves (1) Truques Domésticos (10) Valores (4) Valores/Virtudes (8) Vegetais Desidratados (1) Vinho (1) Vulcão Puyehue (1)

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

TEMA: RÁDIO ESCOLA

TEMA: RÁDIO ESCOLA


JUSTIFICATIVA
Um fato é inegável: cada dia mais os meios comunicação se incorporam, indistintamente, ao cotidiano de todas as camadas sociais da população. Fotos exibidas em painéis e revistas, cenas de novelas, noticiários televisivos ou radiofônicos, programas de auditório, propagandas, clipes e ritmos musicais não nos passam despercebidos. Muito pelo contrário: são tão absorvidos, que, além de nos ocuparem por horas, acabam, ainda, por virar temas de muitas de nossas conversas diárias. Somos uma multidão de mulheres, homens, jovens e idosos, que em nossas casas, locais de trabalho, escolas ou rodas de amigos, mostramos interesse por saber detalhes da vida pessoal dos astros, discordamos entre nós sobre atitudes ou pronunciamento emitido por eles... Não raras são as vezes que os tomamos como parâmetro de comportamento, gosto e valores. Em grau maior ou menor, gostamos de parecer com eles, de pensar como eles (não nos esqueçamos de que também os apresentadores e comentaristas de noticiários "fazem nossas cabeças"!... )
Seria essa uma atitude própria somente dos pobres e incultos? Engano. Profissionais da educação se relacionam intimamente com os meios de comunicação, tanto quanto os alunos, apenas não demonstram. Grande maioria deles faz de conta que não vê televisão, que não compra revistas populares, que não ouve as mesmas emissoras que tocam sempre o mesmo tipo de música, que não "navega" por sites da internet com a mesma curiosidade e malícia de todo cidadão comum...São unânimes ao afirmar, por exemplo, que televisão é prejudicial para o desenvolvimento saudável das crianças...
E por que isso acontece? Quais motivos justificam o fazer de conta de que são tão diferentes das outras pessoas? Porque, entre tantos outros fatores, foram formados num modelo de educação que apenas privilegiava uma linguagem - a erudita, chamada livresca.
Depois, seus cursos de formação para o magistério lhes ensinou dar aula segundo o mesmo princípio. Tudo o que fugisse dele, deveria ser considerado de pouco valor, desprestigiado e mantido fora do espaço escolar. Dá para começar a entender, então, porque esses tantos sentem vergonha - principalmente diante de discípulos ou gente que julga de elite - de admitir que se entretêm com algo que vai além da leitura de bons livros ou idas a teatro!...
E por que isso merece destaque? Que problema se levantam, a partir dessa constatação?
Vários. Primeiro que estão mantendo uma farsa (esta sim, prejudicial para o desenvolvimento sadio das crianças e jovens!); demonstram estar em desacordo (o que é muito grave!) com os postulados da educação nacional que se atribui o papel de, em sintonia com a atualidade, promover um ensino vivo, significativo, que possibilite a formação de pessoas esclarecidas, atuantes; revelam desconhecer que é impossível formar para a cidadania sem educar para a comunicação, para a compreensão dos eficazes mecanismos de funcionamento das mídias.
Porém, felizmente, podemos afirmar que mudanças já estão acontecendo. De um lado, a própria Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira - refletindo, até certo ponto, o pensamento de grandes pensadores nacionais - declara que uma escola competente é aquela que promove o conhecimento das várias linguagens que norteiam a era da informação. É uma escola que se interessa por formar pessoas que compreendam e dominem os sistemas de produção de informação e, conseqüentemente, estejam melhor preparadas para atuarem de forma mais responsável com a vida em sociedade. De outro, o Ministério da Educação reconhece o surgimento de um novo campo - o da Educomunicação - e o de um novo profissional - o Educomunicador - que atua na formação de ecossistemas comunicacionais, promotores do bom uso das mídias.
Uma escola cidadã sabe, por conseqüência, que educação resulta de investimento permanente na formação de seu quadro profissional. Reconhece, por conseguinte, que os resultados esperados não são imediatos, afinal, está reformulando uma pedagogia sedimentada durante décadas...


