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segunda-feira, 29 de agosto de 2011

DR DRÁUZIO VARELLA

Adoecer Nunca (Dráuzio Varela) - Presentation Transcript
1.A Arte de não Adoecer Dr. Dráuzio Varella
2....Fale de Seus Sentimentos. Emoções e sentimentos que são escondidos, reprimidos, acabam em doenças como: gastrite, úlcera, dores lombares, dor na coluna. Com o tempo a repressão dos sentimentos degenera até em câncer. Então vamos desabafar, confidenciar, partilhar nossa intimidade, nossos “segredos”, nossos erros... O diálogo, a fala, a palavra, é um poderoso remédio e excelente terapia! Se não quiser adoecer...
3.Se não quiser adoecer... ...Tome Decisões. A pessoa indecisa permanece na dúvida, na ansiedade, na angústia. A indecisão acumula problemas, preocupações, agressões. A história humana é feita de decisões. Para decidir é preciso saber renunciar, saber perder vantagem e valores para ganhar outros. As pessoas indecisas são vítimas de doenças nervosas, gástricas e problemas de pele.
4.Se não quiser adoecer... ...Busque Soluções. Pessoas negativas não enxergam soluções e aumentam os problemas. Prefere a lamentação, a murmuração, o pessimismo. Melhor é acender o fósforo que lamentar a escuridão. Pequena é a abelha, mas produz o que de mais doce existe. Somos o que pensamos. O pensamento negativo gera energia negativa que se transforma em doença.
5.Se não quiser adoecer... ...Não Viva de Aparências. Quem esconde a realidade finge, faz pose, quer sempre dar a impressão que está bem, quer mostrar-se perfeito, bonzinho etc., está acumulando toneladas de peso... uma estátua de bronze, mas com pés de barro. Nada pior para a saúde que viver de aparências e fachadas. São pessoas com muito verniz e pouca raiz. Seu destino é a farmácia, o hospital, a dor.
6.Se não quiser adoecer... ...Se aceite. A rejeição de si próprio, a ausência de auto-estima, faz com que sejamos algozes de nós mesmos. Ser eu mesmo é o núcleo de uma vida saudável. Os que não se aceitam são invejosos, ciumentos, imitadores, competitivos, destruidores. Aceitar-se, aceitar ser aceito aceitar as críticas, é sabedoria, bom senso e terapia.
7.Se não quiser adoecer... ...Confie. Quem não confia não se comunica não se abre não se relaciona, não cria liames profundos, não sabe fazer amizades verdadeiras. Sem confiança, não há relacionamento. A desconfiança é falta de fé em si, nos outros e em Deus.
8.Se não quiser adoecer... ...Não Viva Sempre Triste. O bom humor, a risada, o lazer, a alegria, recuperam a saúde e trazem vida longa. A pessoa alegre tem o dom de alegrar o ambiente em que vive. " O bom humor nos salva das mãos do doutor&quot. Alegria é saúde e terapia!
9.F I M DRAUZIO VARELLA

Violência contra homossexuais

Negar direitos a casais do mesmo sexo é imposição que vai contra princípios elementares de justiça

