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quarta-feira, 10 de novembro de 2010

O Gaúcho

TÍTULO: Semana Farroupilha  "Os Farroupilhas e suas Façanhas"

JUSTIFICATIVA: 


Sabendo-se que A Semana Farroupilha é um evento festivo do estado do Rio Grande do Sul, que se inicia a 14 de setembro a 20 de setembro com desfiles em homenagem a líderes da Revolução Farroupilha. O evento lembra o começo da Revolução Farroupilha, a maior revolução do Brasil que durou 10 anos e tinha como idéia a separação do Rio Grande do Sul do Brasil. Mas ainda hoje ativistas Sulistas tem idéias da separação do estado do Brasil.
Justifica-se o presente projeto.

 

OBJETIVO GERAL:

-
Incentivar o hábito da leitura e fomentar manifestações culturais relacionadas  junto às crianças.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

 Trabalhar cidadania

DESENVOLVIMENTO: ATIVIDADES/TÉCNICAS - MÉTODOS/RECURSOS


Semana Farroupilha: Carreteiro com arroz e charque, Festival de Talentos, Mateada, Lanche Farroupilha(salsichão e pão)

O mês de Setembro é especial para todos os gaúchos, residentes no Estado do Rio Grande do Sul ou não, que ainda vivem nos pagos ou se debandearam para outras querências deste Brasil afora. Neste mês comemora-se aniversário da maior revolução armada que o nosso país já viveu. No dia 20 de Setembro de 1835, na Ponte do Azenha, em Porto Alegre, Província de São Pedro do Rio Grande do Sul, começava a Guerra dos Farrapos, ou a Revolução Farroupilha, com os republicanos (Maragatos) fazendo uma emboscada para os conservadores (Chimangos).
O Rio Grande, nesta época, mais do que o habitual, se veste de cultura e predomina nas ruas o lenço encarnado, vermelho, cor dos Maragatos que na teoria foram vencedores de uma guerra que, no papel, nunca teve fim nem vencedor, por onde quer que neste país haja um gaúcho. Estamos na Semana Farroupilha.

Semana Farroupilha

Written By: Daniel Becher on agosto 20, 2007 16 Comments
A manhã de 20 de Setembro de 1935 é marcante na história do Rio Grande do Sul, que era conhecido como a província de São Pedro do Rio Grande, no Brasil imperial. Motivados a rebelar-se contra o modelo de estado empregado na época, líderes dos liberais como Bento Gonçalves da Silva queriam um modelo de economia e política diferentes, com maior autonomia dos estados em relação à república.
Enquanto o principal produto produzido no Brasil era o Café, a província de São Pedro produzia o charque que era utilizado na alimentação dos escravos cafeicultores de Minas Gerais e São Paulo. O Câmbio e a carga tributária eram totalmente favoráveis à importação destes produtos de países como Uruguai e Argentina tirando os gaúchos da concorrência por conseguirem, estes países, preços mais baixos para a venda do produto.
Os conflitos começaram na Ponte de Azenha, na madrugada de 20 de setembro de 1835 e perduraram até 1945. Foi a maior revolução civil já vista no continente americano. Não houve um tratado de paz pelo simples motivo de que a república do Brasil nunca considerou o estado do Rio Grande como autônomo. O que aconteceu foi uma ata assinada em 25 de fevereiro de 45 pelos generais, coronéis e majores farroupilhas que se reuniram em Ponche Verde para analisar as condições para pacificação.
Três dias após, dia 28, o chefe do exército David Canabarro foi autorizado a divulgar o fim da guerra civil mais longa da história das américas.

O motivo predominante que desencadeou a rebeldia dos gaúchos para o império era o aumento das taxas de importação do sal deixando o seu principal produto, o charque, mais caro, sendo mais barato para os fazendeiros mineiros o comprarem lá fora, nos países latinos, tal produto importante na alimentação dos escravos que trabalhavam nas plantações de café – na época, principal produto de exportação brasileiro.

“Farroupilhas: ideais, cidadania, revolução,”

   A proposta de trabalho para o tema de 2010 é representada através de três aspectos:

- Os ideais:
explorar as razões que levaram os farroupilhas a se colocarem em posição antagônica ao Império. Questões como os altos impostos sobre a terra e sobre a produção de charque, a idéia de República e de Federalismo, o direito de escolher (eleger) os representantes políticos, o direito ao tratamento homogêneo entre os servidores militares.

- A cidadania: os farroupilhas enquanto cidadãos, com famílias, com propriedades, com direitos civis, com deveres de cidadãos. A questão da falta de escolas e do analfabetismo. A questão do trabalho campeiro. Destacar momentos de lazer e descontração com jogos, bailes, carreiras, e explorar  a questão da religiosidade através da presença da Igreja católica nas questões políticas, dos casamentos e batizados.

- a Revolução: a decisão extrema de pegar  em amas para fazer valer direitos cidadãos e para alcançar os ideais que os moviam. Mostrar a movimentação das tropas no território, destacar a vida nas três capitais farroupilhas.

