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domingo, 21 de novembro de 2010

Quem lê é mais feliz!!!



A Fadinha e o Grilo
          Marlene B. Cerviglieri



Havia um bosque encantado, onde moravam a fadinha e seus amiguinhos. Ali todos eram muito felizes, brincavam o tempo todo iam comer quando tinham fome e a noite dormiam em suas casinhas.
Mas, ora ora dona Fadinha estava muito triste pois não tinha sua casinha! Conversando com o Grilo seu amiguinho disse que gostaria de ter uma casinha bem bonita.
Isso é fácil disse ele.
Eu moro em qualquer folhinha ou galho mas você pode ter melhor.
Vamos procurar pela floresta Fadinha e ver o que podemos fazer.
Assim saíram a procura. No meio do caminho encontraram o pica pau e a andorinha.
Aonde vão com tanta pressa?
Estamos procurando uma casinha para a Fadinha disse o grilo.
Podemos ajudá-los se permitir.
É claro disse a Fadinha.
Voaram por varias árvores, olharam em vários lugares e nada! Já a tarde cansados  e com fome resolveram comer frutinhas que caiam aos montes das árvores ali perto. A Fadinha preferiu procurar uma fruta maior e separou-se do grupo. Voando que estava, pois Fadinha sabe voar como passarinho, viu uma enorme árvore cheia de frutos tão grandes!
Que fruta será esta? E foi se aproximando.
Era um pé de Jaca carregado delas e maduras.
Que coisa linda de se ver pensou.Que frutos grandes ela dá!
Chegou perto e viu que a fruta era meio espinhosa e dura. Ora vejam só aqui não dá para comer com as mãos. Voando mais um pouquinho viu outra árvore grande cheia de frutinhas grudadinhas em seu tronco e galhos!
Que maravilha pareciam bolinhas de gude, fubecas também chamadas assim!!
Era uma jabuticabeira carregadinha.
Ah, esta dá para pegar são pequenas.
Comeu algumas e ficou ali na fresca pensando nas diferenças entre as duas árvores e seus frutos. Foi então que pensou:
Os bichinhos meus amigos podem dormir nas árvores nas folhas e até nas tocas como os coelhos. Mas eu preciso de uma casinha maior é claro do que a do pica-pau...
Voltou para os amiguinhos e decidida disse-lhes:
Amigos já sei onde vou morar. É onde disseram todos juntos?
No topo da montanha azul. Lá existem vários lugares posso até escolher um bem bonito para mim. Todos vocês poderão me visitar pois é fácil subir até lá. Assim ficarei bem protegida durante meu descanso.

Sabem porque a montanha chama-se azul?
Não, disseram.
Porque às vezes ela se encontra com as nuvens e fica tudo azul.
Puxa disse o Grilo, você vai ficar pertinho das estrelas não é mesmo?
Acho que sim respondeu a Fadinha.
E assim ela foi morar no topo da montanha azul.
De vez em quando ela desce para brincar com sus amiguinhos pelo bosque e também para fazer algumas travessuras.
É Fadinha gosta de brincar conosco também.
Como?
Ora, de vez em quando esconde nossos brinquedos, come nossas balinhas mas faz isto tudo de brincadeirinha.
Agora escolha, coma jaca ou jabuticaba as duas são gostosas e fazem muito bem para nós, depois é só esperar a Fadinha para brincar com você!
Abraço

