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quarta-feira, 15 de dezembro de 2010




Difícil querer definir amigo. Amigo é quem te dá um pedacinho do chão, quando é de terra firme que você precisa, ou um pedacinho do céu, se é o sonho que te faz falta.

Amigo é mais que ombro amigo, é mão estendida, mente aberta, coração pulsante, costas largas. É quem tentou e fez, e não tem o egoísmo de não querer compartilhar o que aprendeu. É aquele que cede e não espera retorno, porque sabe que o ato de compartilhar um instante qualquer contigo já o realimenta, satisfaz. É quem já sentiu ou um dia vai sentir o mesmo que você. É a compreensão para o seu cansaço e a insatisfação para a sua reticência.

É aquele que entende seu desejo de voar, de sumir devagar, a angústia pela compreensão dos acontecimentos, a sede pelo "por vir". É ao mesmo tempo espelho que te reflete, e óleo derramado sobre suas águas agitadas. É quem fica enfurecido por enxergar seu erro, querer tanto o seu bem e saber que a perfeição é utopia. É o sol que seca suas lágrimas, é a polpa que adocica ainda mais seu sorriso.

Amigo é aquele que toca na sua ferida numa mesa de chopp, acompanha suas vitórias, faz piada amenizando problemas. É quem tem medo, dor, náusea, cólica, gozo, igualzinho a você. É quem sabe que viver é ter história pra contar. É quem sorri pra você sem motivo aparente, é quem sofre com seu sofrimento, é o padrinho filosófico dos seus filhos. É o achar daquilo que você nem sabia que buscava.

Amigo é aquele que te lê em cartas esperadas ou não, pequenos bilhetes em sala de aula, mensagens eletrônicas emocionadas. É aquele que te ouve ao telefone mesmo quando a ligação é caótica, com o mesmo prazer e atenção que teria se tivesse olhando em seus olhos. Amigo é multimídia.

Olhos... amigo é quem fala e ouve com o olhar, o seu e o dele em sintonia telepática. É aquele que percebe em seus olhos seus desejos, seus disfarces, alegria, medo. É aquele que aguarda pacientemente e se entusiasma quando vê surgir aquele tão esperado brilho no seu olhar, e é quem tem uma palavra sob medida quando estes mesmos olhos estão amplificando tristeza interior. É lua nova, é a estrela mais brilhante, é luz que se renova a cada instante, com múltiplas e inesperadas cores que cabem todas na sua íris.

Amigo é aquele que te diz "eu te amo" sem qualquer medo de má interpretação: amigo é quem te ama "e ponto". É verdade e razão, sonho e sentimento. Amigo é pra sempre, mesmo que o sempre não exista.

Marcelo Batalha




Só somos capazes de abençoar o outro quando também nos sentimos abençoados.

Abençoar a vida é muito mais celebrá-la do que procurar endireitá-la.

Para isso é preciso valorizar a vida como ela é e aceitar aquilo que não podemos compreender.

É preciso desenvolver a capacidade de reconhecer e usufruir a alegria.

Não é a nossa crítica nem nossa raiva que nos permitem seguir em frente e promover mudanças.

O mais importante é reconhecer que não estamos sozinhos na tarefa de reconstruir o mundo.

Ter uma profunda compreensão do seu condicionamento torna o homem livre.
Livre para olhar para fora de si mesmo, isto é, ultrapassar as muralhas do condicionamento, abrir os olhos para o Universo que o cerca.
É um renascimento.
Significa retirar a venda dos olhos e substituir a fé cega pela fé consciente.
Este despertar é o conhecimento de si mesmo, é a resposta para a pergunta "quem sou eu".
A diferença entre os seres humanos são seus níveis de consciência.

Damien Shadai El Shai

Se somente eu lutar por um mundo melhor,
um dia eu me cansarei e, certamente, desanimarei diante das dificuldades.
Eu sou um ser humano e tenho também meu limite,
por mais que Deus em mim habite...
Mas, se eu tiver o seu ombro amigo e você caminhar comigo, com a fé que abre portas
e a sua palavra de encorajamento nem por um momento ficarei desanimado.