Nesse contexto destacamos as figuras mais importantes da Revolução, tais como:
- Bento Gonçalves da Silva
- Antônio de Souza Netto
- José Gomes Vasconcelos Jardim
- Onofre Pires da Silveira Canto
- Joaquim Teixeira Nunes
- David Canabarro
- Antonio Vicente da Fontoura
- Domingos José de Almeida
- Manoel Lucas de Oliveira
- José Mariano de Matos
- Padre Francisco da chagas Martins de Ávila e Sousa
- Padre Hildebrando de Freitas pedroso
      
Os estrangeiros:
- Giuseppe Maria Garibaldi
- Luigi Rosseti
- Tito Livio Zambecari
- John Pascoe Grenfell

    O objetivo é mostrar tanto os aspectos revolucionários quanto os aspectos de cidadãos e suas famílias fazendo aparecer no cenário às mulheres que, de uma forma geral, são esquecidas pela historiografia.

Podemos trabalhar o desfile temático em 10 invernadas  teatralizando:
1.A vida em família;
2.O trabalho:  lida do campo e charqueadas;
3.A religiosidade: presença do padre, o casamento e o batizado;
4.As festas: um fandango, a chula, a tava e o truco;
5.Os ideais farroupilhas: assembléia provincial e as lojas maçônicas;
6.Apresentação dos líderes, com suas características;
7.Os estrangeiros engajados na idéia republicana;
8.A revolução: três capitais farroupilhas – Piratini, Caçapava do Sul e Alegrete;
9.A proclamação da república, a bandeira e o hino;
10.Os líderes e seus destinos no pós Revolução.


Semana Farroupilha e Dia do Gaúcho

Dia 20 de setembro os gaúchos comemoram seu dia. E para festejar temos uma semana inteira de eventos, a Semana Farroupilha, comemoração na escola, integrando a comunidade. Durante a semana serão realizadas mateadas, os alunos ensaiarão músicas e danças.


Colorir, pintar, jogos, contos, origami, foamy, matemática, Disney, mágica, festa, cruzadinha, artesanato,

Música Dia do Gaúcho


Chocalho - Os primeiros chocalhos surgiram no Egito por volta de 1360 A.C. Vários deles podem ser vistos em museus, com formatos variados: de pássaros, porcos, ursos, etc. Artesanalmente faz-se com uma lata de refrigerante, onde coloca-se feijão, milho, arroz (dependendo do som que se quer fazer). Fecha-se a ponta para que não caia os grãos.
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Cinco Marias - Aqui conhecemos como cinco marias, e aparece em pedrinhas ou em saquinhos de tecido com enchimento ou grãos de qualquer cereal. No exercício das jogadas, existem várias provas e vencer , cuja seqüência nem sempre é a mesma. Joga-se somente com uma mão, (geralmente com a direita). Se um participante errar, passará a vez ao próximo.
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Corda de Pular - O jogo de pular cordas tanto pode ser executado por uma como por três crianças trilhando e uma terceira ou mais pulando. As demais colocam-se em fila, aguardando sua vez de pular.


Dobradura - proveniente da China, esta é uma das brincadeiras mais fáceis e divertidas entre as crianças há muitos anos. Feito a partir de um quadrado de papel, dobra-se na diagonal formando um triângulo. Abre-se o quadrado e dobra-se as quatro pontas soltas formando uma caverninha, onde se colocam os dedos polegar e indicador, onde se criam várias figuras como o barco, o chapéu, o cachorrinho, o céu-inferno.
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Elástico - A partir de uma brincadeira de corda, uma pessoa achou interessante e resolveu fazer do elástico um brinquedo. Usa-se um elástico em forma de liga. Começa o jogo quando duas crianças entram no elástico e o conservam à altura dos tornozelos e pernas separadas. Uma criança pula o elástico realizando uma série de provas.
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Escravo de Jó - Cantiga generalizada no Rio Grande do Sul, aparecendo como forma de jogo ou passeio. Crianças sentadas no chão em círculo ou ao redor de uma mesa, um objeto (pedrinha, caixa de fósforo ou sementes). As crianças vão entoando a cantiga, marcando os tempos fortes, passam o objeto de uma para a outra, no sentido dos ponteiros do relógio. Somente na parte onde dizem 'zigue-zá"o objeto é passado na direção contrária, retomando-se logo a seguir, à primeira direção. Quem erra cai fora. Os últimos dois serão os vencedores.


Escravo de Jô, Jogavam caximbó,
Tira, bota, Deixa o Zé Pereira, Que se vá,
Guerreiros com guerreiros,
Fazem zigue-zigue-zá.


Fantoches - Este tipo possui corpo de tecido, vazio, que o manipulador veste na mão, ele encaixa os dedos na cabeça e nos braços para movimentá-los. A figura é vista só da cintura para cima e geralmente não tem pernas. A cabeça pode ser feita de madeira. Papier-maché, ou borracha, as mãos são de madeira ou feltro.
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Gadinho de Osso - Esta é a mais autêntica manifestação do folclore gauchesco e acha-se circunscrita à área rural do Rio grande do Sul. O menino gaúcho junta ossos de animais que são carneados para a alimentação das casas, ou mortos no campo, - ovelhas, bois, cavalos, depois que o tempo os limpou e purificou através do sol e chuvas. Cada ossinho, semente ou objeto, representa um tipo de animal, por isso o guri recolhe a maior quantidade possível.
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Galo de Lata - Feito com uma lata pequena, sem tampa, comum furo no centro do fundo da lata para fixar o cordão encerado com cera de abelha. Conforme puxar o cordão o "galo"canta.
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Hélice - Feita de madeira ou de papelão, onde a criança gira e solta no ar.
MINHA TERRA

Lá, na minha terra, quando
O luar banha o potreiro,
Passa cantando o tropeiro,
Cantando, sempre cantando;
Depois, avista-se o bando
Do gado que muge, adiante;
E um cão ladra bem distante,
Lá, bem distante, na serra;
Nunca foste à minha terra?!

