TEXTO INFORMATIVO
A festa junina não existe só no Brasil. Celebrar o nascimento de São João é um costume que vem lá do século IV, dos países católicos da Europa, e foi trazido pelos portugueses para cá.
Para participar da festa, o legal é caprichar no visual, com chapéu de palha, vestido rodado, camisa xadrez e calça com remendos coloridos. Para as meninas, o batom vermelho e as bochechas rosadas dão o toque final. Nos meninos não pode faltar um bigodinho.
As brincadeiras típicas são as corridas de sacos, a corrida de o ovo na colher, cadeia, correio elegante, entre outras. Comidas típicas também não faltam, pipoca, pé-de-moleque, curau, bolo de cenoura, cachorro quente, quentão e mais um monte.
Como surgiram as festas juninas?
Quadrilha
Esta dança, de origem francesa surgiu em Paris, no século XVIII. A quadrilha foi introduzida no Brasil durante a Regência e fez muito sucesso nos salões brasileiros do século XIX. No Rio de Janeiro, foi muito popularizada. Suas evoluções básicas foram modificadas e novas foram agregadas, modificando inclusive sua música e seus comandos.
Fandango
É uma dança regional do Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Os tipos mais comuns são: anu, candeeiro, cana-verde, caranguejo, chimarrita, chula, marinheiro, marrafa, pericó, polca, quero-quero. No fandango, são os homens que sapateiam.
Cateretê (Catira)
Foi inserida no Brasil pelos jesuítas como homenagem à Santa Cruz, São Gonçalo, Espírito Santo, São João e Nossa Senhora da Conceição. O Cateretê é está muito presente na área rural do Sul do Brasil, mas também é encontrado no Amazonas, Minas Gerais, Pará, Rio de Janeiro e São Paulo. É mais freqüente ver o Cateretê sendo dançado apenas por homens, onde eles cantam, tocam viola, sapateiam e batem palmas.
PEDRO, ANTÔNIO E JOÃO
autor: Benedito Lacerda e Oswaldo Santiago.
autor: Benedito Lacerda e Oswaldo Santiago.
Com a filha de João
Antônio ia se casar,
mas Pedro fugiu com a noiva
na hora de ir pro altar.
Antônio ia se casar,
mas Pedro fugiu com a noiva
na hora de ir pro altar.
A fogueira está queimando,
o balão está subindo,
Antônio estava chorando
e Pedro estava fugindo.
o balão está subindo,
Antônio estava chorando
e Pedro estava fugindo.
E no fim dessa história,
ao apagar-se a fogueira,
João consolava Antônio,
que caiu na bebedeira.
ao apagar-se a fogueira,
João consolava Antônio,
que caiu na bebedeira.
BALÃOZINHO
autor: desconhecido
autor: desconhecido
Venha cá, meu balãozinho.
Diga aonde você vai.
Vou subindo, vou pra longe, vou pra casa dos meus pais.
Diga aonde você vai.
Vou subindo, vou pra longe, vou pra casa dos meus pais.
Ah, ah, ah, mas que bobagem.
Nunca vi balão ter pai.
Fique quieto neste canto, e daí você não sai.
Nunca vi balão ter pai.
Fique quieto neste canto, e daí você não sai.
Toda mata pega fogo.
Passarinhos vão morrer.
Se cair em nossas matas, o que pode acontecer.
Já estou arrependido.
Quanto mal faz um balão.
Ficarei bem quietinho, amarrado num cordão.
Passarinhos vão morrer.
Se cair em nossas matas, o que pode acontecer.
Já estou arrependido.
Quanto mal faz um balão.
Ficarei bem quietinho, amarrado num cordão.
CAPELINHA DE MELÃO
autor: João de Barros e Adalberto Ribeiro
autor: João de Barros e Adalberto Ribeiro
Capelinha de melão
é de São João.
É de cravo, é de rosa, é de manjericão.
é de São João.
É de cravo, é de rosa, é de manjericão.
São João está dormindo,
não me ouve não.