A HOMOSSEXUALIDADE é uma ilha cercada de ignorância por todos os lados. Nesse sentido, não existe aspecto do comportamento humano que se lhe compare.
Não há descrição de civilização alguma, de qualquer época, que não faça referência a mulheres e a homens homossexuais. Apesar de tal constatação, esse comportamento ainda é chamado de antinatural.
Os que assim o julgam partem do princípio de que a natureza (leia-se Deus) criou os órgãos sexuais para a procriação; portanto, qualquer relacionamento que não envolva pênis e vagina vai contra ela (ou Ele).
Se partirmos de princípio tão frágil, como justificar a prática de sexo anal entre heterossexuais? E o sexo oral? E o beijo na boca? Deus não teria criado a boca para comer e a língua para articular palavras?
Se a homossexualidade fosse apenas uma perversão humana, não seria encontrada em outros animais. Desde o início do século 20, no entanto, ela tem sido descrita em grande variedade de invertebrados e em vertebrados, como répteis, pássaros e mamíferos.
Em alguma fase da vida de virtualmente todas as espécies de pássaros, ocorrem interações homossexuais que, pelo menos entre os machos, ocasionalmente terminam em orgasmo e ejaculação.
Comportamento homossexual foi documentado em fêmeas e machos de ao menos 71 espécies de mamíferos, incluindo ratos, camundongos, hamsters, cobaias, coelhos, porcos-espinhos, cães, gatos, cabritos, gado, porcos, antílopes, carneiros, macacos e até leões, os reis da selva.
A homossexualidade entre primatas não humanos está fartamente documentada na literatura científica. Já em 1914, Hamilton publicou no “Journal of. Animal Behaviour” um estudo sobre as tendências sexuais em macacos e babuínos, no qual descreveu intercursos com contato vaginal entre as fêmeas e penetração anal entre os machos dessas espécies. Em 1917, Kempf relatou observações semelhantes.
Masturbação mútua e penetração anal estão no repertório sexual de todos os primatas já estudados, inclusive bonobos e chimpanzés, nossos parentes mais próximos.
Considerar contra a natureza as práticas homossexuais da espécie humana é ignorar todo o conhecimento adquirido pelos etologistas em mais de um século de pesquisas.
Os que se sentem pessoalmente ofendidos pela existência de homossexuais talvez imaginem que eles escolheram pertencer a essa minoria por mero capricho. Quer dizer, num belo dia, pensaram: eu poderia ser heterossexual, mas, como sou sem-vergonha, prefiro me relacionar com pessoas do mesmo sexo.
Não sejamos ridículos; quem escolheria a homossexualidade se pudesse ser como a maioria dominante? Se a vida já é dura para os heterossexuais, imagine para os outros.
A sexualidade não admite opções, simplesmente se impõe. Podemos controlar nosso comportamento; o desejo, jamais. O desejo brota da alma humana, indomável como a água que despenca da cachoeira.
Mais antiga do que a roda, a homossexualidade é tão legítima e inevitável quanto à heterossexualidade. Reprimi-la é ato de violência que deve ser punido de forma exemplar, como alguns países o fazem com o racismo.
Os que se sentem ultrajados pela presença de homossexuais que procurem no âmago das próprias inclinações sexuais as razões para justificar o ultraje. Ao contrário dos conturbados e inseguros, mulheres e homens em paz com a sexualidade pessoal aceitam a alheia com respeito e naturalidade.
Negar a pessoas do mesmo sexo permissão para viverem em uniões estáveis com os mesmos direitos das uniões heterossexuais é uma imposição abusiva que vai contra os princípios mais elementares de justiça social.
Os pastores de almas que se opõem ao casamento entre homossexuais têm o direito de recomendar os seus rebanhos que não o façam, mas não podem ser nazistas a ponto de pretender impor sua vontade aos mais esclarecidos.
Afinal, caro leitor, a menos que suas noites sejam atormentadas por fantasias sexuais inconfessáveis, que diferença faz se a colega de escritório é apaixonada por uma mulher? Se o vizinho dorme com outro homem? Se, ao morrer, o apartamento dele será herdado por um sobrinho ou pelo companheiro com quem viveu por 30 anos?


Fale de seus sentimentos

Se não quiser adoecer - "fale de seus sentimentos".
Emoções e sentimentos que são escondidos, reprimidos, acabam em doenças como gastrite, úlcera, dores lombares, dor na coluna.
Com o tempo, a repressão dos sentimentos, a mágoa, a tristeza, a decepção degenera até em câncer.
Então, vamos confidenciar desabafar, partilhar nossa intimidade, nossos desejos, nossos pecados.
O diálogo, a fala, a palavra é um poderoso remédio e poderosa terapia.

Se não quiser adoecer - "tome decisão".
A pessoa indecisa permanece na dúvida, na ansiedade, na angústia.
A indecisão acumula problemas, preocupações, agressões.
A história humana é feita de decisões. Para decidir, é preciso saber renunciar, saber perder vantagens e valores para ganhar outros.
As pessoas indecisas são vítimas de doenças nervosas, gástricas e problemas de pele.

Se não quiser adoecer - "busque soluções".
Pessoas negativas não enxergam soluções e aumentam os problemas. Prefere a lamentação, a murmuração, o pessimismo.
Melhor acender o fósforo que lamentar a escuridão. Somos o que pensamos. O pensamento negativo gera energia negativa que se transforma em doença.
Pequena é a abelha, mas produz o que de mais doce existe.