Marlene B. Cerviglieri


Mestre, e o Chiclete

Marlene B. Cerviglieri

A escola era muito grande e frequentada por alunos de classe média.
Usavam um uniforme cinza com camiseta branca e uma jaqueta esverdeada.Tudo que precisavam havia dentro da escola, muito bem dirigida por freiras e alguns padres.
Separavam as turmas em masculino e feminino.Portanto as classes não eram mistas.No entanto aquele ano resolveram misturar as turmas depois de analisarem que havia tido muitos mais problemas com o masculino.Até briga com estilingues houve dentro de sala de aula.Por pouco não acertaram a professora, que apavorada saiu correndo..
Sapos foram colocados nos vasos de flores, barulhos misteriosos durante as aulas então...
Assim sendo estavam junto com as meninas para que aprendessem a se comportarem melhor!
Puro engano.Mas veja o que acontecia todo dia.
Na sala da 2a.série B havia uma aluna de nome Luciana.
Esta menina tinha o habito de mascar chiclete o tempo todo.
A professora chamou-a e alertou que não poderia faze-lo em sala de aula.
Pois bem. O que fazia Luciana!
Sempre que adentrava a sala de aula, grudava o chiclete embaixo da mesa da professora.
Ninguém percebia e assim ela ia grudando todos os dias.
Daí que, certa vez a faxineira da escola dna Neusinha, limpando a classe e tudo mais viu a quantidade de bolinhas de chicletes grudados embaixo da mesa...
Ora mas que coisa feia, pensou!
Chamou a professora que estava estudando na biblioteca e mostrou-lhe.
Não faça nada dna. Neusinha deixe comigo.
Já tinha ideia de quem fazia isso, mas resolveu dar uma chance.
No outro dia chegou na sala de aula e perguntou:
Quem aqui gosta de mascar chiclete?
Varias meninas e meninos levantaram a mão.
Porém notou que a principal suspeita não o fizera.
Porque professora, perguntaram quase que em uníssono.
Vai haver um concurso para ver quem consegue fazer as maiores bolas de chiclete, e quero inscrever os que gostam somente.
Luciana ficou vermelha de raiva e levantou a mão, eu também gosto professora.
Ótimo respondeu a professora, será na próxima semana depois da educação musical.
E assim foi, receberam vários chicletes e fizeram no pátio bolas e bolas e se divertiram bastante.
Chegou a hora de escolher a vencedora a que melhor desempenho teve.
A professora foi chamando um a um e dando seus prêmios e dizia a todos:
Pelo seu desempenho bom fôlego, e principalmente sua honestidade e, entregava um livro lindo sobre os pássaros.Todos ficaram satisfeitos.
E chegou a hora de Luciana.
Para você Luciana pelo seu desempenho, sua falta de educação e principalmente pela sujeira que causou!
E assim dizendo entregou a ela um vidro com todas as bolinhas de chiclete que havia colado embaixo da mesa.
Todos se viraram e riram a valer.
Veja minha aluna, eu lhe dei a chance de me contar a verdade e ai seriamos eu e você para resolver.
Mas como você negou e se escondeu, tenho o direito de resguardar seus colegas.Você até deixou que outros talvez fossem suspeitos. Espero que aprenda esta lição, normas são para serem mantidas.Sim podem ser flexíveis e mudadas mas sempre de comum acordo.
Cabisbaixa Luciana se desculpou com a professora e com seus colegas também.
E na escola a Mestre ficou sendo conhecida como a professora do chiclete!


A ONCINHA PINTADA

Marlene B. Cerviglieri
                   
Na floresta havia muito que se fazer. Todos estavam empenhados em buscar alimentação e cuidar de seus ninhos, tocas suas casinhas. O senhor tatu cavava muito fundo sua toca, os pássaros estavam buscando gravetinhos folhinhas secas para  abrigarem seus  ninhos. Apesar de tanto trabalhos estavam alegres e se comunicavam uns com os outros, naquela linguagem dos bichos. Tudo ia indo muito bem, até que a oncinha pintada e a leoa começaram a se agredir. Coisa feia , xingavam  chegavam a rosnar alto. Vieram as mamães como sempre para separar as briguentas. A leoa dizia para a oncinha:
-Sua pintada, você é cheia de manchas...
A oncinha chorava e dizia:
-Nasci assim sou igual minha mamãe, e você é rabuda...
Assim gritando uma com a outra, coisa feia de se fazer, foi que a mamãe da oncinha resolveu falar.
-Vocês são ingratas, as duas. Vejam por exemplo a árvore da jabuticaba!
-E o que tem a jabuticabeira a ver conosco?
-muito mesmo.
-Já explico.
-De que cores são suas frutas?
-Ah, pretinhas eu acho e gostosas...
-Muito bem,, e antes que cor tem?
-Bem, eu não sei, verde das folhas - disse a oncinha.
-Não ela floresce todinha com florezinhas brancas. Depois é que se transforma em fruta, muito gostosa não é?
-Mas não entendi o que isto tem a ver com a gente?
-Sim, tem e muito. A oncinha é pintada , a leoa não. Existem muitas diferenças entre nós todos. Você oncinha é pintada por fora na pele, mas por dentro é branquinha.
-Como branquinha?
-Você é uma boa oncinha, ajuda seus amiguinhos, é boa filha, não diz mentira, faz suas tarefas, isto a torna branquinha por dentro. A jabuticabeira é boa conosco nos dá sua parte boa, seus frutos, mas antes nos mostra sua parte boa que são as flores brancas. Como já disse, existem diferenças e devemos aceitá-las e não apontar aos outros o que tem de diferente. Nós também temos nossas florzinhas brancas e devemos usá-las para fazer o bem.
-Então eu tenho flor dentro? - Perguntou o coelhinho interessado.
-Sim, e muitas folhinhas verdes também.
Todos riram e a briga acabou. É assim mesmo, nos temos diferenças não somos iguais. Talvez um dia estas diferenças venham a nos ajudar, assim como  ajudou a oncinha pintada. Que tal, vamos chupar jabuticabas?


