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terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Formação de crianças e adolescentes (Valores)

10 respostas para ajudar na formação de crianças e adolescentes
Paulo de Camargo e Juliana Bernardino (edição web)

É preciso medir e balancear atitudes
A transmissão de valores é uma das preocupações que todo pai tem ao educar. Como fazer isso no dia-a-dia? Quais valores precisam ser passados? A escola pode ajudar? É natural que dúvidas acabem surgindo: o assunto é sério. Sem transmitir os valores humanos universais, não há como formar cidadãos éticos e preparados para viver em sociedade. Apesar de não existir respostas simples, é possível apontar caminhos a serem seguidos, com o objetivo de amenizar alguns problemas de comportamento enfrentados atualmente.
Indisciplina, rebeldia, birra infantil, envolvimento dos jovens com álcool e drogas e os insatisfatórios níveis de aprendizagem estão entre as reclamações mais comuns das famílias (e das escolas). A pergunta que fica é “como chegamos a esse ponto?”. Para o psicoterapeuta e consultor organizacional José Ernesto Bologna, a realidade de hoje é conseqüência das transformações que marcaram o século 20 - perda do papel da religião como fonte de moralidade, desestruturação da família e, também, nascimento de um novo status para o jovem, que passou a ser reconhecido como uma força social com vontade própria. “Ser jovem passou a ser um ideal para toda a sociedade, mesmo para os idosos”, afirma.
Muitos pais associam a Educação fincada na moral e nos valores com autoritarismo e acreditam ser um retrocesso ao conservadorismo. Educar para os valores é convidar alguém a acreditar naquilo que apreciamos, como, por exemplo, respeitar o próximo. Não há valor que se sustente sem bons exemplos. Não adianta os pais defenderem que a criança não pode agir como se ela fosse o centro do universo se eles próprios o fazem em seu dia-a-dia.

O que são valores?

Segundo uma das definições mais aceitas na Educação, proposta pelo biólogo suíço Jean Piaget (1896-1980), valores são investimentos afetivos. Isso quer dizer que, apesar de se apoiarem em conceitos, estão ligados a emoções, tanto positivas quanto negativas. Educar para os valores é transmitir aos filhos ou alunos idéias em que realmente acreditamos por exemplo, que vale a pena ouvir enquanto outra pessoa estiver falando. Ou que ficar muito tempo no chuveiro pode levar à falta de água para todos. Ou ainda que cada um é responsável por seus atos.

Quem define os valores das crianças?
É claro que família e escola estão juntas nessa empreitada, mas a influência que elas exercem tem pesos diferentes. A escola pode dar um apoio fundamental aos pais, mas está longe de substituí-los na tarefa de educar. A família vem em primeiro lugar, pois os laços afetivos entre pais e filhos são dos mais fortes. 'Hoje, sabe-se que o ambiente moral da casa tem grande importância na formação das crianças', diz o psicoterapeuta José Ernesto Bologna. Para ele, os filhos acabam assumindo a maioria dos valores da família. 'O papel da escola é fundamental, mas não pode ser comparado ao da família', reforça a professora de Educação Infantil Andréa Félix Dias, doutoranda em psicologia. Segundo ela, na escola a criança e o adolescente estão em um ambiente de grupo, e precisam se adequar a um conjunto de regras bastante diferentes das que têm em casa.

Qual a melhor maneira de garantir o caráter?
É preciso dar o exemplo! Isso mesmo, além de conhecerem bem os seus valores, os adultos precisam praticá-los em seu dia-a-dia, nas pequenas e nas grandes atitudes. O mesmo nas escolas. Se não for assim, os jovens ficam sem ter onde se segurar, onde apoiar suas crenças.Professores que cobram disciplina, mas chegam atrasados e não cumprem acordos; pais que cobram posturas cidadãs, mas levam a vida com 'jeitinhos', ou, bem mais comum, que fazem promessas e não as cumprem: tudo isso pode abrir caminho para a formação de pessoas que dão mais valor à imagem que à palavra.

As escolas estão preparadas para transmitir valores?
De maneira geral, sim, as escolas estão preparadas para se unir aos pais na Educação para valores. Cada vez mais as instituições tentam aliar o ensino de conteúdos com o trabalho com valores. E não apenas em disciplinas como Educação moral e cívica. Assuntos como gravidez precoce, por exemplo, estão sendo trabalhados nas mais diversas situações escolares. É o que educadores chamam atualmente de temas transversais, que podem cruzar as aulas de biologia, de português, de artes, entre muitas outras. Além disso, para dar conta não apenas dos conteúdos tradicionais, mas também das grandes questões que envolvem valores, as escolas vêm trabalhando com os extensos projetos pedagógicos, que buscam ir além do discurso e concretizar as idéias no cotidiano das crianças e jovens.