Se não quiser adoecer - "não viva sempre triste".
O bom humor, a risada, o lazer, a alegria, recuperam a saúde e trazem a vida longa. A pessoa alegre tem o dom de alegrar o ambiente em que vive.

Se não quiser adoecer - "não viva de aparências".
Quem esconde a realidade, finge, faz pose, quer sempre dar a impressão de estar bem, quer mostrar-se perfeito, bonzinho etc. Está acumulando toneladas de peso... Uma estátua de bronze, mas com pés de barro.

Se não quiser adoecer - "se aceite".
A rejeição de si próprio, a ausência de auto-estima faz com que sejamos algozes de nós mesmos. Ser eu mesmo é o núcleo de uma vida saudável.
Um sábio texto de Dráuzio Varella.

Fale de seus sentimentos

Se não quiser adoecer - "fale de seus sentimentos".
Emoções e sentimentos que são escondidos, reprimidos, acabam em doenças como gastrite, úlcera, dores lombares, dor na coluna.
Com o tempo, a repressão dos sentimentos, a mágoa, a tristeza, a decepção degenera até em câncer.
Então, vamos confidenciar desabafar, partilhar nossa intimidade, nossos desejos, nossos pecados.
O diálogo, a fala, a palavra é um poderoso remédio e poderosa terapia.

Se não quiser adoecer - "tome decisão".
A pessoa indecisa permanece na dúvida, na ansiedade, na angústia.
A indecisão acumula problemas, preocupações, agressões.
A história humana é feita de decisões. Para decidir, é preciso saber renunciar, saber perder vantagens e valores para ganhar outros.
As pessoas indecisas são vítimas de doenças nervosas, gástricas e problemas de pele.

Se não quiser adoecer - "busque soluções".
Pessoas negativas não enxergam soluções e aumentam os problemas. Prefere a lamentação, a murmuração, o pessimismo.
Melhor acender o fósforo que lamentar a escuridão. Somos o que pensamos. O pensamento negativo gera energia negativa que se transforma em doença.
Pequena é a abelha, mas produz o que de mais doce existe.

Se não quiser adoecer - "não viva sempre triste".
O bom humor, a risada, o lazer, a alegria, recuperam a saúde e trazem a vida longa. A pessoa alegre tem o dom de alegrar o ambiente em que vive.

Se não quiser adoecer - "não viva de aparências".
Quem esconde a realidade, finge, faz pose, quer sempre dar a impressão de estar bem, quer mostrar-se perfeito, bonzinho etc. Está acumulando toneladas de peso... Uma estátua de bronze, mas com pés de barro.

Se não quiser adoecer - "se aceite".
A rejeição de si próprio, a ausência de auto-estima faz com que sejamos algozes de nós mesmos. Ser eu mesmo é o núcleo de uma vida saudável.

PARA QUÊ SERVE UMA RELAÇÃO?
Dráuzio Varella

Uma relação tem que servir para você se sentir 100% à vontade com outra pessoa, à vontade para concordar com ela e discordar dela, para ter sexo sem não-me-toques ou para cair no sono logo após o jantar, pregado.

Uma relação tem que servir para você ter com quem ir ao cinema de mãos dadas, para ter alguém que instale o som novo enquanto você prepara uma omelete, para ter alguém com quem viajar para um país distante, para ter alguém com quem ficar em silêncio sem que nenhum dos dois se incomode com isso.

Uma relação tem que servir para, às vezes, estimular você a se produzir, e, quase sempre, estimular você a ser do jeito que é de cara lavada e bonita a seu modo.

Uma relação tem que servir para um e outro se sentirem amparados nas suas inquietações, para ensinar a confiar, a respeitar as diferenças que há entre as pessoas, e deve servir para fazer os dois se divertirem demais, mesmo em casa, principalmente em casa.

Uma relação tem que servir para cobrir as despesas um do outro num momento de aperto, e cobrir as dores um do outro num momento de melancolia, e cobrirem corpo um do outro quando o cobertor cair.

Uma relação tem que servir para um acompanhar o outro ao médico, para um perdoar as fraquezas do outro, para um abrir a garrafa de vinho e para o outro abrir o jogo, e para os dois abrirem-se para o mundo, cientes de que o mundo não se resume aos dois.