OBJETIVOS
• Fazer do rádio um instrumento para a consolidação de escolas realmente cidadãs;
• Contribuir para a compreensão de que o rádio é um veículo de comunicação eficiente para tornar público o trabalho educacional efetivamente realizado em cada unidade escolar;
• Investir na formação de repórteres mirins (alunos do 1º ciclo do Ensino Fundamental) para que consigam comunicar em linguagem mais acessível assuntos ligados à cultura, saúde, educação e política.
• Evidenciar através dos programas produzidos e apresentados por alunos e professores a interdisciplinaridade inerente ao Projeto;
• Desenvolver habilidades e tendências comunicacionais dos participantes;
• Assessorar os profissionais envolvidos no projeto para que se utilizem do rádio como um instrumento eficaz de ensino;
• Reconhecer crianças e adolescentes como produtores de cultura, integrando-os aos meios de comunicação, em geral ocupados por adultos;
• Exercitar a comunicação oral, aperfeiçoando a objetividade e clareza de exposição do pensamento;
• Favorecer a convivência e trabalho em grupo, respeitando diferenças, níveis de conhecimento e ritmos de aprendizagem de cada integrante da equipe.
JUSTIFICATIVA
Um fato é inegável: cada dia mais os meios comunicação se incorporam, indistintamente, ao cotidiano de todas as camadas sociais da população. Fotos exibidas em painéis e revistas, cenas de novelas, noticiários televisivos ou radiofônicos, programas de auditório, propagandas, clipes e ritmos musicais não nos passam despercebidos. Muito pelo contrário: são tão absorvidos, que, além de nos ocuparem por horas, acabam, ainda, por virar temas de muitas de nossas conversas diárias. Somos uma multidão de mulheres, homens, jovens e idosos, que em nossas casas, locais de trabalho, escolas ou rodas de amigos, mostramos interesse por saber detalhes da vida pessoal dos astros, discordamos entre nós sobre atitudes ou pronunciamento emitido por eles... Não raras são as vezes que os tomamos como parâmetro de comportamento, gosto e valores. Em grau maior ou menor, gostamos de parecer com eles, de pensar como eles (não nos esqueçamos de que também os apresentadores e comentaristas de noticiários "fazem nossas cabeças"!... )
Seria essa uma atitude própria somente dos pobres e incultos? Engano. Profissionais da educação se relacionam intimamente com os meios de comunicação, tanto quanto os alunos, apenas não demonstram. Grande maioria deles faz de conta que não vê televisão, que não compra revistas populares, que não ouve as mesmas emissoras que tocam sempre o mesmo tipo de música, que não "navega" por sites da internet com a mesma curiosidade e malícia de todo cidadão comum...São unânimes ao afirmar, por exemplo, que televisão é prejudicial para o desenvolvimento saudável das crianças...
E por que isso acontece? Quais motivos justificam o fazer de conta de que são tão diferentes das outras pessoas? Porque, entre tantos outros fatores, foram formados num modelo de educação que apenas privilegiava uma linguagem - a erudita, chamada livresca.
Depois, seus cursos de formação para o magistério lhes ensinou dar aula segundo o mesmo princípio. Tudo o que fugisse dele, deveria ser considerado de pouco valor, desprestigiado e mantido fora do espaço escolar. Dá para começar a entender, então, porque esses tantos sentem vergonha - principalmente diante de discípulos ou gente que julga de elite - de admitir que se entretêm com algo que vai além da leitura de bons livros ou idas a teatro!...
E por que isso merece destaque? Que problema se levantam, a partir dessa constatação?
Vários. Primeiro que estão mantendo uma farsa (esta sim, prejudicial para o desenvolvimento sadio das crianças e jovens!); demonstram estar em desacordo (o que é muito grave!) com os postulados da educação nacional que se atribui o papel de, em sintonia com a atualidade, promover um ensino vivo, significativo, que possibilite a formação de pessoas esclarecidas, atuantes; revelam desconhecer que é impossível formar para a cidadania sem educar para a comunicação, para a compreensão dos eficazes mecanismos de funcionamento das mídias.
Porém, felizmente, podemos afirmar que mudanças já estão acontecendo. De um lado, a própria Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira - refletindo, até certo ponto, o pensamento de grandes pensadores nacionais - declara que uma escola competente é aquela que promove o conhecimento das várias linguagens que norteiam a era da informação. É uma escola que se interessa por formar pessoas que compreendam e dominem os sistemas de produção de informação e, conseqüentemente, estejam melhor preparadas para atuarem de forma mais responsável com a vida em sociedade. De outro, o Ministério da Educação reconhece o surgimento de um novo campo - o da Educomunicação - e o de um novo profissional - o Educomunicador - que atua na formação de ecossistemas comunicacionais, promotores do bom uso das mídias.
Uma escola cidadã sabe, por conseqüência, que educação resulta de investimento permanente na formação de seu quadro profissional. Reconhece, por conseguinte, que os resultados esperados não são imediatos, afinal, está reformulando uma pedagogia sedimentada durante décadas...
ETAPAS