Eu irei, sim, além do meu limite e chegarei ao castelo de sonhos
que em algum lugar sei que existe...
Eu preciso muito de você e, certamente, você precisa também de mim.
Vamos unir nossas forças para nos tornarmos fortes.

Com o amor sendo um suporte
venceremos muitas barreiras e até mesmo a morte...
Não importa o teu passado, limitações que tenhas e nem sua crença também.
Falhas, quem é que não tem?
Eu somente espero que você seja sincero,
respeite minhas emoções, ajude nos meus erros,
mas aponte também as soluções...

Vamos construir um mundo onde haja mais justiça,
fraternidade, paz entre as pessoas e muita solidariedade.
Isso não é uma fantasia e nem falo com precipitação.
Se cada um fizer um pouco, em breve seremos uma nação
onde haverá mais coração...


A gente se cobra tanto que esquecemos de fechar a porta. Deveríamos nos pressionar menos. Aceitar que esqueceremos sempre alguma coisa a sair, de que é natural não se lembrar de tudo, de que não adianta se explicar, o melhor é viver sem sinalização.
Tão simples. Extraviei a ingenuidade e não coloquei nada em seu lugar. Talvez minha ingenuidade fosse comer bolinho de chuva no sábado de tarde. Ingenuidade é quando temos vó para fazer nossos desejos. Depois, maduros, nossos desejos são bem mais difíceis. O cotidiano poderia ser mais líquido, menos temeroso.

Trabalha-se para conseguir reconhecimento que se perde dentro de casa. Fica-se com a família para conseguir o reconhecimento que se perde no trabalho. É necessário pular do jogo de compensações, se permitir não ser bem informado, não saber o que acontece, não depender do tempo para definir o que fazer no dia. Ler um livro que não é lançamento.
Ler uma revista velha de consultório de dentista. Cortar o cabelo diferente. Escolher um filme no escuro. Fazer palavras cruzadas com ajuda dos resultados. Tomar a cerveja da visita que não apareceu. Ligar para amigos sem um pretexto. Permanecer de bobeira, ingenuamente de bobeira. Não estocar, não se guardar, não se esconder, não esperar o pior, não xingar. Compreender que o outro pode estar falando a verdade, mesmo que a verdade não seja o que gostaríamos de ouvir.

Tanto que recebi uma mensagem de um amigo que fala do distanciamento adulto, do isolamento adulto, que não é solidão, que é algo que nos adia até nos adiar novamente:

"Chega uma hora em que não nos esforçamos mais para aprender. Aprender o que o outro quer, o que o outro precisa. Tudo se torna causa própria: minha família, meus amigos, meu trabalho, minhas festas. E o resto que se dane. Eu lembro de minha irmã mais velha. Era ciumento quando pequeno. Interrogava seus namorados como um cão de guarda. Ela levava na brincadeira e ria da implicância. Eu me dava tão bem, não precisávamos ter alguma coisa em comum. Se ela chorava, eu não queria saber o motivo. Eu me juntava a ela como um pacto até ajeitar seus olhos. Eu dedicava minha vida para ouvi-la. Ela dedicava a sua para me entender. Ela me levava em seus passeios, por mais tedioso que é ter o irmão mais novo colado. E não sentia que estava incomodada, ela tinha orgulho de me apresentar o mundo. Alargou os padrões domésticos. Saiu de casa cedo, fez minha primeira festa aberta aos amigos, me ensinou a dirigir, me deu dicas de como me comportar com as mulheres (o que convenhamos, não deu muito resultado). Passou em primeiro lugar na universidade, era inteligente a ponto de tornar qualquer sucesso dos seus irmãos um tremendo esforço. Ela fazia as provas e os testes sem estudar. Nada parecia complicado. Ela cresceu, teve filhos, casou. Eu cresci, tive filhos, casei. Hoje não há alegria, não há comoção das diferenças, não há compreensão. Não nos prendemos ao telefone e acabamos estranhos, indiferentes, medrosos. Ninguém comemora o sucesso do outro. Nossos filhos não brincam juntos. Não dividimos casa na praia. Como telegramas, só nos comunicamos nas tragédias. As diferenças sociais e de classe nos afastaram. Ela apenas fala de trabalho e viagens, do que gasta e não gasta. Eu não sei o que falar. Cada um procura sua mãe para reclamar, que é a mesma".


