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terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

A formação do leitor

O processo de formação de um leitor começa
bem antes dele aprender
a decodificar a leitura a partir do texto escrito. 
 
O início deste caminho e a sedução para 
o mesmo se dão ainda no berço, através 
dos acalantos e parlendas.
A partir das cantigas de ninar, 
a criança vai criando ferramentas 
para se tornar leitor e identificar 
a espinha dorsal de uma narrativa.
No entanto, é errada a idéia que se tem 
de que contar histórias é privilégio dos pequenos. 
A prática do ofício de contador de
 histórias e dinamizador de oficinas
 tem me mostrado que contar e ouvir
 histórias é uma arte sem idade,
o que confirma a máxima popular 
que diz que "de uma boa história ninguém escapa".
As histórias não só ensinam como
 também convidam a olhar para
 dentro, pois mostram os percalços 
e deleites que a vida nos reserva. 
Algumas linhas de psicologia, inclusive,
 defendem a idéia de que crianças 
que ouvem histórias na infância 
se tornam adultos mais seguros e
 profissionais bem sucedidos.
Isso porque o texto ouvido na 

infância fica ecoando em nossa
 memória afetiva e serve de 
alicerce para o processo de individuação;
 internalizamos a ideia de que a vida
 não é exclusivamente um mar de
 rosas e de que temos muitos dragões
 e bruxas a vencer nesta trajetória de crescimento. 
Mas, afinal, o que conta o conto?   
As histórias populares mostram sempre,
 num primeiro plano, um personagem
 sendo compelido a um processo 
de transformação: ele é expulso 
de casa ou tem que fugir; enfim, 
sair do âmbito familiar para cumprir 
uma tarefa essencial para sua 
sobrevivência ou de um ente querido.
Muitos contos iniciam mostrando

 a morte da mãe "perfeita demais"
 para que possa dar lugar a um indivíduo
 único e inimitável.
A partir disso, ele se confrontará 

com impasses morais, terá que
 discernir o bem do mal, atravessar 
florestas escuras (seus medos) para
fazer jus ao "ser feliz".
Na verdade, são questões que não
 fazem parte unicamente do
 repertório infantil e, sim, norteadores
 para uma vida com mais qualidade e expressão.   
As histórias nos acordam dos nossos
 encantamentos, abrem espaço para
 outros e se tornam fiéis parceiras
 em nossos processos de transformação.
"Mas, já temos tudo pronto... A televisão 
não é o mais prático contador de histórias?",
perguntarão alguns.                             
Sem dúvida, a televisão hoje em dia
 é uma janela para o mundo. Mas, 
quanta poluição entra quando resolvemos
abrir a janela de nossa casa?
Simplesmente apertamos um botão, 
selecionamos um canal e não nos 
preocupamos em (e nem temos tempo para)
filtrar o que é servido às nossas crianças... 
E quanto da capacidade imaginativa 
cerceamos quando damos as imagens
já prontas e num ritmo industrial 
que nunca conseguirá suprir 
a afetividade que o contar histórias proporciona!
Em uma sala com trinta leitores/ouvintes, 
encontraremos trinta princesas, trinta reinos,
 trinta impasses e trezentos milhões 
de sonhos alimentados.
Cada ouvinte imaginará a história do seu jeito,
 ele mesmo será o pintor desta tela e 
elegerá as cores que usará.                        
E, o melhor de tudo, terá os olhos 
do contador como porto seguro para sua viagem.
Tudo isso faz do contar histórias uma 
linguagem única e que pode ser
 desenvolvida por qualquer um que
 tenha no coração um ninho 
aconchegante para recebê-las e compartilhá-las. 
Fonte: Blog Amor pela Educação-  da  Camila 

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