Justificativa:
Observando que no zoológico podemos estar em contato com uma diversidade muito grande de animais, sejam eles da fazenda, deserto, floresta, em fim, de diferentes ecossistemas que no mundo não poderiam conviver juntos ( como por exemplo, um camelo e um pinguim). Nos possibilitou trabalhar algumas habilidades e competências apresentadas pelo RCNEI ( Referenciais Curriculares Nacionais para Educação infantil).
Além dessas qualidades que o zoológico nos proporciona, temos em visa o interesse das crianças pelos animais e o desejo delas de estarem em contato com eles ou conhecê-los mais. Esses pontos apresentados acima nos motivaram e influenciaram na escolha do tem para iniciar a realização desse projeto junto das crianças.
O que aprendemos:
Estimular a oralidade
Ampliação do vocabulário
Descrever os animais e o ambiente em que estão de forma simples
Iniciar a construção do conceito lógico - matemático: baixo/alto, maior/ menor, igual/ diferente.
Discriminar diferentes cores
Identificar diferentes texturas
Perceber diferenças e semelhanças entre os animais e as pessoas
Movimentar-se de forma variada; andando, rastejando, correndo, pulando, etc.
Desenvolver percepções (tato, sabores, odores).
Imitar e identificar os sons dos animais
Desenhar pintar e modelar livremente
Fazer pintura coletiva individual com as mãos, pincéis...
Projeto borboleta
Como surgiu...
O projeto surgiu após encontrarmos uma borboleta no ateliê.
As crianças cantaram a " música da borboletinha" e na semana seguinte ao entrarem no ateliê, algumas crianças procuraram pela borboleta, despertando assim o interesse de todas.
Foram feitas várias atividades utilizando diversos materiais. Foi usado lixa e giz de cera para fazer borboletas; criaram móbiles de borboleta utilizando pratos de isopor, confeccionaram junto á professora borboletas de sucata com rolo de papel higiênico e celofane; também usaram técnicas de pintura vazada.
A pesquisa de animais que voam não obteve êxito, pois somente duas crianças trouxeram pesquisas sobre o assunto. Sendo assim a professora resolveu levar para a rodinha a pesquisa sobre a metamorfose da borboleta e seu ciclo de vida.
A turma antes de ver a pesquisa, viu um vídeo em que a lagarta se transformava em borboleta.
Perguntas das crianças para elaboração do índice
Borboleta pousa na flor? ( Maria Eduarda)
A borboleta faz comida? ( Ana Clara)
Como que ela pousa? (Gabriela)
Ela voa e pousa?( Maria Eduarda)
O que ela come?
A borboleta nasce pelo casulo? (Gabriela)
Pelo ovo. (Maria Eduarda)
Será que a borboleta tem boca?
A borboleta faz desenho? (Isabelle)
A borboleta tem olho sim." eu vi num desenho" ( Ivan)
A lagarta vira borboleta, sabia Maitê (Ivan)
A borboleta tem pênis. afirma (Ivan)
Projeto formigas
Como surgiu...
O Projeto formiga teve início em fevereiro de 2006, na rodinha do grupo G3 da tarde. Por conta de serem facilmente encontradas em diferentes espaços da creche, inclusive na rodinha muitos questionamentos foram sendo levantados pelas as crianças:
Se as Formigas teriam ouvido, boca, coração, sangue etc....
então iniciamos nossa pesquisa sobre esses pequenos seres
Por que e para que pesquisar as formigas ???
Pesquisamos as formigas porque elas não somente chamam nossa atenção por serem abundantes, como também, direta ou indiretamente prejudicam as flores dos nossos jardins, nossas plantações, parques, invadem nossas casas buscando açúcar e outras substancias comestíveis.
Porque alguma delas são benéficas para a economia humana, perseguindo insetos prejudiciais para a economia agrícola e florestal.
A questão das formigas daninha é benéfica. Nos mostra o problema das formigas como um "fator de equilíbrio natural "
A utilidade das formigas não pode ser determinada sem dificuldades é necessário um conhecimento mais amplo possível para poder tirar conclusões corretas.
Elas são agentes importantes na modificação física dos solos, devido a quantidade de movimentação que estas fazem no solo, auxiliando a penetração de água.