Enfrena, pois, teu cavalo,
Ferra a espora, alça o chicote
E caminha a trote, a trote,
Se não quiseres cansá-lo.
Ainda não canta o galo,
É tempo de viajares.
Deixarás estes lugares,
Iras vendo novas cenas
Sempre amenas, muito amenas.

O laranjal reverdece,
E ao disco argênteo da lua,
Logo os olhos te aparece
A estrela deserta e nua.
………………………………………………

Lobo da Costa


ORGULHOS DE UM POVOLetra: SILVIO GENRO
Música: DUCA DUARTE
Intérprete: CRISTIANO QUEVEDO

Eu sinto orgulho desse sotaque sulino...
De um povo que canta o Hino
Com respeito e devoção!
Dessa Bandeira, amado pano sagrado...
do mapa do nosso Estado
Em forma de coração!

Eu tenho orgulho das nossas rodas de Mate
E na paz que se reparte
Nesse gesto de oferenda!
Da cor alegre de um Brinco-de-Princesa,
Flor que enfeita com beleza
As tranças das nossas prendas!

Eu sinto orgulho
Do entono dos centauros
No trono dos seus Cavalos,
Preservando Tradições!
Eu tenho orgulho
Dessa Alma Farroupilha,
Chama Crioula que brilha
No sacrário dos Galpões!

Eu sinto orgulho desse meu sangue Farrapo...
Brasão de Armas dos guapos,
Que nos trás tanta emoção!
Dessa heróica bravura dos Quero-queros,
Feito caudilhos austeros
Defendendo nosso chão!
Eu tenho orgulho dum churrasquito nas brasas...
Cordeona pedindo vasa
E a gauchada contente!
Eu sinto orgulho dessa fé que se revela
Num simples chá de Macela
Curando os males da gente!

Eu sinto orgulho
Do entono dos centauros
No trono dos seus Cavalos,
Preservando Tradições!
Eu tenho orgulho
Dessa Alma Farroupilha,
Chama Crioula que brilha
No sacrário dos Galpões!


10 mandamentos do chimarrão

Apesar de simples e informal, a roda de chimarrão tem suas regras. Verdadeiros mandamentos, que devem ser respeitados por todos. Se você é iniciante ou está redescobrindo o costume, observe esses pontos relacionados com boa dose de humor:
1- NÃO PEÇAS AÇÚCAR NO MATE
O gaúcho aprende desde piazito o porquê o chimarrão se chama também mate amargo ou, mais intimamente, amargo apenas. Mas se tu és de outros pagos, mesmo sabendo, poderá achar que é amargo demais e cometer o maior sacrilégio que alguém pode imaginar nesse pedaço do Brasil: pedir açúcar. Pode-se por água, ervas exóticas, cana, frutas, cocaína, feldspato, dollar, etc... mas jamais açúcar. O gaúcho pode ter todos os defeitos do mundo, mas não merece ouvir um pedido desses. Portanto, tchê, se o chimarrão te parece amargo demais, não hesites, pede uma coca-cola com canudinho. Tu vais te sentir bem melhor.
2- NÃO DIGAS QUE O CHIMARRÃO É ANTI-HIGIÊNICO
Tu podes achar que é anti-higiênico por a boca onde todo mundo põe. Claro que é. Só que tu não tens o direito de proferir tamanha blasfêmia em se tratando de chimarrão. Repito: pede uma coca-cola de canudinho. O canudo é puro como a água de sanga (pode haver coliformes fecais e estafilococos dentro da garrafa, não nele).
3- NÃO DIGAS QUE O MATE ESTÁ QUENTE DEMAIS
Se todos estão chimarreando sem reclamar da temperatura da água, é porque ela é perfeitamente suportável por pessoas normais. Se tu não és uma pessoa normal, assume tuas frescuras (caso desejes te curar, recomendamos uma visita ao analista de Bagé). Se, porém, te julgas perfeitamente igual aos demais, faze o seguinte: vai para o Paraguai. Tu vai adorar o chimarrão de lá.
4- NÃO DEIXES UM MATE PELA METADE
Apesar da grande semelhança que existe entre o chimarrão e o cachimbo da paz, há diferenças fundamentais. Como o cachimbo da paz, cada um dá uma tragada e passa-o adiante, já o chimarrão não. Tu deves tomar toda a água servida até ouvir o ronco da cuia vazia. A propósito, leia logo o mandamento abaixo.
5- NÃO TE ENVERGONHES DO "RONCO" NO FIM DO MATE
Se, ao acabar o mate, sem querer fizer a bomba "roncar", não te envergonhes. Está tudo bem, ninguém vai te julgar mal-educado. Esse negócio de chupar sem fazer barulho vale para a coca-cola com canudinho que tu podes até tomar com o dedinho levantado (fazendo pose de assumida).
6- NÃO MEXAS NA BOMBA
A bomba de chimarrão pode muito bem entupir, seja por culpa dela mesma, da erva ou de quem preparou o mate. Se isso acontecer, tens todo o direito de reclamar. Mas por favor, não mexas na bomba. Fale com quem te passou o mate ou com quem lhe passou a cuia. Mas não mexas na bomba, não mexas na bomba e, sobretudo, não mexas na bomba.
7- NÃO ALTERE A ORDEM EM QUE O MATE É SERVIDO
Roda de chimarrão funciona como cavalo de leiteiro. A cuia passa de mão em mão, sempre na mesma ordem. Para entrar na roda, qualquer hora serve, mas depois de entrar, espera sempre a tua vez e não queiras favorecer ninguém, mesmo que seja a mais prendada prenda do estado.
8- NÃO CONDENES O DONO DA CASA POR TOMAR O PRIMEIRO MATE
Se tu julgas o dono da casa um grosso por preparar o chimarrão e tomar ele próprio o primeiro mate, saibas que o grosso és tu. O pior mate é o primeiro, e quem toma está te prestando um favor.
9- NÃO DURMAS COM A CUIA NA MÃO
Tomar mate solito é um excelente meio de meditar sobre as coisas da vida. Tu mateias sem pressa, matutando... E às vezes te surpreendes até imaginando que a cuia não é cuia, mas o quente seio moreno daquela chinoca faceira que apareceu no baile do Gaudêncio... Agora, tomar chimarrão numa roda é muito diferente. Aí o fundamental não é meditar, mas sim integrar-se à roda. Numa roda de chimarrão, tu falas, discutes, ris, xingas, enfim, tu participas de uma comunidade em confraternização. Só que essa tua participação não pode ser levada ao extremo de te fazer esquecer a cuia que está na tua mão. Fala quanto quizeres mas não esqueças de tomar o teu mate que a moçada tá esperando.
10- NÃO DIGAS QUE O CHIMARRÃO DÁ CÂNCER NA GARGANTA
Pode até dar. Mas não vai ser tu, que pela primeira vez pega na cuia, que irás dizer, com ar de entendido, que o chimarrão é cancerígeno. Se aceitaste o mate que te ofereceram, toma e esqueces o câncer. Se não der para esquecer, faz o seguinte: pede uma coca-cola com canudinho que ela etc... etc...
PÉRCIO DE MORAES
 ância para o Rio Grande do Sul: 20 de setembro é a data máxima do nosso povo, quando é re
O GAÚCHO E SUA ORIGEM
 (Evaldo Muñoz Braz).
     