Acordai, acordai, acordai, João.
não me ouve não.
Acordai, acordai, acordai, João.
Atirei rosas pelo caminho.
A ventania veio e levou.
Tu me fizeste com seus espinhos uma coroa de flor.
A ventania veio e levou.
Tu me fizeste com seus espinhos uma coroa de flor.
Sugestão de texto
“Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua
a ser milho para sempre”.
Assim acontece com a gente. As grandes transformações acontecem quando
passamos pelo fogo. Quem não passa pelo fogo, fica do mesmo jeito a vida
inteira. São pessoas de uma mesmice e uma dureza assombrosa. Só que elas não
percebem e acham que seu jeito de ser é o melhor jeito de ser.
Mas, de repente, vem o fogo. O fogo é quando a vida nos lança numa situação
que nunca imaginamos: a dor. Pode ser fogo de fora: perder um amor, perder um
filho, o pai, a mãe, perder emprego ou ficar pobre. Pode ser fogo de dentro:
pânico, medo, ansiedade, depressão ou sofrimento, cujas causas ignoramos. Há
sempre o recurso do remédio: apagar o fogo! Sem fogo o sofrimento diminui.
Com isso, a possibilidade da grande transformação também. Imagino que a pobre
pipoca, fechada dentro da panela, lá dentro cada vez mais quente, pensa que
sua hora chegou: vai morrer. Dentro de sua casca dura, fechada em si mesma,
ela não pode imaginar um destino diferente para si. Não pode imaginar a
transformação que está sendo preparada para ela.
Assim acontece com a gente. As grandes transformações acontecem quando
passamos pelo fogo. Quem não passa pelo fogo, fica do mesmo jeito a vida
inteira. São pessoas de uma mesmice e uma dureza assombrosa. Só que elas não
percebem e acham que seu jeito de ser é o melhor jeito de ser.
Mas, de repente, vem o fogo. O fogo é quando a vida nos lança numa situação
que nunca imaginamos: a dor. Pode ser fogo de fora: perder um amor, perder um
filho, o pai, a mãe, perder emprego ou ficar pobre. Pode ser fogo de dentro:
pânico, medo, ansiedade, depressão ou sofrimento, cujas causas ignoramos. Há
sempre o recurso do remédio: apagar o fogo! Sem fogo o sofrimento diminui.
Com isso, a possibilidade da grande transformação também. Imagino que a pobre
pipoca, fechada dentro da panela, lá dentro cada vez mais quente, pensa que
sua hora chegou: vai morrer. Dentro de sua casca dura, fechada em si mesma,
ela não pode imaginar um destino diferente para si. Não pode imaginar a
transformação que está sendo preparada para ela.
CASAMENTO CAIPIRA
-Atenção... Damas e cavalheiros! Grande passeio!
Cumprimentando o pessoal!(entram de mãos dadas e dão uma volta completa)
-Cumprimentando o grande público! (abanam as mãos, todos
sorrindo).
-Animação! Preparar para o cumprimentê!Cada par, para seu
lado!(cada casal enfileira: um para direita, outro para esquerda).
-Damas ocupando seus lugares!(aguardar damas para um só lado
e cavalheiros também)
-Cada par, de frente com seu cavalheiro!
-Preparar para o cumprimente de damas... Anavantu de damas!
Cumprimentê das damas! Anarriê!
-Preparar para o cumprimente de cavalheiros... Anavantu de
cavalheiros! Cumprimentê de cavalheiros! Anarriê!
-Anavantu de damas e cavalheiros! Cumprimentê geral! Olha o
tu!
-Grande passeio! Damas por dentro... cavalheiros por fora...
-Levantando poeira! Grande passeio!
-Agora, preparar para o vôo do gavião! Atenção... Voa para
frente gavião! Esse gavião está mole demais, voa gavião! (Até chegar ao par)
-Vamos lá? Voa gavião (seguir até chegar aos pares e
gritar-se-á o olha o tu)
-Grande passeio!