Resposta ao Pastor Ciro Sanches Zibordi
Autor: Leandro Souza

Editor: Alex Rodrigues


Pastor Ciro Sanches Zibordi
Nota: O post abaixo é uma resposta a este texto, que por sua vez critica o texto de Drauzio Varella republicado pelo Bule.

O texto original, enviado pelo leitor Leandro Souza, foi levemente modificado mediante sugestões de membros do Conselho de Mídia durante o processo de votação.

*******************

Não é de meu feitio entrar em sites evangélicos a fim de criticar ou “trollar” postagens alheias. Mesmo discordando de opiniões alheias, não é costumas de minha parte revidar de forma ofensiva, ou mesmo refutá-los por divergências de ideologias. Porém não posso deixar de apontar algumas falhas nas suas críticas ao tão bem escrito texto do Dr. Dráuzio Varella.


A força do pensamento
Autor: Drauzio Varella

Fonte: Site do Doutor Drauzio Varella

Editora: Rayssa Gon


Em 40 anos, nunca vi alguém se curar com a força do pensamento. Cometi a asneira de pronunciar essa frase numa entrevista e enfrentei a ira dos que pensam de maneira oposta.

A palavra ira, neste contexto, deve ser levada ao pé da letra. Entre os revoltados, não faltou quem me chamasse de organicista, incrédulo, prepotente, defensor de interesses corporativistas e até de imbecil. Dada à riqueza dos adjetivos a mim dedicados, vou explicar o que penso a respeito desse tema.

Antes de tudo, deixo claro que não estou em desacordo com a metáfora bíblica de que a fé remove montanhas. Não faltam exemplos de pessoas em situações adversas que, por meio da força de vontade e do empenho em busca de um ideal, realizaram proezas inimagináveis. Concordo, também, que a vontade de viver é de importância decisiva na luta pela sobrevivência. Sem ela, sequer levantamos da cama pela manhã.
Nos anos 1970, tive um paciente recém-casado, portador de câncer de testículo disseminado nos pulmões. Haviam acabado de lançar a cisplatina, nos EUA, quimioterápico que revolucionaria o tratamento desse tipo de tumor. Com dificuldade extrema, o rapaz conseguiu dinheiro para a passagem e bateu na porta do Memorial Hospital de Nova York, sozinho, sem falar inglês, com 200 dólares no bolso para custear estadia e um tratamento que não sairia por menos de 20 mil.

Voltou para o Brasil três meses mais tarde, curado. Poderíamos dizer que outro em seu lugar, sem a mesma determinação, estaria vivo até hoje? Lógico que não. A fé pode remover montanhas, como reza a metáfora.

Mas aqui se insere a questão do tal pensamento positivo. Os que se revoltaram por ocasião da entrevista, baseiam-se em exemplos como esse para defender a teoria de que eflúvios cerebrais benfazejos têm o dom de curar enfermidades.

E é nesse ponto que nossas convicções se tornam inconciliável. Para mim, se Maomé não for à montanha, a montanha vir a Maomé é tão improvável quanto o Everest aparecer na janela da minha casa.

Insisti com o rapaz para se tratar em Nova York, porque não havia nem há um só caso descrito na literatura de desaparecimento espontâneo de metástases pulmonares de câncer de testículo. Todos os que morreram da doença antes do advento da quimioterapia seriam homens pusilânimes, desprovidos do desejo de viver demonstrado por meu paciente, portanto ineptos para subjugar suas metástases à custa da positividade do pensamento?

A fé nas propriedades curativas da assim chamada energia mental tem raízes seculares. Quantos católicos foram canonizados porque lhes foi atribuído o poder espiritual de curar cegueiras, paraplegias, hanseníase e até esterilidade feminina? Quantos pastores evangélicos convencem milhões de fiéis a pagar-lhes os dízimos ao realizar façanhas semelhantes diante das câmeras de TV?

Por que a energia emanada do pensamento positivo serve apenas para curar doenças, jamais para fazer um carro andar dez metros ou um avião levantar vôo sem combustível?

Esse tipo de crendice não me incomodaria se não tivesse um lado perverso: o de atribuir ao doente à culpa duplicada por haver contraído uma doença incurável e por ser incapaz de curá-la depois de tê-la adquirido.

Responsabilizar enfermos pelos males que os afligem vai muito além de fazê-lo nos casos de câncer de pulmão em fumantes ou de infartos do miocárdio em obesos sedentários.