 Por volta de 1580, os cavalos abandonados na região do Prata em 1536 tinham se multiplicado aos milhares. Por volta de 1600 não podem ser mais contados  em suas gigantescas manadas. Os Pampas do Rio Grande, Uruguai e Argentina estavam povoados de cavalos chimarrões (cimarrones/selvagens) e o povo que vivia nessa região unida pela semelhança   ambiental se tornaria um povo cavaleiro.
 A posterior introdução do gado, que por sua vez torna-se também abundante e chimarrão e também formando rebanhos que chegaram a atingir (somando Rio Grande, Uruguai e Argentina) 40.000.000 de cabeças, sedimenta esta cultura. Agora haverá gado solto e sem dono em abundância para ser caçado   com o laço por aqueles que não querem outra vida com  liberdade tão incomparável. O gado chimarrão é à base da alimentação e origem de produtos que serão comercializados e/ou contrabandeados (na época uma rebeldia contra os pesados impostos).
 Mas na origem da formação do gaúcho deve ser lembrado, os índios  pampeanos (nossos charruas e minuanos) que logo se adaptaram magnificamente ao cavalo (por volta de 1607). A miscigenação do europeu com o índio, fundindo a cultura ibérica com a americana.  A escolha do abandono da civilização pelos mozos perdidos (homens que optaram pela vida no pampa sem fim) sendo o primeiro registro em 1617, já com chiripá, poncho e bota de garrão de potro (tendo esta indumentária uma evolução gradual e natural  até por volta de 1865 (com a substituição do chiripá pela  bombacha), tendo se estabilizado relativamente até agora.
 Índios, mozos perdidos, vagabundos  do campo (1642), changadores (1700) e gaudérios são seus antecessores e de origem e comportamento bem semelhantes. Em que momento começa  a existência  gaúcho?  É impossível passar a faca sobre este  variado mosaico e separar as partes que  em muitos momentos se sobrepõe.
 A palavra “gaúcho”, entretanto só aparece em crônicas de viajantes   na América do Sul  por volta de  1770 ou um pouco antes. Demonstra uma nova adaptação, ou melhor, culminação dos tipos anteriores.   Normalmente quando um padrão está determinado é porque sua existência é bem anterior. O gaúcho aparece simultaneamente (isto é importante frisar) no Rio Grande do Sul, Uruguai e Argentina.
 O viajante francês Dreys (em observações entre 1817 e1825 aqui no Rio Grande) assegura: “Todos os exercícios de manejo e picaria dos mestres de equitação da Europa são familiares ao gaúcho, e alguns dos exercícios mais difíceis são mesmo entre eles divertimentos de crianças.”
 Os hábitos dos antigos gaúchos sejam alimentares, roupagem, aperos e arreios dos cavalos, forma de doma dos cavalos, forma de laçar ou bolear, maneira figurada de falar, palavras utilizadas e música, etc. passam a ser assimilados pelas novas ondas de colonização que sofreu o continente de São Pedro do Rio Grande do Sul com os açorianos em 1752. A cultura de fora se rende a cultura local e adapta-se, transforma-se ou desaparece.
 Neste período, muitos gaúchos são Vaqueanos (que conhecem a região como um mapa impresso em sua cabeça nos seus mais mínimos detalhes) e guiam viajantes e exércitos pelo pampa. Outros tocam  infindáveis tropas de gado por léguas sem fim, outros carreteiros transportam produtos cortando a região de todas as maneiras. Os antigos e primeiros gaúchos nômades (antes injustamente chamados de ladrões  no período do gado chimarrão, dizemos injustamente  pois se concordarmos com o epíteto, estaremos assumindo o lado do mais forte, pois na realidade havia um enfrentamento de forças pela posse de um produto sem dono: o gado) agora trabalham em fazendas sazonalmente (são talhados para este trabalho pois são exímios laçadores, boleadores, carneadores e artesões de produtos de couro necessários a montaria, são pouco exigentes e parecem se divertir no trabalho mais duro)  e influenciam de forma espantosa os filhos dos colonos na campanha ou povoados por que passam.
Os gaúchos influenciam o comportamento de toda região. Sessenta anos após a chegada dos açorianos, Saint-Hilaire anota em seu diário que seus descendentes não querem outro modo de vida para, as vezes, contrariedade  dos pais. Todos querem ser como os gaúchos. Notam-se traços deste fato mesmo na rígida colônia alemã já em 1858, anotado por Avé-Lallemant (para Avé-Lallemant, esses alemães demonstram nos campo, traços de gaucharia, que se destaca no manejo do laço, condução da tropa e pelo modo de montar e destaca alemães aparecerem montados a cavalo, com elegantes ponchos listrados).
 Quando o inglês Luccock esteve no Rio grande em 1808 (quase 200 anos atrás!), a região está no interior completamente acriollada (ou agauchada). Todos andam a cavalo na região, sejam índios, soldados, escravos, peões, estancieiros, comerciantes, viajantes ou crianças. Logo será unicamente povo:  o gaúcho.
