Terremotos - A camada mais superficial da Terra - a litosfera - divide-se em partes menores chamadas placas tectônicas, que se movimentam lentamente, ocasionando um contínuo processo de esforço e deformação nas grandes massas de rocha. Quando o esforço é grande e supera o limite de resistência da rocha, esta se rompe - originando uma falha geológica - e acontece o terremoto. Parte da energia acumulada é então liberada sob a forma de ondas elásticas, que podem se propagar em todas as direções, fazendo o terreno vibrar intensamente. Esse processo é o causador da maioria dos terremotos. Normalmente, a ruptura das rochas só acontece em profundidade. Nos sismos menores é comum o terreno se deslocar somente alguns centímetros ao longo da falha geológica. Portanto, a ruptura da rocha é o mecanismo pelo qual o terremoto é produzido. | | Tsunamis vem de duas palavras japonesas, tsu que significa porto, e nami, que significa onda. Elas se formam por terremoto, erupção vulcânica, ou acomodação da superfície da terra sobre o Oceano. Ocorre um abrupto movimento, e como resultado uma enorme quantidade de água é deslocada para cima, ou para baixo, dando origem a uma onda. Tsunamis não são facilmente identificados em mar aberto, pois sua altura é relativamente baixa, em torno de 1 metro. Porém, viajam milhares de quilômetros, e quando alcançam uma região costeira, a altura se eleva em função da baixa profundidade, e podem atingir 30 metros facilmente. O maior Tsunami registrado ocorreu em 1958, no Alaska, quando uma imensa pedra de gelo desmoronou sobre o mar, e originou uma onda de 500 m. As regiões costeiras mais atingidas por Tsunamis estão na costa oeste da Ásia, particularmente o Japão, que fica exposto ao Pacifico. Os Tsunamis formados no Pacifico viajam milhares de quilômetros, sem encontrar qualquer obstáculo que lhes roube energia antes de atingirem o Japão. |
Nenhum comentário:
Postar um comentário