-Preparar para o grande túnel! (dão as mãos espalmadas-mãos
que estão juntas e, a outra para trás; segue na fila e o primeiro (o puxador)
deve vir de costas por dentro do túnel) Quando o puxador chegar à frente...
-Olha o túnel de volta! (o primeiro volta de frente
iniciando outro túnel até o último. Quando o último chegar, o puxador sinaliza
para que dê seqüência na quadrilha).
-Grande passeio! Atenção! Parados em seus lugares!
-Preparar para o serrote! Olha o serrote aí, gente! (marcar
duplas que vão para frente intercalando-se) Serrou! Tornou serrar!
-Agora, preparar para a onda!(aguardar que eles abaixem de
mãos dadas) Olha a onda... (um lado inicia levantando e abaixando cada casal
por sua vez dando impressão de onda) E foi!(para um lado a onda) E veio! (para
outro lado a onda); Já passou a onda!(levantam todos);
-Animação! Vamos para o grande passeio! Animação! Atenção,
pessoal!
-Caminho da roça! Dama na frente do cavalheiro!
-Atenção, olha a chuva! (meninas mãos na saia e meninos
tiram o chapéu cobrindo a dama e, ele se cobre com a outra mão) Já passou!
-Vamos atravessar o grande Rio Vieira! Arregaçando as
roupas! Já atravessamos! (todos gritam: Oba!).
- Olha o lambisame, pessoal! Todos: Sê besta, trem! Me
pavora, não! Amém seu Tião!
-Animação! Olha a o formigueiro! (cavalheiros tentam matar,
com o chapéu as formigas na dama) Virge, mas tem formiga! Já foram pro Arraiá!
(todos: Ufa!)
-Olha a mulher de 7 metros! (todos se jogam no chão) Era
mentira!(levantam ocupando seus lugares) Ufa!
-Uau! Veja a irmã Beata! (damas simulam embalar um bebê nos
braços) É mentira!
-Ihhh! Olha o pai da noiva! (cavalheiros saem e as damas
desfilam sozinhas) É mentira!(voltam os cavalheiros)
-Tá dando meia noite!(todos falam: dão, dão, dão!) Olha o
lambisame! (meninos ao centro protegendo-se e as meninas formam um cordão por
fora protegendo os meninos) Já passou o lambisame! Todos falam: Amém, seu Tião!
-Animação!
-Olha a confusão! (moças fingem que caem e os rapazes
abaixam-se velozes para levantá-las e elas levantam. Eles levantam e elas
abaixam desencontrando-se duas vezes todos juntos) Chega de confusão!(seguem
normalmente)
-Olha a boneca teimosa! (meninas caem e finge estar mole)
Meninos tentam levantá-las e elas moles... Que se pode fazer?
-Pára de ser teimosa, boneca... (elas sorriem e levantam
voltando ao normal)
-No arraiá tem pipoca? Tem sim sinhô! Tem algodão doce? Tem
sim sinhô! Tem milho cozido! Tem sim sinhô! Tem Pão de queijo? Tem cocada? Tem
Canjica? E a vaca atolada? Tem sim sinhô!
-E no Arraia o que tem? Tem anjim do Pedacin! O quê? (gritam
respondendo: Tem anjim do Pedacin!). Então Animação!
-Olha a onça! Era mentira! (as moças dão dois passos para o
centro da roda, fingindo ter medo e os rapazes mostram valentia à procura da
onça segurando o chapéu) Era mentira, pessoal! (As meninas fingem ser a onça e
tentam unhar os meninos)
-Olha o tiroteio! (meninos caem duros ao chão e damas fingem
chorar, dançando perto deles) Já passou! (Oba!)
-Animação! Preparar para o cestinha de fulô!
-Preparou?Cestinha de fulô! Preparou? Óia a cestinha de fulô
aí, minha gente! Preparô? (seguir até todos gritarem)
-Animação! Grande passeio!Damas pelo lado de dentro...