A implantação do Projeto Rádio-Escola acontece em dois momentos: curso de capacitação, dirigido a grupos de 30 pessoas adultas (professores, pais, funcionários) e/ou 30 crianças e adolescentes (até 16 anos) e assessoria quinzenal aos grupos formados durante 2 anos.
         O PROJETO RÁDIO-ESCOLA EM VARGEM GRANDE PAULISTA, SP
Desde o ano 2000, por iniciativa da então Secretária de Educação, Neide Cândido Braz, o Projeto Rádio-Escola vem se consolidando no Município de Vargem Grande Paulista. Com a implantação de estúdios radiofônicos e investimento na formação de Educomunicadores, nosso projeto vem contribuindo para que o rádio seja considerado como um instrumento capaz de colaborar para a transformação da escola num lugar onde conhecimento resulta de partilha , solidariedade decorre da valorização de diversos saberes, alegria e fortalecimento da auto-estima advém da oportunidade de demonstrar habilidades e competências pessoais.
Ao longo de 2000, foram produzidos e gravados em média um programa semanal, contando com as participações de alunos, professores e até funcionários e pais. Utilizando-se dos equipamentos radiofônicos instalados em cada unidade escolar, manifestaram-se sobre os mais variados temas: comemoram datas especiais como dia dos pais, folclore e 7 de setembro; divulgaram dados biográficos sobre patronos das escolas; prestaram conta de projetos pedagógicos, reivindicaram maior participação de pais, teceram comentários sobre a vida escolar, cantaram muito... Demonstraram alegria e prazer...
A par da seriedade e variedade dos assuntos, puderam todos exercitar a comunicação. Seguramente, já superaram bastante o natural nervosismo do começo da experiência. Estão conseguindo maior clareza na exposição das idéias e rapidez na elaboração da fala improvisada, que foge do roteiro pré estabelecido...
Muitas são as crianças que se tornaram excelentes na operação dos equipamentos, graças as aulas que receberam, semanalmente, fora do horário, ministradas por um técnico de som especialmente contratado pelas associações de pais e mestres. Os mini operadores, ansiosos, vibram com a chegada da tão aguardada hora de poder "mexer nos botões" e assumir a responsabilidade da qualidade do som e o comando das gravações...
Os estúdios se tornaram um lugar muito especial, motivo de orgulho para todos. Para os alunos, em especial, tornou-se um objeto do desejo... São inúmeras as visitas que a ele fazem, diariamente, nem que seja pela janela, nos rápidos momentos de intervalo... Nessas horas, seus olhos brilham e estampam a curiosidade - requisito básico para a aquisição de conhecimento...
Merece especial atenção o grupo de repórteres mirins. Representantes de cada escola se ocuparam em buscar e produzir notícias sobre seus bairros e acontecimentos importantes da cidade: entrevistaram esportistas, autoridades e visitantes durante os jogos olímpicos do município, bem como vizinhos próximos da escola sobre o processo eleitoral do ano 2000.
Ações como essas - fundamentais para o projeto - ampliam o sentido das relações ensino-aprendizagem. Evidenciam que o ato de aprender não se dá apenas nos limites da escola. Deixam claro que "a vida acontece lá fora", como diz Freinet, e que cabe à escola, isto sim, registrá-la de modo significativo e prazeroso.
Não bastassem esses resultados internos, por si só extremamente valiosos para a construção de escolas comprometidas e responsáveis, os programas produzidos e apresentados pelos envolvidos no Projeto foram veiculados pela Rádio Comunitária "8 de dezembro", realizando, dessa forma, um de seus principais objetivos: a inserção do que sentem e pensam, em especial os mais jovens, nos veículos de comunicação social, geralmente ocupados pelos adultos. Vale dizer: estabelecemos, assim, uma parceria valiosa, transformando o espaço de comunicação social em espaço educativo e o espaço educativo em espaço de comunicação.
Neste ano de 2001, com o total apoio da atual Secretária de Educação, Dirmeliza Mazzetti, o projeto continua ainda mais ousado. Várias escolas estão contando com a participação efetiva da comunidade, e o estúdio de rádio serve também para que profissionais dos postos de saúde gravem aí suas mensagens (o Plantão Saúde Local). Entidades como Sociedades Amigos de Bairro foram convidadas e têm, a partir de agora, de dentro da escola, a possibilidade de tornar ainda mais próximos os cidadãos que moram no seu entorno.
Em suma, esses dados evidenciam que o Projeto Rádio-Escola, em Vargem Grande Paulista, vem se consolidando como uma prática que, efetivamente, fortalece a expressão criativa e peculiar de cada comunidade, que tem uma história, uma cultura para ser conhecida, pesquisada e veiculada, via rádio, para seus habitantes...
O PROJETO RÁDIO-ESCOLA EM SOROCABA
Desde o mês de maio de 2001, 30 educadores (diretores, coordenadores, professores, funcionário e pais) e 30 alunos (crianças e adolescentes), representantes de cinco escolas municipais do município de Sorocaba estão fazendo uso do rádio para desenvolver cada vez mais uma das competências maiores dos brasileiros: a capacidade da prosa, do bom papo, da promoção da alegria, da solidaridade, da partilha...
Finda a fase de capacitação, cada educador se tornará coordenador de um grupo de 10 pessoas e, juntos, produzirão e apresentarão programas nos estúdio instalados em cada uma das escolas públicas participantes do Projeto.