 Um documento impressionante é o escrito pelo  belga  A . Baguet em 1845 em Viagem ao Rio Grande do Sul. Fala de crianças com poucos anos cavalgando sem sela a toda velocidade, na forma como montam colocando os pés descalços no joelho do cavalo; a provação dos ventos da pradaria; a lealdade nas guerras; o costume da hospitalidade mesmo entre os mais pobres; a confiança  humana nos vaqueanos; os costumes principais como o do mate (e suas propriedades) e churrasco os quais descreve em detalhes; a exibição dos arreios com prata mesmo dos vaqueanos mais simples (como o seu próprio guia); o impacto da imagem do pampa; a habilidade do gaúcho nas boleadeiras e principalmente  no cavalo.
 Menciona à exaustão com preciosas descrições a habilidade do gaúcho com o cavalo, o qual considera o melhor cavaleiro do mundo junto aos índios.
 Vejamos algumas observações de Dreys (1817-1825) sobre os rio-grandenses:
 “Independente dessas armas comuns aos militares, o rio-grandense traz consigo duas armas auxiliares peculiares, que somente os homens desta parte da América sabem manejar com habilidade: queremos falar do laço e das boleadeiras”. “Tem o rio-grandense contraído uma espécie de aliança com o cavalo, em virtude da qual é feito auxiliar indispensável da vida do homem, o cooperador assíduo de quase todos os seus movimentos. O rio-grandense folga em percorrer suas imensas planícies a cavalo. (...) A predileção que manifesta por seu cavalo não se contenta a admiti-lo como companheiro inseparável; ele se ocupa também em adorná-lo (...).”
“(...) as guerrilhas do Rio Grande empregadas contra o estrangeiro nessas guerras, adquiriram uma reputação de firmeza e de coragem que o inimigo não desconheceu. A coragem do rio-grandense é fria e perseverante (...).”
 Fazendo um parêntesis, é bom lembrar que estes gaúchos (considerando além do Rio Grande, os gaúchos do Uruguai e Argentina) são a bases utilizadas na guerra em seus respectivos países, os quais lhes devem seja a independência, seja a manutenção das fronteiras (sem os gaúchos, basicamente rio-grandenses, Rosas, na Argentina, não teria caído, por exemplo). No Brasil o caso é exemplar. Quem manteve as fronteiras  ou lutou nas guerras foram deste estado. Pena que isto não seja lembrado nos livros de história.
 Sobre a honra diria ainda Dreys: “Sua palavra (dos rio-grandenses) é inviolável”. 
Vários comentaram sobre a hospitalidade do rio-grandense/gaúcho, entre os quais Arsène Isabelle (1833): “A hospitalidade é ainda, entre a maioria, uma virtude que se pratica com generosidade”.
 No seu comportamento o gaúcho antigo e o acriollado trazem um respeito para quem os trata com respeito, tem uma base ética, mesmo que rudimentar; são impetuosos; são peleadores quando necessário; tem certa atração pela guerra desde que seja a cavalo (jamais a pé); atração pela montaria que se manifesta em enfeites muitos até de prata; tradição na indumentária e principalmente na forma de arrear os cavalos.
A maneira de falar do gaúcho antigo chegou de forma impressionante até nossos dias. Mesmo nos maiores centros urbanos do estado, dezenas de palavras oriundas da lida campeira continuam sendo usadas com significado paralelo ao original (apesar de que a quase totalidade das pessoas que as utilizam desconheçam  esta origem).
 Chegou até nossos dias também, a música, os payadores, a poesia gaúcha (culta sim, mas derivada do canto homens do campo do passado). Simões Lopes Neto no seu Cancioneiro Guasca, antologia da música popular gaúcha do passado nos mostra a atenção que os habitantes do interior tinham pelo gaúcho. Hoje ainda, muita pessoa do interior, ligadas diretamente ou mesmo indiretamente ao campo, compõe música e fazem poesia, ou trovas a maneira ou lembrando a vida do gaúcho. Centena de músicos de qualidade compõe letras e músicas campeiras (nem sempre com apoio da mídia local). Festas que lembram  as habilidades do gaúcho (doma e laço principalmente) são  atração sempre que acontecem, mesmo nas zonas mais metropolitanas. Pesquisadores como Paixões Côrtes e Barbosa Lessa conseguiram recuperar muito da dança gaúcha.
 Chegaram-nos também uma espécie de reminiscência da campanha e um sentimento de épico. Veneramos a planície.
 A base do comportamento do gaúcho (seu ethos) de forma geral chegou até nós e nos influenciou isto é um fato.  Pelo menos até 20 ou 30 anos atrás. Entretanto, a massificação proporcionada pela televisão e globalização (além de um antigo preconceito local a influencia gaúcha) ameaça esta antiga homogeneidade de povo. O “ser gaúcho”, ou seja, a manutenção de características mínimas que nos identifiquem, tais como gosto pela música nativa, pela literatura regional ou manutenção do comportamental básico (combatividade era uma das características) passa a ser visto por intelectuais (rio-grandenses, pasmem!) como “negativa” e atrasada.
 Estes intelectuais (com marcada visão etnocêntrica) não consideram que expressam seu modo urbano (ou globalizado?) de ver.   Contraditoriamente, estes mesmos intelectuais, entretanto concordam que devem ser respeitadas as culturas regionais de outros locais.
 No mundo inteiro, incluindo sobre maneira Europa e Estados Unidos, festas regionais reforçam suas certezas sobre suas origens, como comportar-se frente à adversidade e planejar o futuro. Este é o sentido de conhecer-se o passado. Afinal “É tão grave esquecer-se no passado como esquecer o passado. Nos dois casos desaparece a possibilidade de história”.