Impor valores é um ato autoritário?
É claro que família e escola estão juntas nessa empreitada, mas a influência que elas exercem tem pesos diferentes. A escola pode dar um apoio fundamental aos pais, mas está longe de substituí-los na tarefa de educar. A família vem em primeiro lugar, pois os laços afetivos entre pais e filhos são dos mais fortes. 'Hoje, sabe-se que o ambiente moral da casa tem grande importância na formação das crianças', diz o psicoterapeuta José Ernesto Bologna. Para ele, os filhos acabam assumindo a maioria dos valores da família. 'O papel da escola é fundamental, mas não pode ser comparado ao da família', reforça a professora de Educação Infantil Andréa Félix Dias, doutoranda em psicologia. Segundo ela, na escola a criança e o adolescente estão em um ambiente de grupo, e precisam se adequar a um conjunto de regras bastante diferentes das que têm em casa.

Os valores precisam ser os mesmos em toda a família?
Não, os valores são relativos e por isso não são compartilhados da mesma forma por todas as pessoas. Existem valores que servem para uns, mas não para outros. E ninguém é melhor ou pior por isso. É importante: ter clareza das próprias posições, reconhecer as próprias crenças, limites e aspirações e saber o que embasa nossas escolhas. Tanto melhor se nossos valores caminharem em direção a ideais mais universais. 'Alguns valores estão presentes na maioria das culturas, como a coragem, a perseverança, a compaixão', diz José Ernesto Bologna, psicoterapeuta e consultor organizacional, que complementa: 'do ponto de vista da Educação, é melhor buscarmos esses valores mais estáveis'. Os professores também precisam ter isso bem claro. Questões como ética, moral e valores devem ser trabalhadas dentro das escolas, mas de forma nenhuma podem ser tratadas como verdades inquestionáveis. 'Acima de tudo, as individualidades precisam ser respeitadas', ressalta Bologna. 'Por exemplo, professores podem procurar mostrar o quanto o deslumbramento pelo consumo e pela beleza física tem poucas chances de realmente corresponder a um ideal de felicidade factível. Todavia, se os alunos permanecerem achando que os shoppings são o melhor lugar do planeta, eles têm todo o direito de fazê-lo', concorda o psicólogo Yves de La Taille.

Os pais podem pedir o apoio da escola?
Sim, hoje em dia, a Educação requer informação e apoio, e a escola pode ser um braço-direito nessa questão. O problema é que muitos pais pedem socorro aos professores, mas nunca abrem mão de suas próprias soluções. Cada vez mais, quando a escola toma medidas disciplinadoras, a primeira providência dos pais é passar a mão na cabeça dos filhos, justificando seus atos e posicionando-se contra a escola.

A família deve ter os mesmos valores da escola?
De maneira geral, sim, as escolas estão preparadas para se unir aos pais na Educação para valores. Cada vez mais as instituições tentam aliar o ensino de conteúdos com o trabalho com valores. E não apenas em disciplinas como Educação moral e cívica. Assuntos como gravidez precoce, por exemplo, estão sendo trabalhados nas mais diversas situações escolares. É o que educadores chamam atualmente de temas transversais, que podem cruzar as aulas de biologia, de português, de artes, entre muitas outras. Além disso, para dar conta não apenas dos conteúdos tradicionais, mas também das grandes questões que envolvem valores, as escolas vêm trabalhando com os extensos projetos pedagógicos, que buscam ir além do discurso e concretizar as idéias no cotidiano das crianças e jovens.

Como separar os papeis da escola e da família?
A criança precisa perceber claramente que as regras são definidas por aquele que está no comando: na escola, o professor; em casa, os pais. 'Família e escola precisam definir muito bem os seus códigos de conduta e têm o dever de fazer com que sejam seguidos pelos jovens', afirma Flávio Gikovate, diretor do Instituto de Psicoterapia de São Paulo.

Por que os adolescentes contestam os valores da família?
Geralmente, porque, nesta fase, a influência do grupo é muito forte. Os adultos precisam entender que, na adolescência, a palavra principal não é formação, e sim transformação. 'Os jovens colocam os valores em dúvida, e querem testá-los, o que é fundamental para seu amadurecimento', diz o psicólogo e educador Paulo Gaudêncio. Isso, segundo ele, fará com que escola e família percam importância, enquanto crescerá muito a influência do grupo de convívio. O psicólogo Bologna considera importante também levar em conta que entre os valores principais da juventude são a imitação (dos amigos), a cumplicidade (com os amigos) e a transgressão (de limites). Os pais não devem se incomodar com isso, o que não significa que não precisem ficar atentos.

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