Projeto: Esquema – Corporal e Órgãos dos Sentidos:

Projeto: Esquema – Corporal e Órgãos dos Sentidos:


Alunos Atendidos: Crianças no período Pré-Escolar – 1o ou 2o ciclo de Educação Infantil.

Período: _____________________.( Mês em que será trabalhado)

Duração: De duas a três semanas.

Objetivos:
No final do projeto os alunos deverão ser capazes de:

·         Identificar todas as partes do corpo;
·         Conhecer as partes do corpo;
·         Reconhecer os sentidos;
·         Identificar e diferenciar as partes do próprio corpo com as partes do corpo dos amigos;
·         Vestir-se e desvestir-se sozinhos.

O professor deverá:

·         Estimular as crianças a: rolar, agarrar, sentar, engatinhar, andar em um pé só, andar sobre linhas – Trabalhando assim atividades de Psicomotricidade;
·         Estimular o raciocínio e a atenção;
·         Estimular a Socialização
·         Estimular as crianças a explorar todos os 5 sentidos de forma abrangente.

Culminância:
·         Ginástica orientada com músicas;
·         Montagem de um mural e de dois bonecões para brincar e enfeitar a sala de aula.

                               


“O coração da criança é campo favorável a semeadura do bem”



Iniciando o projeto com uma dinâmica...

