Esportes de risco para as crianças
Aventura, perigo e desafio atraem a garotada
Redação Crescer
Eles se divertem no futebol, basquete ou vôlei, mas andam buscando desafios mais emocionantes: escalada, rapel, bicicross, rafting, alpinismo, surfe, skate radical. “São esportes que trazem o novo, a aventura. A criança dessa idade gosta, porque está numa fase de reconstrução de sua imagem corporal e desenvolvimento da personalidade. No esporte radical, ela encontra desafios para o corpo e, ao vencê-los, sente-se fortalecida como pessoa”, explica a psicomotricista e professora de educação física Fátima Vasconcelos.
O desafio é um dos grandes atrativos do esporte radical, e é nele que mora o perigo. A criança quer testar seus limites, experimentar o corpo para reconhecimento de suas habilidades. Se os pais começarem a fazer muita oposição, preocupados com os riscos, o filho vai praticar a atividade para contestar as regras, com espírito de rebeldia. Aí, sim, o perigo aumenta. “É mais prudente buscar orientação profissional para o esporte e lembrar a criança dos riscos e dos equipamentos de proteção”, alerta a professora Fátima.
Cuidados
Cuidados
O pediatra e médico de esporte Joel Steinman lembra que a criança dessa faixa etária está na fase que precede a explosão de hormônios, com aumento de massa muscular, peso e altura. “Ela tem maior necessidade de proteínas para crescer. Não pode gastá-las só no espor-te. Os pais devem ficar atentos à alimentação do filho e evitar que se exceda na atividade física. Essa criança precisa dormir e sobretudo comer bem”, avisa.
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