Projeto Casinha
Começamos o ano com uma proposta de projeto e descobrimos que o cantinho da casinha, foi responsável por despertar grande interesse por parte das crianças em atuações que reproduzem o cotidiano no faz-de-conta. Nada mais atraente do que começar uma pesquisa por este lugar de tantas descobertas.
Livros foram providenciados para as pesquisas. Descobrimos diferentes tipos de moradia, das medievais, as atuais. O conto de Mary e Eliardo França foi um dos preferidos da turma.
Avançamos com as pesquisas passando do registro para a concretização de nossas descobertas. Construímos casinhas de pano, embaixo da mesa para depois, começarmos a construir a de “supapo” (sugestão de uma mãe).
Não finalizamos assim, o projeto neste semestre, pois o mesmo continua despertando o interesse das crianças. Acreditar que temos muitos “tijolinhos” para descobrir.
Projeto Moradia
Uma série de atividades foram desenvolvidas a fim de discutir o tema da moradia, conversando com as crianças sobre suas casas, seus costumes, suas famílias, observando as diferenças, semelhanças, e assim por diante.
Primeiramente, cantamos a música “da casa” de Vinícius de Moraes e conversamos sobre como era a casa de cada um, e então, sugeri que desenhassem sobre o que havíamos discutido. Em seguida, distribui os alfabetos móveis e pedi que “montassem” a palavra CASA e depois o que quisessem.
No outro dia, continuamos a atividade com a música (Era uma casa muito engraçada, não tinha teto não tinha nada, ninguém podia entrar nela não, porque na casa não tinha chão...). Todos deveriam descobrir a palavra CASA na letra da música e colar no bloquinho de registro.
No terceiro dia, conversamos um pouco sobre os tipos de moradia, as casas das próprias crianças e fomos lá fora, observar as casas das redondezas reparando semelhanças e diferenças.
Sugeri em seguida que montássemos nossa maquete, coloquei um plástico azul correspondendo à Baía de Guanabara que separa Niterói do Rio de Janeiro, e fomos montando: Quem mora perto da praia? Quem mora no Rio? Como se chega lá? Eles deram várias idéias: da ponte, das ruas, carros, casas, prédios, até um orelhão telefônico... que foram compondo nossa maquete da turma.
Mais tarde, assistimos a fita produzida por uma aluna de Cinema da UFF sobre a música de Vinícius de Moraes, através da qual aprendemos uma nova versão: (...) ela tem teto, ela tem cara, e você pode entrar e sair, basta apenas falar e ouvir, e você pode dormir na rede, porque a casa já tem parede (...).
Ainda ficou faltando uma visita à casa de um dos alunos que provavelmente será na próxima semana...
Maria Carmen Euler Torres
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