O CAMINHOS DAS VIRTUDES
Léo Artése O monge e místico, escritor Thomas Merton, escreveu:  Devemos nos lembrar do princípio de que Deus quer que tenhamos  determinados desejos e prazeres. Não podemos viver na verdade se  suspeitarmos automaticamente de todos os desejos e de todos os prazeres.  Aceitar nossa condição humana é humildade, rejeitá-la é orgulho. 
Estudando a espiritualidade através do xamanismo, todos esses anos, percebi o esforço que muitos seres humanos fazem para sustentarem aquilo que não são. Perdem tempo na Roda da Vida, iludidos,deixando de buscar aquilo que são na verdade e resgatarem sua verdadeira missão na Terra. Brincam de viver.
Nós seres humanos, exploramos os quatro cantos do planeta, desafiamos a gravidade, viajamos pelo Espaço, nos comunicamos imediatamente de pais para pais através da rede, celulares, projeto genoma, alta tecnologia, criamos um mundo: O mundo Virtual. Mas, com todo esse conhecimento acumulado, não descobrimos ainda nossos mistérios, os mistérios que se encontram no interior das pessoas com as quais nos relacionamos todos os dias.
Depois de dar umavolta por vários estudos espiritualistas, compartilho os entendimentos desse estudo fino, que é o mergulho nas Virtudes.
O texto abaixo é fruto de uma pesquisa pessoal, INSIGHT's e recortes de vários autores sobre o tema e pode ser enriquecido com a sua colaboração.
Para mim, as velhas virtudes são as chaves para entrada nos portais uma nova consciência de amor, paz e luz. A verdadeira esperança para um mundo melhor
Estudando a espiritualidade através do xamanismo, todos esses anos, percebi o esforço que muitos seres humanos fazem para sustentarem aquilo que não são. Perdem tempo na Roda da Vida, iludidos,deixando de buscar aquilo que são na verdade e resgatarem sua verdadeira missão na Terra. Brincam de viver.
Nós seres humanos, exploramos os quatro cantos do planeta, desafiamos a gravidade, viajamos pelo Espaço, nos comunicamos imediatamente de pais para pais através da rede, celulares, projeto genoma, alta tecnologia, criamos um mundo: O mundo Virtual. Mas, com todo esse conhecimento acumulado, não descobrimos ainda nossos mistérios, os mistérios que se encontram no interior das pessoas com as quais nos relacionamos todos os dias.
Depois de dar umavolta por vários estudos espiritualistas, compartilho os entendimentos desse estudo fino, que é o mergulho nas Virtudes.
O texto abaixo é fruto de uma pesquisa pessoal, INSIGHT's e recortes de vários autores sobre o tema e pode ser enriquecido com a sua colaboração.
Para mim, as velhas virtudes são as chaves para entrada nos portais uma nova consciência de amor, paz e luz. A verdadeira esperança para um mundo melhor
São as virtudes de Deus
Que nos torna seres bons
Que enche a Alma de Graça
Firmeza e Amor
Aaa amor do Nosso Criador
Hino Farol de Amor - Águia
 Seu significado tem origem na Grécia com a palavra areté, traduzida como excelência e traduzida para o latim virtute. De vir, o homem. Estudos demonstram que o conceito de virtude no Oriente surgiu no séc. XX a.C. significando capacidade de realizar ou oferecer vida. 
 As virtudes são qualidades humanas essenciais  para a excelência na formação moral e espiritual dos seres humanos. A prática das virtudes  torna a pessoa mais integra, humanitária e elevada. É a disposição  constante da alma que estimula a pratica do bem, combater o mal. É uma  força moral 
 A pratica das virtudes proporciona o espírito humano a  viver na excelência com qualidades que tornam o indivíduo uma “pessoa de  bem”. Segundo Aristóteles, é uma disposição adquirida de fazer o bem e  esse hábito faz as pessoas irem se aperfeiçoando. 
  O que é uma virtude?  É uma força que age, ou que pode agir. 
  Assim a virtude de uma planta e de um remédio, que é tratar, de uma  faca, que é cortar, ou de um homem, que é querer e agir humanamente.  
 Esses exemplos, que vêm dos gregos, dizem suficientemente o essencial: virtude é poder, mas poder específico. 
  A virtude do heléboro não é a da cicuta, a virtude da faca não é a da enxada, a virtude do homem não é a do tigre ou da cobra.  
  A virtude de um ser é o queconstitui seu valor, em outras palavras,  sua excelência própria: a boa faca é a quecorta bem, o bom remédio é o  que cura bem, o bom veneno é o que mata bem... 
 André Comte-Sponville -  Pequeno Tratado das Grandes Virtudes – Martins Fontes 
 O cristianismo separa as virtudes em teologais e humanas, que são ligadas diretamente à Deus. 