As secreções eliminadas pelas formigas podem ter propriedades bactericidas e inseticidas, o que talvez poderia sugerir certas perspectivas á medicina.
Perguntas das crianças
As formigas tem orelhas?
As formigas têm cérebro?
Elas possuem olhos?
As formigas comem o que?
Elas têm coração?
Elas possuem dentes?
Morrem?
Têm sangue?
Têm pai e mãe?
A formiga mora sozinha?
O que já descobrimos?
Que elas vivem juntas em colônias
Estão no mesmo grupo das vespas e abelhas
Presença de uma antena em forma de cotovelo
Presença de uma cintura que pode ter 1 ou mais segmentos
Dispersam sementes contribuindo pra reflorestamento de muitos ecossistemas.
Projeto Aranha
Como surgiu...
No dia 22 de fevereiro fizemos um piquenique num gramado próximo à Creche Uff, quando avistamos uma enorme teia de aranha em forma de cone. Neste momento toda atenção ficou voltada para aranha e logo algumas crianças quiseram colocar a mão em sua teia que vinha até bem próximo ao chão. Percebi que poderia estar deixando passar um possível projeto. Foi então que durante a rodinha conversamos sobre a aranha e decidimos que iríamos cuidar da aranha para podermos estudá-la.
Problematização e "ponta pé" inicial
As perguntas foram surgindo: Será que esta aranha é venenosa? Como podemos pegar a aranha? Onde vamos colocá-la ? Descobrimos que ela não era venenosa e a visitamos várias vezes. Em um desses passeios descobrimos também que Paulinho iria nos ajudar na captura, porém, não conseguimos um vidro grande. Na semana seguinte, conseguimos um vidro com Tereza para colocar a aranha. E lá fomos nós. Contamos com a ajuda de Paulinho para capturar o nosso aracnídeo, que ainda estava na árvore. Chegando na sala foi aquela festa! Aranha, Aranha,... gritavam as crianças com os olhinhos brilhando.
Elaboração do índice
Depois de observarmos a aranha nos momentos de rodinha diariamente durante alguns dias, tivemos várias perguntas e respostas. Para que todas as crianças (mesmo as que ainda permaneciam na creche todo o dia quando capturamos a aranha) estivessem envolvidas com o projeto e principalmente depois que Anna Carolina solicitou um "médico aranho" para colocar a aranha que tinha "se transformado em duas" de volta nela mesma pude constatar que já tínhamos várias perguntas e respostas, foi então que montamos o nosso índice:
O que sabemos?
- Que o nome dela é aranha.
- Que o nome da casa dela é teia de aranha.
- Ela come mosca! Que nojo!
- Que ela não voa.
- Que ela anda pela parede.
- Que nós achamos a aranha na árvore.
- Que ela come mosquito.
O que queremos saber?
- A aranha dorme?
- Por que ela trocou de pele?
- Ela tem boca?
- Ela tem nariz?
- Ela tem cabelo?
- Ela tem mãos e patas?
- Por que ela saiu do corpo dela?
- Ela se transformou em duas aranhas?
- Quantas patas ela tem?
- Por que ela morreu?
- Ela come formiga?
- Ela come carne?
- O que mais ela come?
- Será que ela bota ovos?
- Será que o filhinho dela sai da barriga?
Onde vamos pesquisar?
- Nos livros.
- Na Internet.
- Na biblioteca.
- Em casa.
- Com o médico Aranho.
Projeto Pássaros
Nosso projeto começou com a visita de um filhote de beija-flor, trazido por uma aluna da turma. O pequeno animal, que foi achado no campus da universidade e logo depois levado para a creche, foi motivo de muita curiosidade. Alguns quiseram colocar a mão e o contato físico com o pássaro foi muito marcante.
Primeiros passos...
Esse visitante inusitado causou grande excitação nas crianças, já que esse primeiro contato ocorreu durante a chegada das mesmas. Na hora da rodinha, a turma tinha várias perguntas sobre pássaros em geral: - Ele come comida? Qual a comida dele? - Ele vai ficar sem mãe? - Se ele for para a casa da Ana Gabriela no Rio, como ele vai voltar pra cá?