verenciada a Revolução Farroupilha. É o marco da história e da formação política da sociedade rio-grandense e foi transformada em feriado, por decisão da Assembléia Legislativa, a partir de Lei aprovada no Congresso Nacional, em 1996. Esta semana a Chama Crioula foi acesa em vários pontos do Estado, dando continuidade às comemorações da  Semana Farroupilha que iniciaram na quinta-feira, dia 13, e se estenderão até o dia 20.
História
O Movimento Tradicionalista do Rio Grande do Sul surgiu no ano de 1947, a partir da criação do Departamento Tradicionalista, organizado por estudantes da famosa Esc blica Estadual Júlio de Castilhos, em Porto Alegre, liderado por João Carlos Paixão Cortes. Na capital gaúcha, neste período, se ergue, no Parque Maurício Sirotsky Sobrinho, entre prédios residenciais e públicos, uma espécie de vila, com cerca de 400 barracas e galpões de madeira, denominada "Ronda Crioula".
O nome Ronda Crioula foi buscado na campanha, onde, quando se cuida do gado nas tropeadas, os gaúchos ficam sempre em redor deles, cantarolando, assobiando, tocando violão, que assim faziam para acalmar os bois. Um fogo, aceso a certa distância do gado, fica, igualmente rodeados de gaúchos que esperam para fazer a sua ronda, ou seja, vão substituir os companheiros que estão observando o gado.