Auto-retrato:

Objetivo:
·         Explorar a forma corporal como veículo de mobilização da fantasia e da criação.

Desenvolvimento:
·         Num primeiro momento organizar a turma em trios e propor a brincadeira do “João Bobo” – Em que um aluno fica no centro com o corpo rígido deixando-se movimentar para frente e para trás pelos dois colegas.
·         Numa segunda brincadeira, ainda nos trios, propor que um aluno seja uma “marionete”- deixando os outros dois colegas manipularem seu corpo, adaptando-o a diferentes posições, de acordo com situações ou sentimentos que queiram expressar. Sugerir que revezem dentro do grupo de três.
·         Numa terceira brincadeira o professor deve orientar, com uma música clássica ao fundo, que os alunos, de olhos fechados, toquem cada parte do corpo: cabeça, cabelos, rosto, braços, mãos, pernas, pés, barriga etc.
·         Em seguida, cada aluno deitará em uma folha grande o suficiente para que a professora ou os colegas contornem o perfil do seu corpo;
·         Todos com seus perfis contornados deverão completar a figura de seu corpo acrescentando detalhes que o identifiquem;
·         É interessante que tenha um espelho grande, onde o aluno consiga se ver inteiro e observe cada detalhe antes de desenhar;
·         Concluir com a montagem de um mural com os auto-retratos do tamanho natural das crianças.


Na “rodinha”:

·         Num segundo momento o professor deve conversar de forma informal sobre cada parte do corpo: boca, nariz, orelhas, braços, mãos, tronco, pernas, pés...
      Para que servem? – O professor deve provocar as crianças com esta pergunta para
      Cada parte do corpo que for citada.

·         Deixar que os alunos se expressem livremente, fazendo as devidas colocações e orientações.

·         Ao fim da conversa sugerimos o trabalho com as músicas já bastante conhecidas em sala de aula, as quais as crianças adoram e encontram-se em um dos CDs que acompanha o presente projeto:

1 - Partes do Corpo:


Cabeça, ombro, joelho e pé.
Cabeça, ombro, joelho e pé.
Olhos, ouvidos, boca e nariz.
Cabeça, ombro, joelho e pé.

·         Cantar a música dramatizando-a;
·         Pedir que as crianças mostrem as partes do corpo em si e nos amigos;
·         Mostrar gravuras e pedir que indiquem as partes do corpo.


2 - Pop Pop:


Coloque a mão para frente,
Coloque a mão para o lado,
Coloque a mão para frente,
Balança ela agora
Eu danço pop pop
Eu danço pop pop
Eu danço pop pop
Assim é bem melhor!

( Repetir com todas as partes do corpo possíveis. )

·         Cantar a música dramatizando-a .


3 -  Remexo:

Ponha a mão na cabeça
Ponha a mão na cintura
Dá um abraço no corpo
Dá um abraço doçura
Sai sai sai Oh! Piaba Sai lá da lagoa.

·         Cantar a música dramatizando-a.  

Relaxamento...
Aproveitar a excelente fase da cantora e apresentadora Xuxa e do estímulo que provoca nas crianças, concluir com o relaxamento da música: Feche os olhos – Do CD Xuxa só para baixinhos 1 – Contém em um dos CDs que acompanham o presente projeto.

Todas as músicas contidas no CD que acompanha o projeto são excelentes para serem trabalhadas de forma dramatizada, como uma ginástica cantada.


Se meu corpo falasse...

Ler de maneira lúdica e agradável um ou mais livros da coleção CORPIM de Ziraldo.
Comentar com os alunos o tema principal dos livros:  As partes do corpo e seus sentimentos, pensamentos, ações, ideais e planos futuros.
Propor aos alunos que imaginando a voz de cada parte do corpo respondam perguntas como: Se o nariz falasse, o que ele diria?
E o dente cariado? E os seus pés depois de você andar muito? E a barriga quando você come demais?
Após esta etapa, quando o grupo estiver bastante incentivado pedir que as crianças façam perguntas para as partes do corpo dos amigos.
Deixar que as crianças expressem suas idéias, pensamentos, elaborem suas frases, intervindo o menos possível – mas estimulando sempre, mostrando interesse na brincadeira.
Em um segundo momento o professor – dinamizador deve propor que a turma divida-se em grupos monte os quebra-cabeças das partes do corpo – Modelo em anexo.