Objetivos e desenvolvimento:
Durante nossas conversas começamos a combinar o que iríamos pesquisar, criando assim nosso índice: - Onde o pássaro mora? - Qual a comida do pássaro? - Elaboração, reconstrução da palavra NINHO
Atividades:
Durante um piquenique no campus, no qual avistamos diferentes tipos de aves, conversamos como poderíamos visualizar os pássaros de longe. Concluímos que precisávamos de binóculos e que eles poderiam ser confeccionados com rolos de papel higiênico, filme de PVC, fita e cola. Agora, munidos de nosso equipamento, saímos novamente para observação no campus... ao chegarmos nas proximidades da Baía de Guanabara, encontramos sabiás, viuvinhas, rolinhas, garças e até um urubu voando baixo... "Ah! Esse não! Esse não é pássaro!" - exclamou um dos alunos. Quando voltamos à creche, registramos nossa pesquisa: "Fomos para o pic-nic ver pássaros." "Nós vimos a barca de lavar roupas, de sabão!" "Tinha uma árvore cheia de pássaros, tinha até urubu!" "Tinha um moço com pescaria, pegando peixe." "Passamos por muitos carros."
Em parceria com a equipe de Ciências, plantamos alpiste e acompanhamos seu crescimento. Ainda conversando sobre a alimentação dos pássaros, fizemos uma colagem com sementes de girassol e alpiste e até descobrimos que o tucano come um alimento muito especial: a pimenta. Em uma de nossas visitas ao sucatário, achamos um folheto da Ararajuba, elaborado pela Petrobrás em parceria com o zoológico de São Paulo, explicando a história da arara verde e amarela. Traçamos várias comparações com o nosso beija-flor.
Com o tempo e muitas conversas, formos percebendo a necessidade de pesquisar em outras fontes: alguns alunos trouxeram livros e fitas de vídeo que deram início a esse estudo mais sistematizado. No livro "De onde vêm os bebês" de Andrew Andry e Steven Schepp descobrimos como nascem as aves, que dos ovos de geladeira não nascem pintinhos e que os pássaros precisam de ninhos. Durante nosso "desafio" utilizamos letras viradas com o objetivo de construirmos a palavra NINHO e as crianças iam, aos poucos, formando a palavra que procurávamos.
No livro "Animais construtores" de Igor Akimuchkime, aprendemos que alguns pássaros constroem suas próprias casas e que umas são feitas de folhas, outras de palha. Após a pesquisa, foi sugerido que construíssemos um ninho. As crianças criaram várias hipóteses de como construir esse ninho. No primeiro momento, criamos ninhos de papel colados em uma folha. A partir dessa experiência surgiu uma nova possibilidade: com folhagens colhidas no jardim, que foi rapidamente colocada em prática na confecção de um segundo ninho para cada um.
Um dos alunos trouxe o livro "Covardia" de Maria do Carmo Alves de Souza sobre a história de um passarinho que é preso em uma armadilha e fica muito triste ao perder sua liberdade. Discutimos o porquê de se prender ou não uma ave e chegamos a conclusão de que é melhor vê-lo livre, voando por aí. Resolvemos registrar nosso projeto, em um livro elaborado por cada aluno. Os livros individuais tiveram um toque pessoal de seu autor ou autora. Alguns quiseram descrever os passos da pesquisa, outros organizaram os registros anteriores, realizados ao longo das atividades do projeto.
Professora Andrea Coutinho
Projeto Fundo Do Mar
Como surgiu...
Da observação das professoras, no interesse das crianças pelos bichinhos de borracha( a baleia e o peixe dourado) na hora do banho.A partir desta observação, vimos um DVD sobre o "Reino Sob O Mar" e os alunos conheceram outros seres do mar: "Os Amigos Do Peixinho". Confeccionamos um cantinho do fundo do mar, o polvo Zé (de meia calça e jornal), a praia dos caranguejos,(do fundo da garrafa pet), e os ouriços do mar (de argila e canudo), tartarugas de de amêndoas e também um delicioso lanche de torta de atum com creme de leite.Através destas atividades trabalhamos, coordenação motora, cores, texturas, tamanhos, lateralidade etc...
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