Embora o nome "Páscoa" semanticamente derive do
termo “Pessach” (do hebraico ‘passagem’), a festa cristã da Páscoa está muito
longe do Pessach descrito na Bíblia.
Apenas para facilitar a identificação, chamaremos de “Páscoa romana” a
festa cristã, e manteremos o nome “Pessach” para o festival bíblico. O objetivo
deste artigo é verificar se a “Páscoa” cristã é uma festa aprovada pelo Eterno
Deus das Escrituras/Bíblia.
1 – ORIGEM DA PÁSCOA ROMANA
Sabemos que atualmente a “Páscoa romana” sofre alterações a cada
ano. Tal fenômeno é explicado assim, em Schaff-Herzog Ency. O conhecimento
religioso, Vol. 2, p. 682:
“A presente variação de tempo foi estabelecida pelo
Romanismo primitivo misturado com um festival pagão muito antigo da primavera
para a deusa da primavera. Esta data foi fixada no domingo imediatamente após o
14º dia da lua pascal que aconteceu sobre ou primeiramente após o equinócio
vernal.”
No Concílio de Nicéia, mais uma vez vemos Roma adulterando
as datas das Festas do Eterno Deus de Israel, para se distanciarem dos judeus,
e coincidirem com os cultos aos deuses venerados pelo rei Constantino e sua
turma.
2 – A “DEUSA” DA PRIMAVERA
A Babilônia "rainha dos céus," Semeramis, esposa
de Nimrod, é a precursora de uma série de “divindades” de diferentes culturas:
Astarte e da Vênus dos gregos, Juno do latin, Ashtoreth dos Sidonianos, Ishtar
dos Babilônios, e de Eostre, deusa da primavera, dos primitivos Anglo-Saxões.
Os druidas possuíam festivais religiosos em sua honra e ao deus-sol em Abril,
chamando de a “Easter Monath”. É desta expressão que vem a palavra “Pascoa”,
que vergonhosamente foi colocada como tradução de “Pessach” em algumas
traduções populares da Bíblia para o Inglês chama-se ‘Easter’ (como a King
James, por exemplo).
A deusa Ishtar, ou Eostre, foi adorada como sendo a deusa do
amor e da fertilidade, e como a vida da natureza. Na mitologia babilônica esta
" rainha dos céus " foi adorada como a deusa do impulso sexual. Na
Enciclopédia Hastings de Ética Religiosa, p. 117, nós lemos sobre essas "
antigas páscoas":
“Um banquete de primavera com celebração, festa. Estas
ocasiões eram marcadas com uma grande liberação sexual.” Esta é a maligna
adoração fálica à qual o Eterno Deus de Israel
se refere em Isaias 57:5-8 e Ezequiel 16:17. Os " bosques"
mencionados como os "lugares altos" onde Israel freqüentemente se
prostituia em idolatria (Salmos 106:28-39) eram as imagens e os lugares onde
aconteciam esses festivais para a "rainha dos céus”. A palavra "
bosques," encontrada quarenta vezes na versão King James em inglês vem da
palavra hebraica “asherah” e é associada sempre com a adoração de Astarote,
aliás Ishtar, Eostre, Easter, a deusa da primavera.
3 – ORIGEM DA “QUARESMA”
A chamada "quaresma” é uma prática de origem puramente
babilônica. No inglês, esta época é chamada de “Lent Season”, e vem da palavra
saxônica "Lenct", significando "primavera. " As religiões
pagãs primitivas do México também comemoram quarenta dias em abril. A origem
desta comemoração está nos quarenta dias no equinócio vernal em Abril,
celebrados pelos adoradores do demônio do Curdistão, em honra ao deus-sol. Esta
prática foi trazida da Babilônia em 2000 AC. Sua origem está no “lamento por”
Tamuz. O deus-pagão Tamuz era supostamente a reencarnação do marido de
Ishtar/Semíramis, chamado Nimrode. Na primavera, celebrava-se o renascimento
dos mortos. Era um tempo de lamentação seguido por um dia de alegria. O Eterno
Deus condenou Israel por tomar parte nessa celebração como vemos em Ezequiel.
8:13-14: Ele me disse, " Ainda tornarás
a ver maiores abominações, que estes fazem. " Então trouxe-me à porta da
casa do SENHOR que estava para o norte, e estavam ali mulheres sentadas
chorando a Tamuz.
4 - COSTUMES MODERNOS DE PÁSCOA
Uma boa pergunta: que conexão tem colombas pascais, ovos,
coelhos e roupas novas com a ressurreição de Yeshua HaMashiach/Jesus o Messias?
Obviamente que a resposta é: Absolutamente nada! A origem moderna da
"Colomba pascal", um bolo feito em forma de cruz, é suficientemente
explicada em Jer. 7:18; 44:17-19:
“As crianças recolhem a madeira e os pais acendem o fogo e
as mulheres preparão sua massa de pão, para fazer bolos à rainha dos céus e
para derramar as oferendas de bebida a outros deuses, isto eles fazem para
provocar Minha ira, diz o SENHOR”
A ira de DEUS está certamente sendo provocada quando os que
se dizem seus seguidores praticam costumes pagãos em relação à ressurreição de
Seu filho amado Jesus Cristo.