Completando 54 anos, desde 1947 a Ronda Crioula reúne integrantes de CTGs - Centros de Tradições Gaúchas, piquetes e milhares de pessoas, que visitam o local, e celebram a data, ao redor do fogo de chão, com churrasco e chimarrão, poesia, música e dança, relembrando a história e contando causos.
Como ponto máximo, encerrando as comemorações, os desfiles a cavalo ou em charretes reúnem, em todo o Estado, milhares de gaúchos, trajando as vestimentas típicas - os homens: bombachas, botas, lenços e chapéus de aba larga; as mulheres: vestidos de prenda, rodados e coloridos, e com belas flores nos cabelos.

Em clima de união, de clamor cívico e consciência viva, os gaúchos dão uma profunda demonstração de igualdade, integração do campo e da cidade e de respeito a sua história, reverenciando seus antecedentes, unindo gerações e etnias.

Revolução Farroupilha
A Revolução Farroupilha, iniciada em 20 de setembro de 1835, e que durou cerca de 10 anos, envolveu sucessivos combates. Segundo os historiadores, cerca de 20 mil homens e mulheres em luta, resultando na morte heróica de aproximadamente 3.500 pessoas, em sua maioria revolucionários.


Unindo e mobilizando os farrapos, sob a liderança de homens e mulheres do porte de Bento Goançalves, Giuseppe Garibaldi, David Canabarro, Antônio da Silva Neto, Domingos Crescêncio e Anita Garibaldi, estava o sentimento de rebeldia contra a centralização do Poder Federal, que se manifestava, de forma especial, na espoliação econômica da região. Entre as principais causas do levante, estavam a penalização dos produtos agropecuários, especialmente o charque, com altos impostos e, também, a expropriação e desvio dos recursos acumulados no Estado, até mesmo para pagar dívidas federais junto à Inglaterra.

Mas, além disso, a Revolução Farroupilha transformou-se em um momento de construção e afirmação dos princípios sociais, políticos, econômicos, culturais, e, talvez, principalmente ideológicos, que orientam a sociedade gaúcha até hoje. Apesar da guerra, do ataque constante do poder imperial, os rebeldes farrapos mantiveram a atividade econômica, desenvolveram as estruturas de poder, tanto civil quanto militar, e introduziram revolucionárias práticas democráticas.

Em 1837 e 1838, libertaram os escravos, que haviam participado da revolução; reduziram os impostos sobre exportação e restabeleceram o imposto sobre importação de gado; criaram uma fábrica de arreios e outra de curtir couros e promoveram o recenseamento da população. Ainda, dentre as medidas mais importantes, institui-se a Assembléia Constituinte e o sistema eleitoral baseado no sufrágio universal, com voto obrigatório e apuração perante o povo reunido.

Anunciada a programação oficial dos Festejos Farroupilhas
              

Eventos vão de 9 a 20 de Setembro, no Parque Tradicionalista Municipal
Os Festejos Farroupilhas de 2010 – nova denominação da antiga Semana Farroupilha –, realizados pela Administração Municipal conjuntamente com a Coordenadoria Tradicionalista Municipal (CTM), começarão no dia 9 de setembro, com a 25ª Cavalgada da Chama Crioula e culminam no Parque Tradicionalista. A abertura oficial acontece na sexta, 10 de setembro, a partir das 18 horas.
A programação no Parque tem continuidade com as provas da Reculuta Municipal, até o dia 16. As noites serão concluídas com shows e apresentações, sempre a partir das 22 horas (com exceção do sábado, 11 de setembro, quando a partir das 20 horas, acontece a Tertúlia Livre).
A premiação da Reculuta acontece no dia 18, sábado, a partir das 20 horas, quando também será anunciada a ordem oficial do Desfile. A Chama será transportada no domingo, 19, e o Desfile Tradicionalista e Temático acontece a partir das 14 horas de 20 de setembro.
O tema dos Festejos este ano é "Farroupilhas: ideais, cidadania, revolução", que lembra as razões que levaram os gaúchos a lutar por seus ideais, assim como a defesa dos seus direitos de cidadãos, chegando até a revolução propriamente dita. Confira a programação completa:

09/09 – Quinta-feira
Início na Fazenda Pedras Brancas, no Passo do Ivo
10h – Missa Crioula
11h – Homenagem ao tradicionalista Heroci Vaz
11h30 – Palestra
12h – Almoço com churrasco
14h – Início da 25ª Cavalgada Municipal da Chama Crioula
17h – Chegada na Comunidade São Marcos, para pernoite
22h – Hora de silêncio

10/09 – Sexta-feira
Manhã livre para atividades recreativas na Comunidade São Marcos
11h30 – Almoço
13h30 – Retomada da Cavalgada
17h30 – Chegada no Parque Tradicionalista Municipal
18h – Abertura oficial dos Festejos Farroupilhas, com a apresentação do Patrono dos Festejos, Reinaldo Vieira Dias
Ronda Crioula: CTG Maneco Pereira e PTG Dácio de Assis Brasil
19h30 – Continuação da 24ª Reculuta Municipal
Provas de Solista Vocal Adulto (Masculino e Feminino), Violão Juvenil Feminino
22h – Show da noite: Grupo MDS e fandango no Galpão de Eventos

11/09 – Sábado
8h30 – Provas de Encilha (Guri e Piá)
10h – Prova de Tava
12h – Intervalo de Almoço
14h – Provas de Rédeas (Mirim, Juvenil e Adulto), Tombola Musical, Violão Mirim, Adulto (Masculino e Feminino) e Juvenil Masculino, Gaita de Boca
18h – Troca da ronda: CTG Querência Xucra e GTC Sepé Tiaraju
20h – Tertúlia Livre e Fandango no Galpão
20h – Penha de Malmequereação de Prendas no CTG Caiboaté
20h – Penha Crioula no CTG Tarumã

12/09 – Domingo
08h30 – Danças de Fandango (Adulto, Juvenil, Mirim e Pré-Mirim), Danças de Patrões, Danças Tradicionais (Pré-Mirim, Mirim, Juvenil e Adulto) e Chula (Mirim, Pré-Mirim, Juvenil e Adulto).
18h – Troca da ronda: PTG Rancho da Amizade e CTG Querência do Pai Quati
22h – Show da noite: Jean Kirchoff e Ita Cunha, após Fandango no Galpão