No passado, a hanseníase foi considerada apanágio dos ímpios; a tuberculose, conseqüência da vida desregrada; a AIDS, maldição divina para castigar os promíscuos. Coube à ciência demonstrar que duas bactérias e um vírus indiferentes às virtudes dos hospedeiros eram os agentes etiológicos dessas enfermidades.

A crença na cura pela mente e a ignorância a respeito das causas de patologias complexas como o câncer, por exemplo, são fontes inesgotáveis de preconceitos contra os que sofrem delas. Cansei de ver mulheres com câncer de mama, mortificadas por acreditar que o nódulo maligno surgiu por lidarem mal com os problemas emocionais. E de ouvir familiares recriminarem a falta de coragem para reagir, em casos de pacientes enfraquecidos a ponto de não parar em pé.

Acreditar na força milagrosa do pensamento pode servir ao sonho humano de dominar a morte. Mas, atribuir a ela tal poder é um desrespeito aos doentes graves e à memória dos que já se foram.


O Dr. Dráuzio Varella diz:
“A sexualidade não admite opções, simplesmente é”.

O Pastor Ciro responde da seguinte forma:
“De fato, a sexualidade não admite opções. O ser humano não escolhe se será homem ou mulher. Ele nasce menino ou menina. Quanto à homossexualidade, penso que não deve ser equiparada à masculinidade ou à feminilidade (…)”.

Eis que conceitualmente sexualidade é algo extremamente diferente de sexo biológico. Uma mulher grávida quer saber o sexo da criança num exame de ultrassom, e não a sexualidade. Sexo basicamente são dois – masculino e feminino (excetuando-se os casos de intersexualidade). Sexualidade admite uma grande variação de fatores, a citar heterossexualidade, homossexualidade, bissexualidade e, por que não, a assexualidade, além de outras variações. Enquanto o sexo é uma simples questão fisiológica como o Senhor mesmo cita, a sexualidade é um conjunto de fatores genéticos, biológicos e comportamentais.

Realmente não há provas definitivas de que a sexualidade humana é determinada somente por fatores genéticos – porém há indícios que apontam para algo nesse sentido. Mas há consenso de que sexualidade não é adquirida. Ou seja, não se aprende a ser homo, bi ou heterossexual, as pessoas simplesmente o são.

Sobre o artigo da revista Nature Neurosciense citado pelo pastor, ele apenas relata que “pessoas severamente abusadas ou negligenciadas na infância mostraram alterações genéticas que provavelmente as tornaram mais biologicamente sensíveis ao estresse”, nada mais, nada menos. E isso é muito diferente em dizer que “(…) existe a possibilidade de alteração de gene, decorrente de maus tratos na infância (…) entendo que isso pode fazer com que o infante ou o adolescente venham a adotar um comportamento que não corresponda à sua fisiologia.”.



Porém, mesmo admitindo a existência de mudanças genéticas pós-uterinas que levem o “infante” a se tornar homossexual (apenas para rebater a argumentação do pastor, haja vista tal hipótese ser absurda) vamos analisar alguns fatos científicos facilmente verificados:


- Alterações genéticas são passadas aos seus descendentes.

- Alterações genéticas (também) ocorrem espontaneamente tanto na vida intrauterina quanto na vida pós-uterina.

- Alterações genéticas não são necessariamente maléficas ao organismo. As “más” alterações tendem a não passar às gerações futuras, seja por esterilidade de seus portadores, seja por algum insucesso na seleção natural.

Com base nestes três argumentos vamos discutir a trecho onde o Sr. Sanches fala que:

“(…) existe a possibilidade de alteração de gene, decorrente de maus tratos na infância (…) entendo que isso pode fazer com que o infante ou o adolescente venham a adotar um comportamento que não corresponda à sua fisiologia. Mas isso não significa que alguém já nasça homossexual.”

Considerando que uma alteração genética seja causada por maus tratos ou qualquer outro agente que favoreça a mutabilidade de um determinado gene, se um ser humano se torna homossexual (hipótese irreal, baseada no que o pastor Ciro escreve) após a mutação deste gene, este não seria o que o pastor denomina de gene gay?