 Deixar que os alunos montem e desmontem enquanto houver interesse.

 É interessante apresentar um cartaz com as partes do corpo e deixar fixo na sala de aula.

 Montar bonecos articulados com as crianças, fazendo-as pintar, e deixar que brinquem a vontade por algum tempo – Modelos em anexo.

Os Sentidos...

Já tendo explorado bastante as partes do corpo, observado no espelho, dançando, tocando-o, relaxando... Passar para a segunda fase do projeto: Explorar os sentidos.

·         Visão: Mostrar figuras coloridas pequenas, médias e grandes; figuras preta e brancas pequenas, médias e grandes; mostrar de longe, de perto, de muito perto – sempre perguntando o que estão vendo e como. Provocar os alunos para que percebam a importância da visão. E repetir a pergunta: Para que servem nossos olhos?

·         Audição: Brincar de identificar sons de instrumentos, da natureza,vozes, barulhos em geral; falar bem baixinho, falar alto, propor que todos sussurrem, gritem, fiquem em silêncio. Enfim, através de diversas brincadeiras provocar para que percebam a importância dos ouvidos e da audição. Repetir a pergunta: Para que servem nossos ouvidos?
·         Olfato: Brincar de distinguir diferentes cheiros de olhos vendados – Dizer cheiros que agradam e os que desagradam - provocando-os até perceberem a importância de nosso nariz, de nosso olfato.

·         Paladar: Brincar de provar diferentes tipos de alimentos de olhos vendados – provocando-os até perceberem a importância da língua, de nosso paladar.


·         Tato: Brincar de sentir diferentes texturas: algodão, lixa, esponja, água fria, água morna, gelo etc.) – provocando-os até perceberem a importância do tato, de sentir o toque. O professor pode criar uma caixa fechada com um buraco apenas para caber as mãos das crianças, e dentro dela devem conter diferentes materiais onde poderão tocar e dizer o que sentem se é macio ou áspero. Outra brincadeira legal é: de olhos fechados, descobrir em que parte dos eu corpo o colega está tocando.


Brincar com o corpo e com os sentidos...

O professor deve propiciar atividades diversas de Psicomotricidade:

·         Pular em um pé som ao ritmo de uma música;
·         Andar em cima de uma linha traçada no chão com uma bola na mão;
·         Subir e descer escadas ao ouvir determinados sons;
·         Engatinhar, saltar, com ritmo ou livremente;
·         Virar cambalhota com auxílio do professor em um colchonete;
·         Vestir e desvestir-se, com a roupa pedida, a cada ordem do professor;
·         Dançar em diferentes ritmos;
·         Pular entre bambolês;
·         Imitar animais;
·         Andar em curvas;
·         Arremessar e agarrar bolas;
·         Brincar de Chefinho mandou;
·         Brincar de Morto-Vivo;
·         Brincar de Estátua;
·         Brincar de cabra-cega;
·         E inúmeras outras atividades de acordo com a necessidade da turma, material disponível, tempo e desejo do professor...


Sugestões de Alguns Jogos de Trabalho com corpo e explorando os sentidos:

1 – Caçador de tartarugas:

Os jogadores dispersam-se pelo pátio: são as tartarugas. Ao sinal, o caçador sai correndo para pegar as tartarugas. Estas evitarão ser apanhadas deitando-se de costas, pernas e braços encolhidos, imitando tartaruga deitada de costas. Enquanto estiverem nesta posição, não poderão ser caçadas. O jogador que for apanhado será eliminado.


