Vejam o que o jornal inglês "The Guardian" escreveu sobre o nosso Hino
Nacional um dia antes do jogo do Brasil e Inglaterra. Dá prá sentir uma
pontinha de orgulho. A tradução está logo abaixo.
"...Try to be in front of your television by 7.20am tomorrow to catch
another of Brazil's great gifts to human happiness. With France gone,
Brazil now possesses the best national anthem left in the 2002 World
Cup. First penned by Francisco daSilva in 1841, the Hino Nacional is
arguably the jauntiest, cheeriest, most tuneful and most beguiling
national anthem on he planet. It feels as if it comes ready composed
from the opera house, and he influence of Rossini is hard to miss,
though scholars now think Da Silva ay have cribbed the tune from a
religious work by his teacher, José Nunes Garcia. Admirers have
included the Creole composer Louis Moreau Gottschalk, ho wrote a set of
variations for piano and orchestra on it that are well orth hearing. In
his book "Futebol: the Brazilian Wayof Life", our South merica
correspondent, Alex Bellos, explains how the Englishman Charles iller
first brought football to Brazil. But by the time Miller arrived t
Santos in 1894, the Hino Nacional had long expressed in song what Pele
and is successors later expressed so wonderfully on the field. While the
Marseillaise makes bellicose calls to arms, the Hino Nacional stirs
national eelings by appeals to Brazil's "pure beauteous skies, " its
sound of the sea and the flowers" of its "fair smiling fields". A
natural setting for the beautiful game. When Rivaldo and Ronaldo put
another two goals past Belgium on Monday, thus setting up tomorrow's
quarter-final with England, the London Evening Standard led its later
editions with a huge one-word headline. It said simply: BRAZIL! Quite a
tribute. It is hard to imagine any other country whose mere name could
be used in such a way with such confidence, in the certainty that the
readers would react with pleasure and excitement. Were England to be
playing Argentina, Germany, France or Italy tomorrow, expectation would
be mixed with fear. To play Brazil, on the other hand, is simply a
delight and an honour."
Publicado no "THE GUARDIAN" - Londres, INGLATERRA, em 20 Jun 2002.
"O BELO HINO"
Tente ficar em frente de seu televisor cerca das 07:30 da
manhã, de amanhã, para sentir outra das grandes dádivas do BRASIL pela
felicidade humana. A FRANÇA indo embora, o BRASIL agora possui o melhor
hino nacional na COPA MUNDIAL de 2002. Tocado primeiramente por
FRANCISCO DA SILVA em 1841, o Hino Nacional é alegadamente o mais
alegre, o mais animado, o mais melodioso e o mais encantador Hino
Nacional no planeta. Sente-se que é como tivesse vindo pronto,
já composto, de uma casa de ópera, e a influência de Rossini é difícil
descartar, embora estudiosos agora pensem que Da Silva possa ter tido a
inspiração da melodia de uma obra religiosa de seu professor, José Nunes Garcia.
Admiradores têm destacado
o compositor "crioulo" Louis Moreau Gottschalk, que escreveu um conjunto
de variações para piano e orquestra sobre o hino, que vale a pena ouvir.
Em seu livro "Football: The Brazilian Way of Life", nosso correspondente
na América do Sul, Alex Bellos, expõe como o inglês Charles Miller
trouxe pela primeira vez o futebol para o BRASIL.
Mas à época em que
Miller chegou em Santos, em 1894, o Hino Nacional já tinha expressado de
muito, em canto, o que Pelé e seus sucessores expressariam mais tarde de
modo tão maravilhoso no campo de jogo.
Enquanto a Marselhesa faz
belicosos apelos às armas, o Hino Nacional estimula os sentimentos
nacionais, apelando para o "formoso céu risonho e límpido" do Brasil,
seu "som do mar" e as flores dos seus "risonhos campos".
Um conjunto natural para o belo jogo. Quando Rivaldo
e Ronaldo fizeram outros dois gols na Bélgica na última segunda-feira,
classificando-se assim para as quartas de final com a Inglaterra, o
London Evening Standar encabeçou sua última edição com uma enorme
manchete de uma só palavra. Dizia simplesmente: BRASIL! Um verdadeiro
tributo. É difícil imaginar qualquer outro país cujo mero nome pudesse
ser usado de tal modo, com tal confiança, na certeza de que os leitores
reagiriam com prazer e excitamento. Fosse a Inglaterra jogar contra
Argentina, Alemanha, França ou Itália amanhã, a expectativa estaria
misturada com temor. Jogar com o Brasil, por outro lado, é simplesmente
um deleite e uma honra."