 As virtudes teologais (Definidas por São Paulo como sendo as 3 principais, sendo o amor (caridade), a natureza essencial de Deus. 
- Fé (confiança e entrega à Deus e aceitação da vontade divina)
 - Esperança (certeza na ajuda de Deus)
 - Caridade (amor incondicional).
 
 Entre as virtudes humanas destacam-se as virtudes cardeais: 
- Prudência (considerada a virtude-mãe ,a base de todas as outras virtudes humanas)
 - Justiça (firmeza para dar aos outros o que lhes é devido)
 - Fortaleza: (firmeza nas dificuldades e a constância na procura do bem)
 - Temperança (prudência aplicada aos prazeres).
 
 Estas quatro virtudes são consideradas as principais por serem os apoios à volta dos quais giram as demais virtudes humanas. 
 As virtudes humanas (cardinais), são as que regulam as atitudes humanas, guiando a conduta. Essas virtudes  são contrárias aos 7 pecados capitais. Portanto, se os pecados capitais  nos afastam de Deus, as virtudes cardinais são aquelas que nos  aproximam Dele. São 7 Sagradas Virtudes : 
- Pureza - castidade (simplicidade- não no sentido da abstinência de sexo, mas temperança sexual, praticar o amor, pureza nas intenções, nos pensamentos) que afasta a luxúria
 - Generosidade (dar sem interesses, desapego) que afasta a avareza
 - Temperança (auto-controle/moderação) que afasta a gula
 - Disciplina É ordem, organização, aceitação de preceitos e normas (presteza, diligência, seguir um objetivo na vida, trabalho) que afasta a preguiça
 - Paciência (serenidade, a ciência da paz, moderação da vontade) que afasta a ira
 - Caridade (auto-satisfação,compaixão, amizade, simpatia) afasta a inveja
 - Humildade (Modéstia, empatia, comportamento de total respeito ao próximo) afasta a vaidade
 
 Segundo Aristóteles, a virtude é uma disposição de  fazer o bem e se aperfeiçoam com o hábito da prática. Os filósofos  gregos (Sócrates) consideraram as primeiras virtudes:  prudência, moderação, coragem, e justiça. Os teólogos adiantados da  igreja cristã adotaram estas virtudes e consideraram-nas ser igualmente  importantes para todos os povos, cristãos ou não. 
 Segundo a Maçonaria : O vício é a falta de Humanidade; a virtude é o que faz o homem, é o que faz o Maçom. 
 Catecismo da Igreja Católica: 
 As virtudes 
 1803 “Ocupai-vos com tudo que é verdadeiro, nobre, justo, puro, amável,  tudo que há de louvável, honroso, virtuoso ou de qualquer modo mereça  louvor” (Fl 4,8). A virtude é uma disposição habitual e  firme para fazer o bem. Permite à pessoa não só praticar atos bons, mas  dar o melhor de si. Com todas as suas forças sensíveis e espirituais, a  pessoa virtuosa tende ao bem, persegue-o e escolhe-o na prática. 
 O objetivo da vida virtuosa é tornar-se semelhante a Deus 
 A virtude motiva as forças da alma impulsionando-a para a prática do bem. Quando assegura-se a continuidade das virtudes  em nas atitudes,  a vida fica mais constante, mais fiel, toma-se  decisões com mais segurança sem hesitações. Começa a fazer parte da  própria natureza de ser. Todas elas são embasadas pelo amor em Deus e no  próximo. Não é fácil viver uma vida virtuosa. A vida  reserva  desafios no caminho e muitos atalhos  aparecem, escondidos pela ilusão,  tais como vícios, medos, etc., que podem sabotar o caminhar. Quanto mais  caminhamos em direção aos nossos sonhos, mais os pesadelos nos aparecem  para testar as virtudes. Todas as virtudes têm seu mérito, porque todas são indícios de progresso no caminho  do bem. Há virtude sempre que há resistência voluntária ao arrastamento das tendências; mas a sublimidade da virtude  consiste no sacrifício do interesse pessoal para o bem do próximo, sem  segunda intenção. A mais meritória é aquela que se baseia na caridade  mais desinteressada. Allan Kardek      
 Segundo minha querida irmã e a grande conhecedora brasileira dos Anjos, Mônica Buonfiglio : 
 Existe uma hierarquia, não qualitativa nem quantitativa. São nove  hierarquias: Serafins, Querubins, Tronos, Domínios, Potências,  Principados, Virtudes , Arcanjos e Anjos. 