13/09 – Segunda-feira
08h30 – Culinária Campeira
14h – Provas de Emenda e Trança
18h – Troca da ronda: CTG Passo do Ivo e PTG Flete de Guerra
19h30 – Solista Vocal Mirim e Juvenil (Masculino e Feminino), Gaita Ponto 8 Baixos e mais de 8 Baixos (Mirim Feminino e Masculino)
22h – Show da noite: Enio Medeiros e Grupo, após Fandango no Galpão

14/09 – Terça-feira
18h – Troca da ronda: CTG Três Querências e PTG Os Vaqueanos
19h30 – Solista Vocal Pré-Mirim e Adulto (Masculino e Feminino), Gaita de 8 Baixos Juvenil, Gaita de mais de 8 Baixos Juvenil e Adulto (Masculino e Feminino)
22h30 – Show da noite: Macedinho e Grupo Portal da Fronteira, após Fandango no Galpão

15/09 – Quarta-feira
18h – Troca da ronda: CTGs Lenço Branco do Bom Fim e Clarim Campeiro
19h30 – Gaita Piano Mirim e Juvenil, Gaita de 8 Baixos Adulto (Masculino e Feminino)
22h – Show da noite: Antonio Emílio e Grupo Som do Sul, após Fandango no Galpão

16/09 – Quinta-feira
18h – Troca da ronda: CTG Caiboaté e PTG Novo Grito
19h30 – Gaita Piano Adulto (Feminino e Masculino)
22h – Show da noite: Giovani Neves e Grupo, após Fandango no Galpão

17/09 – Sexta-feira
15h30 – Mateada do GTC Sepé Tiaraju, com apresentação das cavalgadas em telão
18h – Troca da ronda: CTGs Sentinela do Forte e Sentinela do Rio Grande
21h – Show da noite: Romualdo Medina Homens D’Campo, após Fandango no Galpão

18/09 – Sábado
18h – Troca da ronda: CTGs Tarumã e Lenço Verde
20h – Premiação e Classificação da Reculuta Municipal, com a ordem do desfile
22h – Show com Baitaca e Grupo, após Fandango no Galpão

19/09 – Domingo
18h – Transferência da Chama Crioula até a Praça Dr. Fernando Abbott
23h – Fandango tradicional do CTG Tarumã

20/09 – Segunda-feira
14h – Desfile Tradicionalista e Temático, na Praça Dr. Fernando Abbott, “Farroupilhas: Ideais, Cidadania e Revoluções”
18h – Encerramento dos Festejos Farroupilhas, com a extinção da Chama Crioula

25 e 26/09 – Sábado e domingo
8h – Início do Crioulaço e Entrevero de Raças no Parque Assis Brasil, com realização do CTG Tarumã e NGCCC

No dia 20 de setembro comemora-se o Dia do Gaúcho

Para conservar as tradições do Rio Grande do Sul, foi fundado o Partido Liberal Histórico, em 1860, por Gaspar Silveira Martins, Antônio Gomes Pinheiro Machado, Osório e Félix da Cunha. Na década de 1940, grupos de tradicionalistas gaúchos resolveram manter as tradições do povo gaúcho criando a Ronda Gaúcha, conhecida também como Ronda Crioula, que ocorria entre os dias 7 e 20 de setembro para festejar a Independência do Brasil e a Revolução Farroupilha.
Em 1947, estudantes gaúchos se organizaram também para preservar as tradições e, no ano seguinte, fundaram o Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG).

Por meio da lei no 4.850, de 11/12/1964, promulgada pela Assembléia Estadual do Rio Grande do Sul, oficializou-se a Ronda Gaúcha, que passou a ser chamada de Semana Farroupilha, comemorada de 14 a 20 de setembro. Por isso, em 1996, o dia 20 de setembro foi oficializado como o Dia do Gaúcho, passando a ser um feriado apenas no Rio Grande do Sul.

Pessoas de todo o Brasil e também de outros países participam das festas da Semana Farroupilha. Durante esse período, os funcionários públicos trabalham usando roupas típicas da tradição gaúcha. No dia 20 encerra-se o festejo; há desfiles com peões montados a cavalo e “prendas” (mulheres bonitas) que desfilam com seus vestidos coloridos.

Segue a letra de uma música para o Dia do Gaúcho

Tchê Barbaridade

Composição: Marcelo do tchê


Hoje é dia do gaúcho
Pode esquecer do luxo
Apenas bota e bombacha
Com muita simplicidade
É o campo e a cidade
Festejando com alegria
É raiz, não é mania
É tradição de verdade
Acesso fogo de chão
Fartura de chimarrão
De a pé ou de a cavalo
Que importa é este embalo
Nos levando pra o passado
Não para cantar saudade
Mas orgulho por esse Estado
Que criou homens de verdade
Este é o dia do gaúcho
Que ama a sua terra
Do jeito que ela é
Sem ligar para o que falam
É muito grande o sentimento
Que na minha alma eu trago
Estas vameras de gaita
É amor pelo meu pago

CULMINÂNCIA: Apresentação de danças gauchescas e desfile de gauchinhos, gauchinhas pilchados.


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