-Levanta poeira, Zé do brejo! Saracoteia Maricota! Olha a
estrela, pessoal! (Todos olham para o céu: meninos para dentro e meninas para
fora uma só vez) Todos voltam ao par e gritam(Oba!). Olha o tu!
-Preparar para o caranguejo! (cada par entrelaça as mãos
atrás) Caranguejo andou pra trás!(abaixam e vão de ré) Andou pra
frente!(levantam e seguem e frente) Trocou de par!(caranguejo vai para trás-
segue trocando até todos participarem)
-Atenção para o grande passeio!
-Atenção pessoal! Parados em seus lugares... Preparar para o
vôo da andorinha! Olha o tu!
-Voa andorinha! Ajoelhou tem que rezar! Voa andorinha!
Namorinho da cidade! Voa andorinha! Namorinho da roça! Voa andorinha!
Cumprimentê de damas! Voa andorinha!Tô de mal. (eles abaixados e, damas dançam
de costas para eles) Tô de bem...(eles abaixados e, damas oferecem a mão para
ele simular beijo) Voa andorinha! Cumprimentê de cavalheiros! Voa
andorinha!...(seguir alternando a fala até chegar aos pares com o olha o tu!).
-Grande passeio! Animação! Caminho da roça! Damas a frente
do cavalheiro...
-Cavalheiros parados em seus lugares, damas preparar para o
passeio da margarida... (só damas passeiam entre os cavalheiros) Passeia
margarida... Chega de passear, margarida! Camin da roça!
-Olha o tu! Caminho da roça, damas à frente...
-É hora do desprezo! (Aguardar três casais e falar: Quem
desprezou, desprezou). Quem não desprezou, não despreza mais! Olha o tu!
-Dançando e preparando para a dança da vassoura! (entra um
participante de fora com uma vassoura e escolhe alguém para dançar). A dama que
ficar sem par, fica com a vassoura e vai depois tirar outro para danças...
aguardar um pouco e gritar... Vamos para o grande passeio!
-Preparar a grande roda! Preparou?Girando para a direita!
(todos gritam: Ooo!) Girando para a esquerda!(Oooo!) Parou! Animando em seus
lugares! Damas por dentro!Preparando para coroar os cavalheiros! Corou!
- Atenção preparar para o grande caracol! Pra direita!
(aguardar o enrolar e o desenrolar do caracol)
-Preparar para a despedida! Muito obrigado, pessoal e até o
25º Arraiá do Pedacinho do Céu em 2010!
CASAMENTO DE Festa junina
Adaptação de: Lílian Jane (Coordenadora Pedagógica) e
Daniela Baliza (Educação Física)
Montes Claros – Junho de 2009
Personagens: Mãe, pai, padre, jagunço, noivo, noiva,
solteirona, delegado.
Entram à mãe e o pai da noiva:
Mãe: (chorando) – Minha filhinha... Por que ela tem que
casar tão nova?
Pai: (sério e mão na cintura) – Tem sim! Quem mandou ficar
de oio nele?
Entra o padre:
Padre: E aí, meu cumpadre! Boa tarde! Vai ou não vai ter
casamento?
Pai: Claro que vai, seu padre! Não mandei lhe chamar aqui?
Ah, a bênção seu padre!
Mãe: A bênção, seu padre!
Padre: Estão abençoados! Mas cadê os noivos?
Pai: Já mandei um jagunço buscar o noivo. Vem nem que for
amarrado!
Padre: Mas pra que isso, cumpadre? O noivo não quer casar
não? E o senhor vai obrigá-lo?
Pai: Deixa estar seu padre!O senhor num entende de nada, mas
pode deixar que vai ter casamento!
Entra dois jagunços com o noivo seguro pelas mãos como se
amarrado:
Pai: Ah, trouxe ele, né? Agora ocê vai ter que casar quem
mandou ficar de oio nela?
Noivo: mas ela parecia que estava gostando de mim também!
Num pensei que ia precisar casar!
Pai: Cala a boca, rapaz, senão minha fia vai ficar viúva é
cedo! E cadê essa menina que num chega logo?