 Na obra “Os Anjos” de B.Arruda e Mirna Grzich, descreve um sistema de  classificação do Reino Angelical, derivada de um livro pulicado no  século XI, por um sírio chamado Dionísio, discípulo de São Paulo, que  foi usada por São Tomás e Dante Aleghieri . Nela existem três esferas  diferentes de anjos, com três ordens cada uma, formando uma mandala em  adoração a Deus. 
 Primeira Esfera – Posicionada mais próxima de Deus. 
     * Serafins     * Querubins     * Tronos 
 Segunda Esfera – mais afastada do centro do círculo 
     * Domínios     * Virtudes     * Potestades 
 Terceira Esfera : anjos que atuam como mensageiros celestiais 
     * Principados     * Arcanjos     * Anjos 
 As Virtudes vão do 41 ao 48 Anjo. Influenciados pelo  Sol, fazem com que os talentos se manifestem. São os Anjos que melhor  interpretam a Vontade de Deus. Trabalham com milagres. Oferecem ao homem  discernimento. Apreciadores das artes. As pessoas protegidas por estes  Anjos tem muita força espiritual. 
 O Príncipe Raphael é o Príncipe das Virtudes ,  auxiliador dos trabalhos de cura, porta um frasco dourado e um bálsamo.  Traz uma espada ou flecha afiada. Ele é a Medicina de Deus.  Rafael  deverá remediar os males da humanidade.  Anjo representado por um  bastão, e o conservador fiel dos segredos do templo e o intermediário do  casamento legítimo. 
 O estudo do taioísmo baseia-se em Três Livros : I Ching – O Livro das Mutações, Tão Te Ching  (O eixo do Taoísmo)– Livro do Caminho e da Virtude , Nan Hua Ching – O Livro da Flor do Sul. 
 Num site da Rosa Cruz gostei de ler: 
 Do ponto de vista Rosacruz, o que importa – acima de tudo – é o despertar das virtudes próprias como a humildade, a generosidade, a tolerância, a auto-estima e outras. A era de Satya se caracteriza pela virtude e tem uma duração de 1.728.000 anos. Trecho da sabedoria Hinduísta: 
 Contemple essas palavras e compreenda que ao lembrar-se de Deus, ao desenvolver virtudes divinas, não haverá espaço para a raiva em seu interior e assim, você poderá ser mais livre e feliz. Fique em paz! 
 No texto Chaves da Sabedoria: 
 Segundo os Vedas, o cosmos material se manifesta em ciclos de quatro  eras: Satya, Treta, Dvapara e Kali. A era de Satya é caracterizada pelas  boas virtudes e todos os seres humanos que vivem na Terra são repletos de qualidades divinas. Na era de Treta, há um declínio das virtudes  e a Terra passa a abrigar ao mesmo tempo seres divinos e seres  demoníacos. Na era de Dvapara, o aumento da irreligião e da impiedade se  acentua e o divino e o demoníaco passam a viver na mesma família.  Finalmente, na era de Kali, ou era das trevas, há um predomínio total de  irreligião, hipocrisia e desavenças, e a natureza divina e demoníaca  habitam lado a lado no mesmo corpo. 
 As virtudes jorram de um fonte de conhecimento  superior, proporciona uma graduação espiritual, mas demoram chegar ao  buscador devido programações mentais de seus antepassados, encarnações  passadas regidas pela ignorância e egoísmo. Chegou o tempo de um “estudo  fino”, transformando nossa jeito de perceber e agir em novos hábitos  virtuosos para positivar os descendentes que herdarão esta Terra. 
 Li num texto da net de José Paulo Ferrari, psicólogo clínico com  especialidade em Psico-oncologia e cujo principal trabalho acadêmico, na  área, aborda os aspectos da religiosidade e da espiritualidade humana: 
 A psicologia, embutida nas mais diferentes tradições, não difere da  proposta daqueles que buscam, de alguma forma, a expansão de suas  consciências. Pois, ela, também, sugere ao homem que a única maneira de  trilhar o chamado caminho da espiritualidade é o da prática das virtudes,  já que vê nisso o comportamento natural da busca da expressão do ideal  de perfeição que constitui a essência da natureza humana. 
 A prática das virtudes , por sua vez, tanto para a  Psicologia como para as grandes tradições, impõe o dever do  aperfeiçoamento. Pois, ela compreende que não é sem razão que o budismo  enfatiza a necessidade da bondade se fazer presente no coração humano,  através da compaixão, enquanto o cristianismo lembra que só os puros de  coração serão bem-aventurados e o hinduísmo impõe que, para o  aperfeiçoamento da vida interior, é necessário o desatamento dos “nós”  do coração, como nos lembra Faustino Teixeira, em seu artigo “O  potencial Libertador da Espiritualidade e da Experiência Religiosa” 

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