A gente se cobra tanto que esquecemos de fechar a porta. Deveríamos nos pressionar menos. Aceitar que esqueceremos sempre alguma coisa a sair, de que é natural não se lembrar de tudo, de que não adianta se explicar, o melhor é viver sem sinalização.
Tão simples. Extraviei a ingenuidade e não coloquei nada em seu lugar. Talvez minha ingenuidade fosse comer bolinho de chuva no sábado de tarde. Ingenuidade é quando temos vó para fazer nossos desejos. Depois, maduros, nossos desejos são bem mais difíceis. O cotidiano poderia ser mais líquido, menos temeroso.

Trabalha-se para conseguir reconhecimento que se perde dentro de casa. Fica-se com a família para conseguir o reconhecimento que se perde no trabalho. É necessário pular do jogo de compensações, se permitir não ser bem informado, não saber o que acontece, não depender do tempo para definir o que fazer no dia. Ler um livro que não é lançamento.
Ler uma revista velha de consultório de dentista. Cortar o cabelo diferente. Escolher um filme no escuro. Fazer palavras cruzadas com ajuda dos resultados. Tomar a cerveja da visita que não apareceu. Ligar para amigos sem um pretexto. Permanecer de bobeira, ingenuamente de bobeira. Não estocar, não se guardar, não se esconder, não esperar o pior, não xingar. Compreender que o outro pode estar falando a verdade, mesmo que a verdade não seja o que gostaríamos de ouvir.

Tanto que recebi uma mensagem de um amigo que fala do distanciamento adulto, do isolamento adulto, que não é solidão, que é algo que nos adia até nos adiar novamente:

"Chega uma hora em que não nos esforçamos mais para aprender. Aprender o que o outro quer, o que o outro precisa. Tudo se torna causa própria: minha família, meus amigos, meu trabalho, minhas festas. E o resto que se dane. Eu lembro de minha irmã mais velha. Era ciumento quando pequeno. Interrogava seus namorados como um cão de guarda. Ela levava na brincadeira e ria da implicância. Eu me dava tão bem, não precisávamos ter alguma coisa em comum. Se ela chorava, eu não queria saber o motivo. Eu me juntava a ela como um pacto até ajeitar seus olhos. Eu dedicava minha vida para ouvi-la. Ela dedicava a sua para me entender. Ela me levava em seus passeios, por mais tedioso que é ter o irmão mais novo colado. E não sentia que estava incomodada, ela tinha orgulho de me apresentar o mundo. Alargou os padrões domésticos. Saiu de casa cedo, fez minha primeira festa aberta aos amigos, me ensinou a dirigir, me deu dicas de como me comportar com as mulheres (o que convenhamos, não deu muito resultado). Passou em primeiro lugar na universidade, era inteligente a ponto de tornar qualquer sucesso dos seus irmãos um tremendo esforço. Ela fazia as provas e os testes sem estudar. Nada parecia complicado. Ela cresceu, teve filhos, casou. Eu cresci, tive filhos, casei. Hoje não há alegria, não há comoção das diferenças, não há compreensão. Não nos prendemos ao telefone e acabamos estranhos, indiferentes, medrosos. Ninguém comemora o sucesso do outro. Nossos filhos não brincam juntos. Não dividimos casa na praia. Como telegramas, só nos comunicamos nas tragédias. As diferenças sociais e de classe nos afastaram. Ela apenas fala de trabalho e viagens, do que gasta e não gasta. Eu não sei o que falar. Cada um procura sua mãe para reclamar, que é a mesma".

http://www.carpinejar.blogger.com.br/2004_03_01_archive.html

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