A Vila das Formigas

Marlene B. Cerviglieri

Bem no meio do campo imenso de plantação, havia uma vila somente habitada por formigas. Lá todos tinham que trabalhar para alimentar a rainha, que era muito má segundo diziam algumas moradoras. Dormia e comia o dia inteiro sem fazer nada.reclamava de tudo e de todos os serviçais que se desdobravam em trabalhar.
Como sempre no meio de uma turma tem sempre o líder, aquele que pensa um pouco diferente do resto do grupo. Suas ideias em geral são sempre aceitas, mesmo que não sejam as melhores. Todo grupo tem seu líder e às vezes nem o percebem.
Assim sendo havia em uma das moradias da vila, uma formiga que não se conformava com o sistema todo. Trabalhava e muito bem como todas, mas sua cabecinha fervia de tanto pensar em tudo. Não aceitava o tratamento imposto pela rainha, era uma violação dos direitos formigais pensava.
Porque só ela come o melhor, dorme e não faz nada. Ficava furiosa e mais trabalhava. Até que um dia teve que sair da vila, caminhar muito para buscar uma certa ervinha que a rainha estava precisando. Lá foi ela enviada para tal missão.
Andou muito e cansada já, parou para respirar um pouquinho. Foi quando ouviu barulho de água jorrando... Mas que maravilha o riacho era claro e límpido. Cansada e com sede aproximou-se dele. Assim que tentou chegar para beber a água, ouviu:
- Precisa de ajuda?
Assustou-se saindo rápido dali. Parou e olhou para ver quem falara com ela. Bebendo água e ao mesmo tempo tomando banho, estava o Elefante.
- Puxa como era grande e forte...
Voltou devagarzinho e pediu licença para beber água.
- Ora formiguinha a água é para todos beba a vontade, deixe que eu trarei até você um pouco dela.
Assim o fez. Ela ficou maravilhada, pois na vila tinha que pedir permissão para tudo. Contou ao Elefante como vivia e que não estava nada contente.
- Veja minha amiguinha, você vive num grupo e sempre será assim mesmo fora da vila.

- Eu também tenho meu grupo e existem regras para se pertencer a ele. Pense em cooperativismo, formiguinha.
- Você não sabe o trabalho da rainha e o esforço que ela deve fazer lá dentro sozinha.
- Agora mesmo se você quiser atravessar este riacho não poderá, pois se afogará.
- Já eu posso atravessá-lo, pois sou bem maior que você.
- Porém se for um rio maior que este, você passará eu não.

Percebeu como existem diferenças que parecem às vezes a favor dos outros?
- Mas não é assim, cada um tem o seu valor.
Veja você, por exemplo, está longe da vila e vai buscar o que a rainha precisa.
Viu este riacho, bebeu água, falou comigo, e ela? Onde estará agora? Cada um tem o seu tempo a sua força e sua missão.
Cabisbaixa a formiga disse adeus ao Elefante, e continuou seu caminho.
Nunca havia pensado desta forma. Realmente possuo meu valor, tenho o meu poder consigo o que quero.
Pensando assim apanhou a ervinha que a rainha precisava, voltou não esperando agradecimento, pois cumprira sua missão.
- Pois é amiguinho aprenda com a formiga, pense e trabalhe seja persistente você pode você tem o poder!
Mesmo não sendo o líder, você tem a você mesmo que é a pessoa mais importante do mundo.



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