Cada vez que se aproxima um novo ano, deixamos de lado a rotina apressada.
É uma época de transição, de descanso, e de sonho.
É um momento adequado para avaliar o passado e fazer planos em relação às próximas etapas.
Começa um novo ciclo: o tempo futuro é uma página em branco, mas o passado está vivo e velhas cenas ressurgem diante de nós.
É possível que situações antigas se desfaçam no ar à medida que despertamos para as novas possibilidades à nossa frente.
O potencial inesgotável da vida nos abre um horizonte renovado. Temos uma percepção aguda de que o tempo passa.
A vida individual não é eterna. É melhor aproveitar as oportunidades enquanto elas estão diante de nós.
Cada momento é único, e cada potencial desperdiçado tem um preço a pagar no futuro.
Carpe diem, diz o ditado clássico: “aproveita o dia de hoje”.
E não se trata de um convite ao prazer de curto prazo. É um lembrete de que mais adiante prestaremos contas, à nossa alma imortal, sobre cada instante jogado fora.Surgem, então, perguntas nem sempre cômodas.
O que fizemos de mais importante em nossa vida até hoje?
Quais são os erros que não queremos cometer de novo?
O que pretendemos realizar de positivo no futuro? Nossas metas pessoais são claras e realistas?
O que estamos dispostos a sacrificar, de fato, para alcançá-las?
A principal bênção dos dias calmos que rodeiam o Ano Novo é essa possibilidade de reavaliar descansadamente as lições do passado e as possibilidades do futuro.
Ao invés de especular sobre “o que o futuro nos reserva”, como se fôssemos expectadores da nossa própria vida, o mais sábio é assumir a direção do processo.
Depois de avaliar o que aprendemos até hoje, devemos perguntar-nos:
“Levando em conta as condições do presente e as tendências para o futuro, o que é possível e desejável criar e realizar nos próximos anos?
Quais metas são ao mesmo tempo realistas e audazes?”
Com uma caneta na mão, fazemos planos. Colocamos no papel algumas ações capazes de aumentar radicalmente a qualidade da nossa vida. Entre elas:
*Estar mais atentos a cada instante;
*Abandonar esse ou aquele hábito negativo;
*Cuidar melhor da saúde;
*Dedicar mais tempo à filosofia esotérica;
*Gastar menos recursos materiais;
*Preservar a energia vital;
*Melhorar os relacionamentos pessoais;
*Abandonar certas atividades que parecem urgentes, mas não são importantes;
*Priorizar atividades que são importantes para nós, embora não pareçam urgentes.
Tomadas algumas decisões, o passo seguinte é evitar que essas promessas caiam no esquecimento.
Será útil avaliar cuidadosamente as nossas forças. Talvez possamos remar contra a correnteza, vencendo a preguiça e outros desafios. Mas há o perigo de que sigamos o caminho mais fácil, aceitando ser arrastados pela força da rotina e das pressões externas.
O teosofista Robert Crosbie escreveu:
“Promessas e resoluções nunca nos farão qualquer bem se nós não as sustentarmos. Um mero desejo nunca nos levará a lugar algum. Temos que sustentar o desejo; temos que manter a decisão. Devemos exercitar a nossa vontade e abrir caminho em direção à meta da nossa vontade, o tempo todo.”
Para ver o texto completo:http://www.filosofiaesoterica.com/ler.php?id=643
Nenhum comentário:
Postar um comentário