Neste mês está sendo realizada a Copa do Mundo de Futebol, na África do Sul. Até chegar ao estágio final, o país-sede viveu seis anos de obras, e o governo e os organizadores do evento sofreram com as críticas em relação à alta quantia de dinheiro investido. A África do Sul construiu estádios com recursos que poderiam ter sido aplicados em educação e saúde, por exemplo. Algo parecido pode acontecer no Brasil, já que receberemos a Copa de 2014.
De um lado, empresários e políticos defendem que o evento trará melhorias ao Brasil. O Mundial de Futebol envolve não só estádios, mas infraestrutura turística, de transporte, atrai investimentos e movimenta a economia da região. De outro lado, jornalistas criticam o alto preço das obras em estádios (alguns serão construídos com recurso público), a politicagem na escolha das sedes, isenção de impostos para a FIFA e os bastidores das licitações.
Na Copa de 2006, realizada na Alemanha, os estádios foram construídos pelos próprios times de futebol, em parceria com empresas privadas. O país teve retorno financeiro e social com o investimento feito na infraestrutura. Estima-se um lucro de 20 milhões de euros. No Pan-Americano do Rio de Janeiro, em 2007, várias coisas ficaram só na promessa: despoluição da Baía de Guanabara; ampliação do metrô; aproveitamento das instalações após o Pan.
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