10 Dicas para ser amável
1. Sorria Sempre e trate bem os outros.
2. Trate as pessoas com educação.
3. Não fale mal do próximo.
4. Trate as pessoas com humildade.
5. Trate os outros com Educação e respeito.
6. Respeite os mais velhos e mais necessitados.
7. Se estiver estressado não nos desconte outros...
8. Se machucaram alguém com palavras peça desculpas.
9. Não faça comentários negativos sobre ninguém.
10. Se puder ajude o seu próximo, até palavras de ânimo em momentos difíceis ajuda muito.
O Pote Rachado
Um carregador de água na Índia levava dois potes grandes, ambos pendurados em cada ponta de uma vara a qual ele carregava atravessado em seu pescoço.
Um dos potes tinha uma rachadura. Enquanto o outro era perfeito e sempre chegava cheio de água no fim da longa jornada entre o poço e a casa do chefe, o outro chegava apenas com.
A metade da água.
Foi assim por dois anos, diariamente: o carregador entregando um pote e meio de água na casa do chefe.
Claro que o pote estava orgulhoso de suas realizações.
Porém, o pote rachado estava envergonhado de sua imperfeição e sentindo-se miserável por ser capaz de realizar apenas metade do que ele havia designado a fazer.
Após perceber que por dois anos havia sido uma falha amarga, o pote falou para o homem, um dia a beira do poço:
Estou envergonhado e quero pedir-lhe desculpas.
Por quê?
Perguntou o homem
- De que você esta envergonhado?
Nestes dois anos eu fui capaz de entregar apenas a metade de minha carga, porque essa rachadura no meu lado faz com que a água vaze por todo o caminho da casa de seu senhor.
Por causa do meu defeito, você tem que fazer todo esse trabalho e não ganha o salário completo dos seus esforços. Disse o pote.
O homem ficou triste pela situação do velho pote, e com compaixão, falou: quando retornarmos para a casa do meu senhor, quero que percebas as flores ao longo do caminho.
De fato, à medida que eles subiam à montanha, o velho pote rachado notou as flores selvagens ao longo do caminho, e isto lhe deu certo ânimo.
Mas ao final da estrada, o pote rachado ainda se sentia mal porque tinha a metade e de novo, pediu desculpas ao homem por sua falha. Disse, então, o homem ao pote:
Você notou que pelo caminho só havia flores do seu lado?
Eu, ao conhecer o seu defeito, tirei vantagem dele e lancei sementes de flores no seu caminho. E cada dia, enquanto voltávamos do poço, você as regava.
Por dois anos eu pude colher flores para ornamentar a mesa do meu senhor. Sem você ser do jeito que é ele não poderia ter esta beleza para dar graça a sua casa.
"Cada um de nós temos os nossos "defeitos", todos nós somos potes rachados". Porém se permitirmos pode usar estes nossos defeitos para embelezar as nossas vidas.
Nunca devemos ter medo dos nossos defeitos.
Se os reconhecermos, eles poderão causar beleza.
Das nossas fraquezas podemos tirar forças.
Lembre-se sempre:
NUNCA TE JULGUES INÚTIL, DEUS TE FEZ SEM CÓPIA...
Indiferença
Quando saías esta manhã de tua casa levando pela mão o teu filhinho, fiquei admirando os seus sapatos novos, o seu lindo capote de lã, a sua pasta de couro cheia de livros e a farta.
Merenda que ele levava para o colégio.
Tu me olhaste com desprezo e seguraste o braço do teu filho, com receio que ele me tocasse.
Pensaste, por acaso, no meu infortúnio, no meu abandono, nos meus pés descalços e na minha roupa toda rasgada?
Será que eu poderia contagiar teu filho?
É claro que te esqueceste imediatamente do incidente; subiste no teu automóvel e te perdeste no tráfego louco da cidade, como se perdem sempre todos os meus sonhos.
Ali, só e abandonado dei asas à minha imaginação e fiquei pensando: que diferença existe entre mim e aquele garoto?
Temos mais ou menos a mesma idade, nascemos na mesma pátria; enquanto ele joga futebol com bolas coloridas, eu chuto pedras; ele dorme agasalhado em sua cama macia, e eu me.
Deito no chão sobre jornais velhos; ele tem comida gostosa e variada, e eu tenho que catar algo nas latas de lixo; ele vai ao colégio para aprender a ler e escrever, enquanto eu vivo na.
rua aprendendo a roubar e a me defender.
São essas, por acaso, as nossas diferenças?
Será que a culpa é minha?
Será que sou culpado de ter nascido, sorrir sem saber quem é meu pai e tendo por mãe uma mulher sofrida e ignorante?
Não fui eu que decidi não ir à escola e também não é minha culpa não ter casa para morar e nem comida para me alimentar.
Alguém resolveu assim e eu nem sei quem foi!
Não posso culpar ninguém porque a minha ignorância nem isso permite.
Não posso sair desta situação sozinha, porque sou incapaz de fazê-lo sem uma generosa ajuda.
Então, como nada é feito cada vez se acentua mais a diferença entre mim e o menino que levavas pela mão.
No futuro ele será como tu.
Um homem de bem e de conceito respeitado pela sociedade.
E eu? Serei um reles vagabundo que se torna ladrão e caminha em direção ao cárcere.
E até possível que, dentro de alguns anos, o menino e eu voltemos a nos encontrar.
Ele como Juiz de Direito, e eu como réu delinqüente, ele para purificar a sociedade de tipos como eu, e eu para cumprir o meu desgraçado destino; ele para julgar os meus atos, e eu para.
Padecê-los.
Como posso ser condenado ao cárcere, quando jamais tive uma escola para frequentar?
E quando fiz as coisas à minha maneira chega o peso da lei e a força da justiça para me aniquilar?
Será que tudo isso é justo?
Amigo, não peço a tua mão, pois ela é do teu filho; nem a roupa, nem a cama, nem o livro e nem a comida que só a ele pertencem.
Somente te peço que quando me encontrares na rua, sujo, esfarrapado e abandonado, grave a minha imagem em tua mente e, se sobrar um minuto na tua atribulada vida diária, meditas.
Amigo..., meditas... Como podes me salvar?
Sem indiferença, com certeza, poderemos fazer alguma coisa!
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