Era uma vez um jovem príncipe que saiu de seu reino à procura de esposa. Ele gostava de flores brancas.

- Quando encontrar uma jovem que se chame Branca Flor, eu me casarei com ela.
As duas filhas do palhaço eram as bailarinas.
Ambas eram lindas, e uma delas parecia uma flor. Chamava-se Branca Flor.
O príncipe, muito emocionado, foi procurar o palhaço para dizer que havia se apaixonado pela sua filha.
- Na verdade não é minha filha - disse o palhaço. Minha esposa e eu a encontramos pequenina num campo de margaridas brancas. Demos a ela o nome de Branca Flor e a adotamos como filha.
- Pois bem; quero me casar com ela, mas não pretendo separá-los - disse o príncipe. Todos vocês podem viver comigo no palácio.
Bastante felizes, puseram-se a caminho do reino daquele príncipe encantador.
Aconteceu que, durante a viagem, o palhaço sentiu inveja que a escolhida não tivesse sido sua própria filha.
Ao chegar a um bosque, deixou Branca Flor lá e, uma vez no palácio, apresentou sua filha como se fosse a outra.
- É o cansaço da viagem, senhor - explicou o palhaço. Ela logo se recuperará e ficará bela como antes.
No dia seguinte, o príncipe estava em seu quarto do palácio, um pouco triste, quando de repente entrou pela janela uma pombinha branca que levava uma margarida no bico.
O jovem teve a impressão de que ela estava tentando lhe dizer alguma coisa.
O príncipe decidiu que deveria seguí-la.
Celebrou-se o casamento dos dois alegres jovens e Branca Flor perdoou o palhaço, pois amáva-o como se fosse seu pai, e o mesmo fez com sua irmã. Esta se casou com um cavaleiro da corte e todos viveram felizes para sempre, como nos contos de fada.
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