Se esta suposta mutação pode ocorrer, o que impede que ela tenha ocorrido de forma espontânea há muitas gerações e venha sendo transmitida aos seus descendentes (visto que gays e lésbicas podem gerar filhos – e em muitos casos o fazem) até a nossa geração?

Considerando a hipótese acima verdadeira, o gene gay não foi “deletado” por um processo de seleção natural, logo, não é algo que causa qualquer tipo de deficiência ou desvantagem ao seu portador.

Dráuzio diz:
“Podemos controlar nosso comportamento; o desejo, jamais. O desejo brota da alma humana, indomável como a água que despenca da cachoeira”.

A resposta do Pastor Sanches a este trecho é:
“Muitos psicopatas têm o desejo de matar, não é mesmo? E o estuprador? Também tem o desejo de violentar mulheres. Da mesma forma, os pedófilos e efebófilos têm desejo de abusar de crianças e adolescentes”.

O pastor coloca em um mesmo patamar coisas de naturezas diferentes. Psicopatia e pedofilia são patologias, e a “expressão” destas incide em crimes – de forma resumida, desejo de matar e atração sexual por crianças, respectivamente. Este desejo é doentio e muitas vezes incontrolável. Não estou diminuindo a sua característica criminal, e sim acrescentando uma característica pouco discutida. Além das punições previstas em lei, é necessário tratamento psiquiátrico, já que o psicopata e o pedófilo muito provavelmente reincidirão no mesmo crime assim que for possível.

O estupro não é considerado patologia, mas também incide em crime, por razões óbvias, uma vez que o sexo forçado não é aceitável em nenhuma sociedade minimamente civilizada. Da mesma forma a efebofilia, pois, embora não seja um transtorno mental ou uma parafilia, o sexo de adultos com adolescentes é considerado reprovável, e criminoso sob certos aspectos, pois estes não têm ainda maturidade psicossexual, como de fato demonstram vários estudos, embora biologicamente “prontos para o coito”.

Repudio veementemente esses tipos de crime e apoio, inclusive, punições mais severas a estes crimes, do que as aplicadas atualmente.

Sobre o trecho do Dr. Varella, acredito que o que ele quis dizer foi que você pode controlar o seu comportamento, pode simular uma sexualidade diferente da sua de fato, porém o seu desejo continuará lá, lhe consumindo por dentro. Você controla a expressão deste desejo, mas o desejo não.

O desejo doentio impede o controle dos atos que transforma as patologias acima em patologias.

O mesmo se dá com compulsões alimentares, sexuais, por jogos, alcoolismo… O desejo por itens desta lista (adaptando-a a cada caso particular) é algo natural. A vontade indomável, que causa danos à pessoa e a quem está ao seu redor, caracteriza este desejo como doentio.

Veja o grande vale que separa os exemplos citados pelo pastor da sexualidade.

A sexualidade difere dos quatro elementos citados já que não é patologia – e isso é consenso – e nem crime – isto é óbvio. A expressão do desejo sexual – excetuando-se casos como os citados – é algo natural, saudável e biológico, seja por pessoas do mesmo sexo ou do sexo oposto ou ambos.

Continuando com a fala do Pastor Ciro:
“Digamos que pedófilos e efebófilos (…) se reúnam em uma grande passeata na Avenida Paulista, em São Paulo, com cartazes, serviço de som, e comecem a gritar: ‘Estamos cansados de ser discriminados neste país! Pedimos cadeia aos fundamentalistas religiosos que pregam o preconceito pedofilófobo e efebofilófogo. Nós não escolhemos ser pedófilos e efebófilos, pois o nosso desejo é indomável como a água que despenca da cachoeira’. Estarão eles certos em sua reivindicação?”

Não acredito que haja muito que se dissertar sobre este trecho, já que foi exposto o caráter criminal destas práticas.

Acho que com o acima exposto pude esclarecer alguns pontos cegos no discurso do Sr. Sanches.
Falo com propriedade, já que, além de Gay, trabalho com genética e evolução. Além disso, muito do que foi exposto é de fácil constatação além do uso do bom senso.

Espero não ser considerado desrespeitoso com o pastor nem com sua religião, já que esta – como mostrado diariamente na televisão, jornais e internet – não diferencia os seres humanos. Todos são passíveis de erros e acertos na mesma intensidade e frequência, independente da crença. Caráter é construído com moral.