2 – Jogo das Cores:

Sentados em círculos, os alunos devem aguardar a indicação do professor.
Ao indicar uma cor, exemplo: verde – Todos devem sair correndo e tocar em algo da cor indicada.

3 – Me dá um abraço:

Os alunos devem estar distantes um do outro. Ao sinal especificado: Três palminhas dadas pelo professor, por exemplo, todos devem correr e encontrar um amigo para abraçar.

4 - Lobos e Carneirinhos:

Formação: Traçar no chão duas linhas afastadas cerca de 20 metros uma da outra. As crianças são divididas em dois grupos: lobos e Carneirinhos. Cada grupo se coloca atrás de uma linha. O grupo dos lobos fica de costas para o grupo dos Carneirinhos.

Desenvolvimento: Ao sinal do professor, os Carneirinhos saem a caminhar, o mais silenciosamente possível, em direção aos lobos. Quando estiverem bem próximo deles o professor diz: “Cuidado com os lobos”!Estes, então, voltam-se rapidamente em partem em perseguição aos Carneirinhos. Os Carneirinhos apanhados antes de alcançar a linha original ( de onde vieram) passam a ser lobos. Na repetição da brincadeira invertem-se os papéis.

Sugestão: Antes de proporcionar essa brincadeira, é interessante que se explore o que se sabe e se discuta sobre esses animais: Como são? Quem já viu um carneirinho? Quem já viu um lobo? Onde? Quando? Se viu, o que achou do animal? Vamos imitar um lobo? Vamos imitar um carneirinho?
O professor deve explorar o tema de acordo com o interesse das crianças.


5 - Onça Dorminhoca:

Formação: Formar com os alunos uma roda grande. Cada criança fica dentro de um pequeno círculo desenhado sob os pés, exceto uma que ficará no centro da roda, deitada de olhos fechados. Ela é a Onça dorminhoca.

Desenvolvimento: Todos os jogadores andam a vontade, saindo de seus lugares, exceto a onça dorminhoca que continua dormindo. Eles deverão desafiar a onça gritando-lhe: “Onça dorminhoca”! Inesperadamente, a onça acorda e corre para pegar um dos lugares assinalados no chão. Todas as outras crianças procuram fazer o mesmo. Quem ficar sem lugar será a nova Onça dorminhoca.

Sugestão: O professor poderá proporcionar um estudo sobre a onça, de acordo com o interesse das crianças: Quem já viu uma onça?
Aonde? Quando?
Como ela é? Como vive? O que come?
Quem quer imitá-la?
Confeccionar uma máscara de cartolina ou papelão para aquele que fará o papel da onça.
Partindo deste estudo, a criança, quando for desenvolver a atividade, criará um personagem seu relativo à brincadeira.
 

6 -  Corrida do Elefante:

Formação: As crianças andam à vontade pelo pátio. Uma delas separada utiliza um braço segurando com a mão a ponta do nariz e o outro braço passando pelo espaço vazio formado pelo braço. ( Imitando uma tromba de elefante).

Desenvolvimento: Ao sinal, o pegador sai a pegar os demais usando somente o braço que está livre ( O outro continua segurando o nariz). Quem for tocado transforma-se também em elefante, logo, em pegador, adotando a mesma posição. Será vencedor o último a ser preso.

Sugestão: As crianças, durante a brincadeira podem caminhar como um elefante.



Sempre é bom...

·         Trabalhar com parlendas, adivinhas, trava-línguas;
·         Desenhar livremente ou de maneira orientada – Exemplo: Desenhe seus olhos.
·         Trabalhar pesquisas. Deixar que as crianças recortem e colem diferentes figuras de corpo humano;
·         Usar as cantigas e brincadeiras de roda;
·         Modelar bonecos, procurando colocar todas as partes do corpo;

Para finalizar o projeto sugerimos a criação de um boneco do tamanho das crianças feito de sucata – Nomeá-lo, listar suas características de personalidade e caráter, cada parte do corpo que for sendo criada o professor aproveita para revisar tudo que já trabalharam.


Autoria: Patrícia Fonte