'AMAR NÃO É SOFRER'
A frase que dá título a esta crônica é óbvia, mas milhares de pessoas não a levam a sério e vivem relações absolutamente torturantes sem conseguir rompê-las. Homens e mulheres preferem abrir mão da própria liberdade para continuarem sendo amadas: deixam de ser quem são, deixam de externar suas opiniões, deixam de ser elas mesmas para não perderem seu amor, perpetuando assim uma relação esgotante e dolorosa. Acreditam que amar é ser vítima, que o flagelo emocional faz parte do romance. Para quem se reconheceu neste primeiro parágrafo acaba de ser lançado um livro que vem a calhar: "Amores de alto risco", do psicólogo, filósofo e professor italiano Walter Riso. Diz ele que de 20% a 30% da população têm um transtorno extremo de personalidade e, se considerarmos os casos moderados, a porcentagem aumenta. São os narcisistas, histriônicos, paranoicos, limítrofes, esquizoides. Pessoas de bem, que trabalham, apaixonam-se, casam e têm filhos, mas que são obsessivos, desconfiados ou agressivoos num grau muito superior ao que se considera razoável. A literatura pscanalítica tem se debruçado com seriedade sore esses perfis e sobre as dificuldades que enfrentam, mas pouco se fala sobre seus parceiros:maridos e esposas que têm uma mente razoavelmentesã e que passam por verdadeiras torturas emocionais no convívio íntimo. A obra do professor me caiu em mãos justo quando acabo de entregar para a editora os originais do meu novo livro de ficção, cuja história, tamabém escancara a dor e aloucura de um relacionamento marcado pelo constrante conflito. O amor caótico inspira livros, filmes, letras de música e quade sempre tem alta carga de erotismo, o que provoca a fantasia de milhares de casis que se arrastam em seu fejão com arroz conjugal. A princípio, viver um amor explisivo parece uma sorte, e não um castigo, só que depois do princípio vem o durante, e esse durante é que enlaça, predne e machuca. Encerrada a euforia inicial, intala-se a rotinaexasperante de uma relação doentia, que passa longe da satisfação. Claro que é preciso o esforço de amobs em busca de uma ajuste, mas se depois de todas as tentativas ficar claro que a única forma de continuarem juntos é um dos dois se anular e dexar-se consumir, aí é hora de saltar desse trem em movimento. Não é fácil. Aliás, não é nem difícil, é aterrorizonte, pois, não esqueçamos, estamos falando de relações onde ainda existe amor.Nada disso é po´tico, apenas realista. Amor e dor rimam em samba-canção, mas, aqui fora, na vida que se vive, não precxisa ser assim . Amar tem que ser uma prática alegre, construtiva, produtiva. Sem neuras, sem esgnssamento. Concessões fazem parte dos relacionamento, mas sacrefícios, quem disse? Há quem tenha sua energia vital sugada por um vampiro que se deliciacom a sesignação da sua presa. Não é justo. Melhor deixar as ilusões de lado e seguir caminhando. Outro amor pode estar mais adiante, na próxima porta.
A frase que dá título a esta crônica é óbvia, mas milhares de pessoas não a levam a sério e vivem relações absolutamente torturantes sem conseguir rompê-las. Homens e mulheres preferem abrir mão da própria liberdade para continuarem sendo amadas: deixam de ser quem são, deixam de externar suas opiniões, deixam de ser elas mesmas para não perderem seu amor, perpetuando assim uma relação esgotante e dolorosa. Acreditam que amar é ser vítima, que o flagelo emocional faz parte do romance. Para quem se reconheceu neste primeiro parágrafo acaba de ser lançado um livro que vem a calhar: "Amores de alto risco", do psicólogo, filósofo e professor italiano Walter Riso. Diz ele que de 20% a 30% da população têm um transtorno extremo de personalidade e, se considerarmos os casos moderados, a porcentagem aumenta. São os narcisistas, histriônicos, paranoicos, limítrofes, esquizoides. Pessoas de bem, que trabalham, apaixonam-se, casam e têm filhos, mas que são obsessivos, desconfiados ou agressivoos num grau muito superior ao que se considera razoável. A literatura pscanalítica tem se debruçado com seriedade sore esses perfis e sobre as dificuldades que enfrentam, mas pouco se fala sobre seus parceiros:maridos e esposas que têm uma mente razoavelmentesã e que passam por verdadeiras torturas emocionais no convívio íntimo. A obra do professor me caiu em mãos justo quando acabo de entregar para a editora os originais do meu novo livro de ficção, cuja história, tamabém escancara a dor e aloucura de um relacionamento marcado pelo constrante conflito. O amor caótico inspira livros, filmes, letras de música e quade sempre tem alta carga de erotismo, o que provoca a fantasia de milhares de casis que se arrastam em seu fejão com arroz conjugal. A princípio, viver um amor explisivo parece uma sorte, e não um castigo, só que depois do princípio vem o durante, e esse durante é que enlaça, predne e machuca. Encerrada a euforia inicial, intala-se a rotinaexasperante de uma relação doentia, que passa longe da satisfação. Claro que é preciso o esforço de amobs em busca de uma ajuste, mas se depois de todas as tentativas ficar claro que a única forma de continuarem juntos é um dos dois se anular e dexar-se consumir, aí é hora de saltar desse trem em movimento. Não é fácil. Aliás, não é nem difícil, é aterrorizonte, pois, não esqueçamos, estamos falando de relações onde ainda existe amor.Nada disso é po´tico, apenas realista. Amor e dor rimam em samba-canção, mas, aqui fora, na vida que se vive, não precxisa ser assim . Amar tem que ser uma prática alegre, construtiva, produtiva. Sem neuras, sem esgnssamento. Concessões fazem parte dos relacionamento, mas sacrefícios, quem disse? Há quem tenha sua energia vital sugada por um vampiro que se deliciacom a sesignação da sua presa. Não é justo. Melhor deixar as ilusões de lado e seguir caminhando. Outro amor pode estar mais adiante, na próxima porta.
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