Drauzio Varella no Roda Viva – Aborto, AIDS, Homeopatia e Ateísmo
Autor: Rayssa Gon


Com o recente arquivamento do projeto de lei que descriminaliza o aborto no Brasil demos um passo atrás na construção de uma sociedade de fato justa e laica. Nossa legislação continua sendo uma das mais atrasadas e obscurantistas do mundo. Não é difícil achar pessoas que defendem a ilegalidade da interrupção da gestação até em casos de estupro. Com isso, fica claro que o Estatuto do Nascituro pode se tornar uma realidade em pouco tempo. Tantos países para nos espelharmos, tantas nações que conseguiram lidar com o assunto democraticamente e que podem nos servir de exemplo, mas parece que estamos caminhando em direção ao… Chile. À Nicarágua. Estados em que o aborto é ilegal sob qualquer circunstancia. E famosos por seus níveis de desenvolvimento humano nem um pouco invejáveis.  Eu estava pensando em outro texto para essa semana. A participação do doutor Drauzio Varela no programa Roda Viva do ultimo dia 25, porem, me fez reconsiderar.

Todos os blocos estão disponíveis no site da TV Cultura, mas eu recomendo especialmente, com ênfase e ânimo apenas a parte 2. Ela está logo abaixo. O vídeo tem um pouco menos de meia hora, mas resume praticamente TODOS os objetivos da equipe e dos leitores aqui do Bule Voador. É motivo de grande esperança, e também orgulho, assistir uma das maiores personalidades da área da saúde expressar com tanta convicção e embasamento nossas expectativas.  Doutor Drauzio Varella é inspirador.

A jornalista Marília Gabriela começa perguntando sobre a prevenção da AIDS. O Doutor atribui o crescimento constante do número de soros-positivos a uma contradição: o desenvolvimento nos tratamentos da doença. “Tem-se uma impressão de que a AIDS não é mais um problema”. Depois de uns 10 minutos, ele passa para a questão do aborto. E discute a legalização com bom-senso e a firmeza: claro que o aborto é “uma solução que não agrada a ninguém” e “nenhuma mulher faz aborto porque acha bonito fazer”.

Ele continua: “o aborto no Brasil é livre, é só ter dinheiro”. Até chegar ao ponto principal do problema: “a questão do aborto se mistura com a questão religiosa, e acho que nesse ponto os religiosos são muito autoritários [...] e eles querem impor esse tipo de pensamento para a sociedade inteira”. Então, Marilia Gabriela faz uma pergunta decisiva: “Qual é o maior inimigo do planejamento familiar hoje?” E o doutor Drauzio não hesita: “No Brasil, é a Igreja”. Tanto com relação ao planejamento, quanto ao uso da camisinha, outro assunto da maior importância. E para arrematar, a apresentadora fala aquilo que todos nós já sabemos (e lamentamos): “nosso Estado é laico até a página dois”.

Ainda nesse bloco do programa, o doutor fala sobre experiências de quase-morte: “Nós não conseguimos nos conformar que a vida tem um fim, que uma hora acaba. Acaba do jeito que começou.”. E a homeopatia: “a medicina começou a evoluir quando começou a se basear em evidencias”.

Na ultima parte, Drauzio Varella volta a abordar o planejamento familiar. Isso só mostra o quanto essa questão é importante, e também o quanto permanece subestimada, negligenciada: “é o principal problema no país hoje”. Enfim, no encerramento do aqui tão aclamado bloco 2 do Roda Viva, quando perguntado se acredita em deus, o doutor abre um sorriso e responde: “eu sou ateu, Marília”.

Ignorância e raça
Fonte: Blog do Dr. Drauzio Varella

Editor: Pedro Almeida


Tenho desprezo por gente que se orgulha da própria raça. Nem tanto pelo orgulho, sentimento menos nobre, porém inerente à natureza humana, mas pela estupidez. Que mérito pessoal um pobre de espírito pode pleitear por haver nascido branco, negro ou amarelo, de olhos azuis ou lilases?

Tradicionalmente, o conceito popular de raça está ligado a características externas do corpo humano, como cor da pele, formato dos olhos e as curvas que o cabelo faz ou deixa de fazer. Existe visão mais subjetiva?


