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quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

A ajuda que se pede a Deus nos momentos de aflição

A ajuda que se pede a Deus nos momentos de aflição

Por Carlos Bernardo González Pecotche (Raumsol)
OLIVÉRIO: – Como se deve interpretar o fato de uma pessoa, no paroxismo do desespero, por exemplo, invocar a Deus e receber, em seguida, o auxílio divino que acalma sua agitação e lhe permite resistir com maior serenidade e inteireza ao momento crucial que esteja vivendo? Recebe ela de verdade essa ajuda? Seria apenas uma consequência do in­fluxo divino da religião que professa? E, se for assim, como se explica que o mesmo bem seja alcançado com igual prodigalidade pelos que não professam religião alguma? É este um mistério no qual eu gosta­ria de penetrar.
PRECEPTOR: – É comum observar que ninguém ou muito poucos se recordam de terem um espírito que anima a vida, o qual permanece quase estático enquanto o ser físico age movido somente pelas necessidades de ordem rotineira que a vida corrente lhe apresenta, sendo muito raras as vezes em que esse espírito tem oportunidade de comovê-lo com outros objetivos. E é precisamente nesses momentos de aflição que atormentam o ser, que aparece delineando-se uma das formas mais atraentes e sugestivas do espírito, pois este se manifesta na própria sensibilidade, respondendo ao clamor da angústia. Esse simples fato reconforta e suaviza as durezas do transe amargo, permitindo recobrar a serenidade e, depois, a calma perdidas.
Não se deve, pois, atribuir isso a nenhum milagre, nem se enganar com a crença de que se teve algum auxílio particular, oriundo da Divina Providência. Nada irrisória seria a tarefa do Criador se, pela mera invocação de cada uma das criaturas humanas, devesse Ele atender a suas demandas de auxílio. Diferentemente disso, devemos pensar que no próprio espírito do ser é onde existem recursos aos quais sem saber se apela, ao se dirigir a Deus nos momentos mais álgidos da vida.
OLIVÉRIO: – Acho inteiramente lógico o que o senhor acaba de manifestar; vejo ago­ra que a criatura humana não é tão desvalida como se acredita, já que, até mesmo nos transes mais difíceis de sua vida, ela encontra a seu alcance o recurso salvador.
PRECEPTOR: – É mesmo assim; e se você compreende bem isso, verá então como provém de Deus, sem dúvida alguma, a grande ajuda recebida em tais circunstâncias. Mas é ali, precisamente, que reside o mistério: no fato de fazer chegar até nós esse auxílio por via indireta, ou seja, por intermédio de nosso próprio espírito, que é quem fortalece nosso ânimo, fazendo-nos experimentar não só a realidade de sua existência, mas também o rigor de sua censura, ao compreendermos que não devemos tê-lo em tão pouca conta, quando já se viu a importância que ele assume toda vez que procuramos nos elevar na busca de um consolo para nossa aflição, ou de uma luz que ilumine a vida ensombrecida pelo sofrimento.
Seria um erro pensar que, na emergência citada, Deus teria intervindo pessoalmente, e absurda é também a pretensão de crer que foi uma intervenção em particular, ao se sentir o alívio almejado. Fica bem claramente mostrado que existe no Grande Ser uma onisciência que abarca todos os âmbitos de sua Criação, achando-se o espírito, portanto, consubstancia­do com essa força universal que obedece às leis cria­das pela Inteligência Suprema. Um episódio da natureza do exposto não tem, pois, a menor repercussão cós­mica, como não teriam para nós repercussão de transcendência alguma os gritos de um pintinho que, fugindo de um perigo, se salvasse inesperadamente.
Trechos extraídos do livro Diálogos, p. 102

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