Chega à noiva num carrinho de mão bem enfeitado puxado por
alguém:
Noiva: Tô aqui, pai... Carma que tô chegando!
Pai: Até que enfim!
Noiva: Oi, amor1 Até que enfim vamos ser felizes...
Noivo: Oh, Jesus eu sou tão novo pa casar!
(a noiva chora)
Pai: Cê num tem medo de morrer mesmo, né rapaz! Anda seu
padre, casa logo, porque o melhor de tudo vai ser quando acabar tudo!
Padre: Então, Jervásio, ocê aceita casar com Rosinha?
Noiva: é tudo que mais quero!
Padre: Jervásio, ocê aceita casar com a Rosinha?
Noivo: (gaguejando) É que...
Pai: Aceita sim seu padre! Casa logo que eu tô mandando!
(o noivo faz uma cara ruim)
Padre: Tá feito! Que Deus abençoe esta união... Ah, tem mais
alguém aí que deseja se casar?
Aparece uma confusão de noivas puxando noivos para casar...
Padre: Calma, calma! Ainda dá tempo!
O padre inicia rezando no local onde realizará os
casamentos:
Padre: “Em nome do prato, do frito, do assado e do cozido,
pra deeeeentro!”.
Meus irmãos e minhas irmãs boas tarde pra suncês! Sejam
todos bem vindos ao Arraiá do Subaco da Cobra. Vamo começar a cerimonha co o
casamento coletivo como sempre!
Que entrem os noivos! (aguardar os noivos em fila)
Agora, que entre as noivas do outro lado da fila! (aguardar
as noivas na fila)
Vamos acaba logo com isso!
Seu Jervásio com a rosinha, Seu Joaquim co a dona Joaquina
fala fina, dona Bartiana co o Bartião babão, Jurema co o João corta pão, Seu
Teobaldo co a Ermenezilda, Seu Bertolina com a Bertolda... Seu Quezinho com a
Clotilde cocozinha... Cheguem aqui mais de pertinho em nome do prato, do frito,
do assado e do cozido, pra dentro!...
Os noivos me respondam, por favor: Já que vocês todos
resolveram se casar, é com gosto que vêm ao altar e prometem ser fiel às
esposas na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na vida e na morte?
Noivos: Ieu? Na morte? Na doença? Na tristeza? Ieu é que
não! Nunquinha da silva!
Padre: Seu delegado!
Delegado: Pois não seu padre! O que é seu noivo?
Noivos: Não seu delegado! Aceitamos sinsinhô!
Padre: Senhorita noiva! Vocês aceitam seus maridos como
legítimos esposos e prometem honrá-los e obedecê-los de manhã, ao meio dia, de
tarde e de noite, fazendo suas obrigações e criando seus filhos direitinho?
Noivas: Sinsinhô seu padre! Ele é tão bonzinho!
Padre: Alguém tem alguma coisa para falar contra esse
casamento coletivo? Se tiver, fale agora ou cale-se para sempre!
Já que não tem, eu vos declaro marido e mulher em nome do
prato...
Vão embora ser feliz pra lá!
(os casais se preparam para sair dando as mãos e se separam
com o desespero da solteirona que entra gritando escandalosamente):
SOLTEIRONA: Socorro seu Padre! Eu também quero me casar! Me
acode, pelo amor de Deus, seu padre!!
Padre: Calma, calma! Meus queridos irmãos, alguém aí quer
casar com esta SENHORIRORA?
(aguarda um tempo e logo fala):
__Bem! Já que ninguém não apareceu, solteira você não fica!
Case-se comigo em nome do prato, do frito do assado e do cozido! (Sai de mãos
dadas com a solteirona e passa por entre os sacais que, logo que o padre passa,
dão as mãos e saem falando também “Em nome...”).
PAI (sai com a mãe e fala alto: Boa tarde (ou boa noite) pra
todos vocês e vamos pra festa do 24º Arraiá do Pedacinho!). (sai correndo e
tropeçando atrás dos casais).
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