4.1 – OVOS DE CHOCOLATE
O costume de dar ovos em Abril provavelmente vem da teologia
e dos costumes encontrados entre os egípcios, persas, gauleses, gregos e
romanos, entre os quais o ovo era um símbolo do universo — o trabalho do ser
supremo. Tingir os ovos pode ser proveniente dos Chineses. Os ovos eram o
símbolo sacrificial dos druidas. Roma, mais uma vez fazendo adições à Palavra
do Eterno, consagrou o ovo como sendo o símbolo da ressurreição do Messias. O
papa Paulo V ensinou os povos a orar a seguinte abominável “oração” na “Páscoa
romana”: “Abençoa Senhor, nós te pedimos, a criatura deste ovo, que possa se
transformar em sustento completo aos teus servos, que comem em memória do nosso
Senhor Jesus Cristo.”
Os antigos babilônios acreditavam que um ovo caiu do céu no
rio de Eufrates e os peixes o rolaram à costa onde as pombas o fizeram chocar e
de onde saiu "a rainha dos céus", Ishtar. Desta forma, o ovo
transformou-se num símbolo de Ishtar, deusa muito adorada pelos antigos, e é
usado hoje por cristãos que a chamam ‘ a mãe de Deus’, enganados e
iludidos pensam que estão celebrando uma
festa santa! Não é à toa que as Escrituras dizem que Satanás se transforma até
em anjo de luz quando se trata de tentar enganar as pessoas!
5 – O COELHO
A moda do coelho na Páscoa pode ter sua origem num paganismo
antigo originário da região onde hoje fica a Alemanha. Às crianças eram dito
que se fossem boas, um coelho branco colocaria dentro de suas casas enquanto
elas estivessem dormindo, e em segredo, o maior número de lindos ovos
coloridos, em cantos ímpares da casa. Assim, aparentemente teve inicio a
inocente "caça aos ovos de Páscoa" das crianças. O coelho, para os
antigos, era um símbolo da lua (a ligação entre o sol Venus ou Ishtar), ele que
é um animal noturno. A lebre é o único coelho que nasce com seus olhos abertos.
A palavra egipcia para lebre é "un", que significa " abrir
". Assim a lebre foi associada com a abertura de uma estação nova, a
primavera, em Abril, no equinócio vernal. As lebres e os ovos eram também
usados como simbolismo no Egito na abertura de seu ano novo, em que os ovos
eram quebrados cerimonialmente.
6 – MISSA DO GALO
Por fim, e os serviços religiosos ao nascer do sol na
“Páscoa romana”? Ser condenação divina ? á que Deus aprova? Vejamos o que diz a
Bíblia. Quando Israel desejou fazer "serviços ao nascer do sol", o
Eterno Deus expressou Sua desaprovação em Ezequiel. 8:15-18:
" Ainda tornarás a ver maiores abominações, que
estas que fazem. ". E levou-me para
o átrio interior da casa de DEUS, e eis que estavam à entrada do Templo de
DEUS, entre o pórtico e o altar, cerca de vinte e cinco homens, de costas para
o Templo de DEUS, e com os rostos para o oriente; e eles, virados para o
oriente adoravam o sol...... ainda que me gritem aos ouvidos com grande voz,
contudo não os ouvirei.”
Lendo isto na Bíblia e sabendo que o deus-sol, Ba’al, ou
Tamuz, o " marido-filho " de Semíramis (Ishtar) e o seu culto
idólatra estão por trás do princípio da adoração a praticamente todos os deuses
pagãos, o seguidor sincero de DEUS não pode tomar nenhuma parte em rituais de
“Páscoa” feitos por um mundo que rejeita o Messias/Jesus, pois o Eterno Deus
nos proibiu de misturarmos sagrado com profano, e sabemos sem sombra de dúvida
da origem pagã desses costumes:
"não tenha comunhão alguma com os trabalhos infrutíferos
da escuridão, mas antes reprove-os . " (Ef. 5:11). A Bíblia nos lembra:
"Não seguirás uma multidão para fazeres o mal;"
(Êxodo 23:2). E o próprio Jesus disse: "porque o que entre os homens é
elevado, perante Deus é abominação" (Lucas 16:15). Lembremo-nos das
palavras de Paulo, de que não devemos misturar o que é pagão às coisas de Deus:
"Não vos prendais a um jugo desigual com os incrédulos; pois que sociedade
tem a justiça com a injustiça? ou que comunhão tem a luz com as trevas? Que
harmonia há entre o Messias e Belial/demonio? ou que parte tem o crente com o
incrédulo? E que consenso tem o santuário de Deus com demônios? Pois nós somos
santuário do Deus vivo, como Deus disse: Neles habitarei, e entre eles andarei;
e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo." (2 Coríntios 6:14-16)
E ainda : "E não vos conformeis a este mundo, mas
transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja
a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus." (Romanos 12:2)
Ed Stevens e James Trimm
www casaisrael.com
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