O Outono é a Natureza a envelhecer. Diz-se que uma pessoa está no "outono da vida" quando a sua idade se aproxima da velhice.
Os dias ficam mais curtos e mais frios; anoitece mais cedo. Já são poucos os dias quentes como no Verão mas o Sol tem um brilho especial: é o sol dourado do Outono.
As folhas de muitas árvores, arbustos e outras plantas começam a pintar-se de muitas cores: amarelo, castanho e vermelho. Todas vão cair ao longo dos meses de Setembro, Outubro, Novembro e Dezembro e cobrir o chão dos parques e das ruas, formando tapetes fofos.
Na floresta e no céu, os animais andam aflitos com os caçadores, que lhes apontam as armas e disparam, sem se preocuparem com o facto de muitas espécies estarem em vias de extinção, isto é, já quase terem desaparecido.
Nos bosques aparecem muitos cogumelos, mas cuidado, pois nem todos são comestíveis: há alguns que são venenosos.
O Outono é também a época das castanhas e, por isso, em todas as escolas há um magusto no dia 11 de Novembro, dia de S. Martinho: assam-se as castanhas numa fogueira e comem-se quentinhas e assadinhas.
É também a época da apanha das uvas. A esse trabalho dá-se o nome de vindimas e é feito em quase em todas as aldeias de Portugal.
Folhas amarelas, vermelhas e castanhas no chão. Elas caem das árvores e flutuam no ar, proclamando o final de uma vida. O vento leva-as com delicadeza até seu encontro final com os relvados fofos dos jardins ou com o asfalto duro da rua.
As mornas brisas do Outono vão brincar com as folhas moribundas e transformar a tristeza em alegria. As folhas de Outono cambalhoteiam e esvoaçam, girando em círculos, num último adeus à sua mãe árvore que lhes deu a vida na Primavera. Na sua breve existência, vestiram de verde as árvores dos jardins, dos pomares e dos bosques; deram sombra aos passarinhos e aos humanos. Agora, ao cair, elas fertilizarão os solos como adubo orgânico, num ciclo de vida e de morte que se repete todos os anos.
As mornas brisas do Outono vão brincar com as folhas moribundas e transformar a tristeza em alegria. As folhas de Outono cambalhoteiam e esvoaçam, girando em círculos, num último adeus à sua mãe árvore que lhes deu a vida na Primavera. Na sua breve existência, vestiram de verde as árvores dos jardins, dos pomares e dos bosques; deram sombra aos passarinhos e aos humanos. Agora, ao cair, elas fertilizarão os solos como adubo orgânico, num ciclo de vida e de morte que se repete todos os anos.
Dizem que a Primavera é a época do amor. Pode ser que sim... Os campos estão floridos, os pássaros chilreiam, mas... o Outono é especial. Existe algo de mais belo que um pôr-do-sol de Outono, quando os raios vermelhos, rosa, roxo e azul pincelam o horizonte, rivalizando com todos os grandes pintores?!
Passeio num bosque. Debaixo dos meus pés, as folhas estalam, provocando a fuga de pequenos animais que por ali saltitam. Olho em redor e fascino-me com os tons castanhos e dourados das folhas suspensas das árvores. Nos ramos, os esquilos mordiscam a sua refeição e uma coruja olha-me com os seus grandes olhos. Olho para o céu, em faixas de azul que as nuvens cinzentas deixam a descoberto, bandos de andorinhas voam à procura de terras mais quentes.
Ao longe oiço um ruído.
Aproximo-me: um riacho de águas transparentes saltita de pedra em pedra e os peixes prateados querem partilhar o meu deslumbramento...
Num bosque, no Outono, encontramos a paz, a harmonia, uma natureza embalada pelos primeiros ventos, pela primeira chuva miudinha que nos convida à meditação, ao reencontro, à amizade, ao amor ...
Neuza Neto
A minha casinha de Outono
Imagina que vivias numa casinha rodeada de árvores vestidas de folhas com todas as tonalidades de Outono. Na tua história, inclui os teus amigos/as, uma árvore, umas folhinhas com quem travaste amizade e um animal selvagem que deixou de te recear. (Sugiro-te um ouriço-cacheiro, que é um dos meus animais preferidos. Por favor, não digas que o puseste numa gaiola ou algo parecido).
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