Nacional um dia antes do jogo do Brasil e Inglaterra. Dá prá sentir uma
pontinha de orgulho. A tradução está logo abaixo.
"...Try to be in front of your television by 7.20am tomorrow to catch
another of Brazil's great gifts to human happiness. With France gone,
Brazil now possesses the best national anthem left in the 2002 World
Cup. First penned by Francisco daSilva in 1841, the Hino Nacional is
arguably the jauntiest, cheeriest, most tuneful and most beguiling
national anthem on he planet. It feels as if it comes ready composed
from the opera house, and he influence of Rossini is hard to miss,
though scholars now think Da Silva ay have cribbed the tune from a
religious work by his teacher, José Nunes Garcia. Admirers have
included the Creole composer Louis Moreau Gottschalk, ho wrote a set of
variations for piano and orchestra on it that are well orth hearing. In
his book "Futebol: the Brazilian Wayof Life", our South merica
correspondent, Alex Bellos, explains how the Englishman Charles iller
first brought football to Brazil. But by the time Miller arrived t
Santos in 1894, the Hino Nacional had long expressed in song what Pele
and is successors later expressed so wonderfully on the field. While the
Marseillaise makes bellicose calls to arms, the Hino Nacional stirs
national eelings by appeals to Brazil's "pure beauteous skies, " its
sound of the sea and the flowers" of its "fair smiling fields". A
natural setting for the beautiful game. When Rivaldo and Ronaldo put
another two goals past Belgium on Monday, thus setting up tomorrow's
quarter-final with England, the London Evening Standard led its later
editions with a huge one-word headline. It said simply: BRAZIL! Quite a
tribute. It is hard to imagine any other country whose mere name could
be used in such a way with such confidence, in the certainty that the
readers would react with pleasure and excitement. Were England to be
playing Argentina, Germany, France or Italy tomorrow, expectation would
be mixed with fear. To play Brazil, on the other hand, is simply a
delight and an honour."
Publicado no "THE GUARDIAN" - Londres, INGLATERRA, em 20 Jun 2002.
"O BELO HINO"
Tente ficar em frente de seu televisor cerca das 07:30 da
manhã, de amanhã, para sentir outra das grandes dádivas do BRASIL pela
felicidade humana. A FRANÇA indo embora, o BRASIL agora possui o melhor
hino nacional na COPA MUNDIAL de 2002. Tocado primeiramente por
FRANCISCO DA SILVA em 1841, o Hino Nacional é alegadamente o mais
alegre, o mais animado, o mais melodioso e o mais encantador Hino
Nacional no planeta. Sente-se que é como tivesse vindo pronto,
já composto, de uma casa de ópera, e a influência de Rossini é difícil
descartar, embora estudiosos agora pensem que Da Silva possa ter tido a
inspiração da melodia de uma obra religiosa de seu professor, José Nunes Garcia.
Admiradores têm destacado
o compositor "crioulo" Louis Moreau Gottschalk, que escreveu um conjunto
de variações para piano e orquestra sobre o hino, que vale a pena ouvir.
Em seu livro "Football: The Brazilian Way of Life", nosso correspondente
na América do Sul, Alex Bellos, expõe como o inglês Charles Miller
trouxe pela primeira vez o futebol para o BRASIL.
Mas à época em que
Miller chegou em Santos, em 1894, o Hino Nacional já tinha expressado de
muito, em canto, o que Pelé e seus sucessores expressariam mais tarde de
modo tão maravilhoso no campo de jogo.
Enquanto a Marselhesa faz
belicosos apelos às armas, o Hino Nacional estimula os sentimentos
nacionais, apelando para o "formoso céu risonho e límpido" do Brasil,
seu "som do mar" e as flores dos seus "risonhos campos".
Um conjunto natural para o belo jogo. Quando Rivaldo
e Ronaldo fizeram outros dois gols na Bélgica na última segunda-feira,
classificando-se assim para as quartas de final com a Inglaterra, o
London Evening Standar encabeçou sua última edição com uma enorme
manchete de uma só palavra. Dizia simplesmente: BRASIL! Um verdadeiro
tributo. É difícil imaginar qualquer outro país cujo mero nome pudesse
ser usado de tal modo, com tal confiança, na certeza de que os leitores
reagiriam com prazer e excitamento. Fosse a Inglaterra jogar contra
Argentina, Alemanha, França ou Itália amanhã, a expectativa estaria
misturada com temor. Jogar com o Brasil, por outro lado, é simplesmente
um deleite e uma honra."
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