Na Alemanha nazista, bastava ter a pele morena para o cidadão ser considerado de uma raça inferior à dos que se proclamavam arianos. Nos Estados Unidos, são classificadas como negras pessoas que no Brasil consideramos brancas; lá, os mineiros de Governador Valadares são rotulados de hispânicos. Conheci um cientista português que se orgulhava de descender diretamente dos godos!

Há cerca de cem mil anos, seres humanos de anatomia semelhante à da mulher e à do homem moderno migraram da África, berço de nossa espécie, para os quatro cantos do mundo. Tais ondas migratórias criaram forte pressão seletiva sobre nossos ancestrais. Não é difícil imaginar as agruras de uma família habituada ao sol da savana etíope, obrigada a adaptar-se à escuridão do inverno russo; ou as dificuldades de adaptação de pessoas acostumadas a dietas vegetarianas ao migrar para regiões congeladas.

Apesar de primatas aventureiros, éramos muito mais apegados à terra natal nessa época em que as viagens precisavam ser feitas a pé; a maioria de nossos antepassados passava a existência no raio de alguns quilômetros ao redor da aldeia natal. Como descendemos de um pequeno grupo de hominídeos africanos e o isolamento favorece o acúmulo de semelhanças genéticas, traços externos como a cor da pele, dos olhos e dos cabelos tornou-se característicos de determinadas populações.

Mas seria possível estabelecer critérios genéticos mais objetivos para definir o que chamamos de raça? Em outras palavras: além dessa meia dúzia de aspectos identificáveis externamente, o que diferenciaria um negro de um branco ou de um asiático?

Para determinar o grau de parentesco entre dois indivíduos, os geneticistas modernos fazem comparações entre certos genes contidos no DNA de cada um. Lembrando que os genes nada mais são do que pequenos fragmentos da molécula de DNA, a tecnologia atual permite que semelhanças e disparidades porventura existentes entre dois genes sejam detectadas com precisão.

Tecnicamente, essas diferenças recebem o nome de polimorfismos. É na análise desses polimorfismos que se baseia o teste de DNA para exclusão de paternidade, por exemplo.

Na Universidade de Stanford, Noah Rosemberg e Jonathan Pritchard testaram 375 polimorfismos genéticos em 52 grupos de habitantes da Ásia, África, Europa e das Américas. Através da comparação, conseguiram dividi-los em cinco grupos étnicos cujos ancestrais estiveram isolados por barreiras geográficas, como desertos extensos, montanhas intransponíveis ou oceanos: os africanos da região abaixo do deserto do Saara, os asiáticos do leste, os europeus e asiáticos que vivem a oeste dos Himalaias, os habitantes da Nova Guiné e Melanésia e os indígenas das Américas.

No entanto, quando os autores tentaram atribuir identidade genética aos habitantes do sul da Índia, verificaram que seus traços eram comuns a europeus e a asiáticos, observação consistente com a influência exercida por esses povos naquela área do país.

A conclusão é que só é possível identificar grupos de indivíduos com semelhanças genéticas ligadas a suas origens geográficas quando descendem de populações isoladas por barreiras que impediram a miscigenação.

Mas o conceito popular de raça está distante da complexidade das análises de polimorfismos genéticos: para o povo, raça é questão de cor da pele, tipo de cabelo e traços fisionômicos.

Nada mais primário! Essas características sofreram forte influência do processo de seleção natural que, no decorrer da evolução de nossa espécie, eliminou os menos aptos. Pessoas com mesma cor de pele podem apresentar profundas divergências genéticas, como é o caso de um negro brasileiro comparado com um aborígene australiano ou com um árabe de pele escura.

Ao contrário, indivíduos semelhantes geneticamente, quando submetidos a forças seletivas distintas, podem adquirir aparências diversas. Nos transplantes de órgãos, ninguém é louco de escolher um doador apenas por ser fisicamente parecido ou por ter cabelo crespo como o do receptor.

Excluídos os gêmeos univitelinos, entre os seis bilhões de seres humanos não existem dois indivíduos geneticamente idênticos. Dos trinta mil genes que formam nosso genoma, os responsáveis pela cor da pele e pelo formato do rosto não passam de algumas dezenas.

Como as combinações de genes maternos e paternos admitem infinitas alternativas, teoricamente pode haver mais identidade genética entre dois estranhos do que entre primos consangüíneos; entre um negro brasileiro e um branco argentino, do que entre dois negros sul-africanos ou dois brancos noruegueses.

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